segunda-feira, 21 de março de 2011

Congresso PP - II

Paulo Portas sempre necessitou de ter um inimigo, alguém que pudesse atacar constantemente. Foi Guterres, foi Sócrates e, agora, resultado da recusa do PSD em partir coligado para eleições, é Passos Coelho.
Sintoma disso foi o constante ataque de Portas e dos seus meninos ao PSD e, mesmo quando não o faziam, vinha Portas dizer que "aquilo" era para o PSD. Veja-se o caso de Pires de Lima.
Até parecia que o congresso era do PSD e não do PP, dado as constantes chamadas ao partido laranja.
Todo esse teatro resultou numa coisa: Paulo Portas quer ir para o Governo, seja coligado com PSD ou PS.
"Temos uma vocação centrista, de falar com tudo e com todos, tendo a autonomia de a cada circunstância fazer os entendimentos que são os melhores para o país", disse Nobre Guedes, o homem que voltou para abraçar Portas, concluindo: "A partir das próximas eleições têm que haver entendimentos entre os 3 principais partidos, porque não se podem repetir governos minoritários. Sem ter nisso complexos de qualquer tipo".

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