sexta-feira, 28 de maio de 2010

Finalmente, desculpabilizado pela necessidade grega, o governo vai apresentar um orçamento rectificativo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Zapatero, o melhor amigo de Sócrates, disse ontem que o governo espanhol irá rever o projecto de alta velocidade, excepto a linha Madrid-Valência, que se manterá.
Se assim é, nós vamos ter uma ligação Posseirão-Elvas. É bom para as pessoas de Poceirão poderem ir almoçar ao El-Cristo e trazerem uns garrafões de gasolina espanhola na sua bagagem!

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Segundo o próprio, José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal, continua a ser bestial; todo o mundo é que é uma besta!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Parabéns ao Youtube!!
São 5 anos em que a televisão deixa de ter grande importância, ou tem a importância que cada um lhe quer dar porque, durante estes 5 anos, a televisão fomos nós.
Vemos e ouvimos o que queremos, à hora que queremos, fazemos o nosso próprio broadcast. Gostamos? Repetimos vezes sem conta. Não gostamos? Faz-se uma nova pesquisa.
Colocam-se vídeos, imagens, montagens, comentam-se os vídeos dos outros, partilha-se com amigos, com desconhecidos. Somos portugueses, alemães, chineses, americanos, indianos, somos tudo.Tudo em qualquer lado: em casa, no trabalho, no pda.
Há quem lhe chame web 2.0, eu chamo liberdade!

Depois de três anos consecutivos de prejuízos, a General Motors regressou aos lucros. Finalmente!!!
De acordo com a informação divulgada pela GM, a empresa obteve 865 milhões de dólares de lucro durante os primeiros três meses do ano.
É uma óptima notícia que me leva a uma questão óbvia: será que foram os nossos espectaculares Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças que explicaram aos senhores da GM como se acelerava para fora da crise?!
É que se os ouvirmos bem, eles fazem tudo direito, sempre fizeram tudo direito... mas são uns incompreendidos!

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Infelizmente, vivemos uma situação sócio-económica bastante grave, única para grande parte das pessoas porque, ao contrário de outras crises, nesta não há espaço de manobra, não há o forro da conta-bancária, não há um quintal de subsistência.

Vivemos numa época de grande dificuldade e uma coisa que me custa imenso é ouvir pessoas dizerem, jocosamente, que se vive bem porque ainda se vai ao café, há filas no trânsito, etc. etc..

Vamos ter todos que contribuir para a retirada da crise mas até parece que estamos nela devido a pequenos luxos a que nos fomos habituando e que agora os querem retirar ou tributar. Até parece que a crise é devida aos portugueses quererem viver um pouco melhor, não na exuberância, apenas um pouco melhor do que viviam antes de 1986.

Estamos afundados num buraco devido a más políticas, maus investimentos, feitos por governantes que se passeiam como se nada fosse.

Estamos afundados devido a 10 estádios de futebol, a uns submarinos, a um TGV, a uma crise política em torno do BPN criada e subsidiada pelo governo.

Estamos afundados devido a más decisões de uns quantos governantes que, excepção feita a Sousa Franco, por morte, e a Manuela Ferreira Leite, por escrutínio, se passeiam impunemente pelo governo e pelas grandes empresas.

Estamos afundados e todos temos que ajudar. Eu ajudo, de livre e espontânea vontade ou por obrigação fiscal, ajudo. Ajudo eu e ajuda toda a classe média e baixa, que remédio!

Com todo este esforço, por favor, um pouco de respeito!

Num período como este, não coloquem um bobo a anunciar medidas de austeridade ao país; não coloquem um homem cujo CV não chegaria para ser Secretário de Estado a dizer ao país que há subida do IVA nos produtos de primeira necessidade e que a coca-cola também está lá. Isto é gozar com quem verdadeiramente sofre com a crise.

Comecei o texto dizendo que vivemos uma crise sócio-económica. Económica por razões óbvias, social porque não acredito que a paz se mantenha.

Digo isto com grande mágoa porque penso que os planos de combate à crise, focando essencialmente aumento de impostos e não a redução da despesa, irão provocar uma grande instabilidade social, seguida de uma fricção de classes, de quais poderão surgir problemas graves de segurança.

Não me admiraria nada que houvesse um aumento da pequena criminalidade com pequenos furtos na rua, no comércio, na banca. Não me admiraria nada que grupos organizados tentassem impor a sua lei nos bairros mais degradados dos nossos centros urbanos e seus subúrbios. Não me admiraria nada que houvessem confrontos nos centros das cidades.

Vendo de fora, Portugal está entregue à bicharada, a um eixo S.Bento - Rato que se auto-elogia, que acha que as medidas tomadas em Portugal sempre foram óptimas mas incompreendidas pelos alemães.

Vivemos num período de austeridade e temos um Primeiro Ministro que fala do IVA da coca-cola, numa tirada mal amanhada de humor de quinta classe, chamando os portugueses de burros.

Este foi o país que construímos; espero que ainda vamos a tempo de o salvar.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Passos Coelho até poderia querer... mas Angelo Correia diz não; e diz muito bem.
José Sócrates disse que o Papa é um Homem "culto e afável". Será que o Papa diria a mesma coisa de Sócrates?!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mais uma brilhante análise de José Pacheco Pereira.

sábado, 8 de maio de 2010

Dia após dia, decisão atrás de decisão, recuo, recuo, recuo vêm dar, uma vez mais, razão "à velha", à " do colar de pérolas", à chata que dizia piquenas e médias empresas.
Temos um governo incapaz, que assina um contracto à pressa, sem lógica, que facilmente se percebe que é mais rápido ir de Lisboa a Elvas de carro do que de TGV. Como? Passo a explicar.
Temos um contracto que prevê a ligação ferroviária de TGV de Poceirão a Caia, com paragens em Évora e Elvas.
Pergunta: como é que as pessoas se deslocam até ao Poceirão?! Na sua própria viatura? De autocarro da CP? Noutro comboio que passe na ponte 25 de Abril? Como? O Sr. Ministro não respondeu...
Dado que a ligação Lisboa - Poceirão não está assegurada, pressuponho que um automóvel seja mais rápido que um autocarro ( 42 Km pela ponte Vasco da Gama) ou que um comboio que tenha que fazer um desvio desde a ponte 25 de Abril para nascente ( 75 Km).
Dada a curta distância entre Poceirão e Évora ( 80 Km) e entre Évora e Elvas ( 100 Km), o TGV não consegue ser uma mais valia pois o seu grande trunfo é a velocidade de cruzeiro e, com estas distâncias, dificilmente a atinge.
Volta Manuela, dirão os portugueses.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O que faria o incauto Ricardo Rodrigues se a entrevista não estivesse a ser filmada?!