domingo, 29 de janeiro de 2012

Qual é o cumulo do esquecimento?!

Esquecer 650.000 € no banco!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A sucessão

Começou hoje o congresso da CGTP e que é historicamente marcado pela saída de Carvalho da Silva, detendo o poder dos sindicalistas ortodoxos há 25 anos.
A sucessão em causa não é com Arménio Carlos mas sim outra, bem mais interessante, bem mais poderosa!
A saída de Carvalho da Silva certamente irá provocar mudanças no PCP.
Digo certamente porque no PCP "liberdade" é uma palavra estranha no léxico dos camaradas e, dado isso, nós não sabemos bem o que se passa no interior do partido.
Assim sendo, a saída de Carvalho da Silva irá provocar mexidas no PCP porque quer Carvalho da Silva quer Francisco Lopes estarão ávidos do poder comunista e tudo farão para retirar o Senhor Jerónimo de Sousa ( e digo Senhor com o máximo respeito) do lugar cimeiro do partido e passarem eles a comandar o Partido.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O duche escocês: e se entretanto chegar a crise das “soberanias” em dívida?

" 1. Em Portugal, a agenda política está carregada, mesmo muito carregada, densamente carregada. Entre assuntos graves e episódios triviais, a agenda é farta e está cheia. E na Europa, especialmente nas semanas que ora desatam a correr, o espaço – político, mediático, público – está garantidamente ocupado. A ocupação do espaço é tal que o tempo nem sobra nem sobeja. O tempo não sobra nem sobeja para ler os sinais. E todavia, com a intermitência de certa sorte de pirilampos, eles piscam e cintilam.

2. A Hungria podia ser um tema ou podia até ser o tema. Mas a Hungria fica na Europa Central, entalada entre o fantasma otomano e o destino imperial, habituada a retalhar-se entre eslavos e teutões. Vista da metade ocidental, a Europa Central e de Leste tem a vivacidade andante dos caleidoscópios. O arranjo de fronteiras, a migração de grandes grupos, a disputa do nome das cidades, a transição de cultos nos templos, a mudança de escala do poder político (que pode passar de um grande reino a um pequeno principado) são manobras de rotina. As manobras poderão quiçá ter sido interrompidas pela Guerra Fria... Mas a Guerra Fria, exactamente ao contrário do que sugeriu e propalou Francis Fukuyama, não foi senão o “fim da história”. Finda essa guerra, a história renasceu. E sendo esse o pretenso “modus vivendi” do oriente da Europa, os do Ocidente, embora impressionados e preocupados, encaram-no com relativa normalidade. Daí que a Hungria, com a recente extensão da nacionalidade a cinco milhões de habitantes dos Estados contíguos (em especial da Eslováquia e da Roménia), sendo exemplar, não seja o exemplo.

3. O exemplo, por mais distraídos que estejam – e estão – os seus habitantes e políticos, vem mesmo da costa oeste e de uma reconfiguração, a cada instante mais plausível, dos mapas de auto-determinação. O caso mais conhecido, plasmado num movimento político de efeito progressivo e deslizante, tem sido a Flandres, outrora terra de manufacturas e asilo de sefarditas. Ao lado dele, surge com força, vigor e uma oportunidade quase oportunista o caso italiano da Padânia. A Padânia abrange os velhos territórios do vale do Pó e vai dos confins da mítica Trieste até à Ligúria, do Tirol do Sul ao Piemonte, estendo-se nas versões mais triunfalistas até à Úmbria e à Toscânia. É a Itália que trabalha, regista patentes e paga impostos, habituada a reinos, principados e repúblicas, com pouca vontade de pagar o que toma por desmandos do Mezzogiorno.
Mas, seja como seja, a Bélgica é um artifício de 1830 e a Itália, tal como a Alemanha, uma realidade romântica, natural e supostamente espontânea, dos idos 1860. Tudo edificações recentes, muito recentes. Um rasgão na Bélgica e um patriotismo lombardo ou “trans-lombardo” estarão ainda, e apesar de tudo, no limiar do explicável.

4. Difícil, difícil, até porque muito tentadora, é a Escócia. A Escócia integra constitucionalmente o Reino Unido desde 1707, embora as coroas britânicas estejam unidas desde que os Tudors deram lugar aos Stuarts, em 1603 com James I, que a neo-escolástica de Coimbra e Salamanca (Vitória, Suárez, Molina) sempre conheceu por Tiago I. Apesar dessa estabilidade de quatro séculos, o nacionalismo escocês está agora redivivo. É bem verdade que houve sempre uma nostalgia da bravura escocesa e que, em 1950, o roubo da “scone stone” – a pedra da coroação dos reis escoceses que, desde Eduardo I, jazia na parte inferior da cadeira de entronização dos reis ingleses – fez soar as campainhas de uma militância adormecida. Mas agora é a sério e os escoceses já não se contentam com a “autonomia” e o “parlamento regional” que, no final da década de 1990, lhes concedeu Blair. Agora querem o referendo da independência, feito em 2014, nos 700 anos da batalha de Bannockburn, nas condições e com as regras que ditarem os escoceses e não as do parlamento da união em Westminster. Entre essas regras, estaria o voto dos cidadãos de 16 e 17 anos, mais propensos à independência, e a criação de uma comissão “ad hoc” para regular e fiscalizar o referendo. O que pode culminar numa verdadeira e própria independência ou, muito mais provavelmente, numa “autonomia aberta e progressiva” de carácter federal. A isto se opõe a classe política britânica, de todos os quadrantes, com Cameron à cabeça. O actual primeiro-ministro aceita um referendo, mas feito de imediato, enquanto as sondagens são hostis à secessão, sem hipótese de modalidades intermédias ou “meios termos”: os escoceses têm de decidir, já e de uma vez por todas, se querem ficar ou se querem sair do Reino Unido. Tertium non datur .
A separação da Escócia, que constituiria um precedente de consequências imprevisíveis, provoca e seduz algumas chancelarias europeias. A emergência de um novo país, que seria seguramente europeísta por necessidade e conveniência, alteraria de modo fundamental os equilíbrios geopolíticos do continente. Uma Escócia da dimensão da Dinamarca, financiada pelo que resta do petróleo do Mar do Norte e por fartos fundos de coesão em virtude da sua “pobreza”, seria um enorme cavalo de Tróia ancorado na Grã-Bretanha. Tudo mudaria, mesmo no ibérico sudoeste europeu, praticamente estável também há mais de quatrocentos anos.

5. E é aí que os sinos dobram e ensurdecem os povos da Bética, da Galécia, da Lusitânia. Com uma crise financeira inédita, com um governo centralista em Madrid, com os nacionalismos oleados por décadas de autonomia franca, com os antigos etarras a funcionar em modo político, a Península pode conhecer novos destinos... Nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que reluz é financeiro ou económico.

SIM e NÃO

SIM. Vasco Graça Moura. O país e o CCB merecem-no e precisam dele. Uma escolha que só por sectarismo pode ser confundida com o magma das nomeações por cartão.

NÃO. António José Seguro. Como pode proclamar a regra geral da liberdade de voto dos Deputados do PS e depois deixar censurar o exercício livre da legitimidade para promover a fiscalização da constitucionalidade de leis?"

Paulo Rangel

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os pontos nos ii

Cavaco Silva teve declarações muito infelizes nos últimos dias. Foi triste.
No entanto, há uma exploração exagerada do caso, mostrando que muita gente, muitos sectores, não esqueceram as vitórias de Cavaco no passado e sempre que podem, vêm alfinetar o Presidente.
Vejam a capa de hoje do Diário de Notícias e pensam quantos dos notáveis ouvidos pelo DN diriam algum dia bem de Cavaco Silva.
Porventura Pires de Lima e Gentil Martins. De Jessica Augusto e Manuela Maria não se conhecem as posições políticas. Dos outros dez, é sempre o mesmo!

Finalmente o Irão

Quer se goste ou não das ideias napoleónicas, a Europa como a conhecemos hoje, rege-se com liberdade, igualdade e fraternidade.
Com base nisso, digo FINALMENTE tomaram-se medidas contra o Irão e contra a ameaça nuclear que representa, fruto da mente retorcida do seu líder.
Será que estas medidas chegam?!
Penso que não mas já é um bom começo.
Resta saber se e os líderes vão ter receio do insucesso iraquiano...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A culpa é da crise?!

Faço a pergunta devido à falência da Kodak.
A culpa é da crise?! Não.
Todas as pessoas sabiam que iria ser este o fim da Kodak, excepto a própria Kodak! É um caso paradigmático e que jocosamente se diz " o corno é o último a saber".
Hoje na comunicação social e nas redes sociais imensa gente parece espantada com o que se passou, o que, infelizmente, demonstra o carácter cada vez menos reformador da sociedade portuguesa.
 Quando uma empresa não se preocupa em inovar e em acompanhar as tendências de mercado, entrando na era digital, preponderante para o mundo da fotografia e do vídeo, deixa de fazer qualquer sentido para um público de massas e poder-se-á almejar apenas a um pequeno nicho de mercado fiel à marca.
Quando assim é, quando uma grande empresa vende apenas para um público diminuto, não consegue ter viabilidade financeira.

Foi isto que aconteceu à Kodak!
Este é um dos casos em que a crise nada tem a ver com a falência da empresa, sendo a própria Kodak a única responsável por ela.
Que sirva de exemplo a muitos empresários que, se querem crescer, será necessário evoluir, criar novas tendências, estar um passo à frente da concorrência.

A história diz-nos que a economia se movimenta por ciclos, uns mais positivos do que outros.
2012 vai ser um ano crítico desses ciclos e é a história que nos diz que empresas motivadoras, criativas e inovadoras, capazes de darem o melhor de si nestes momentos são empresas vencedoras.
Esta é uma notícia que me deixa preocupado mas, sobretudo, triste.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Afinal...

Afinal Teixeira dos Santos, ao contrário do que sempre disse o PS, concordou com Ferreira Leite, Cavaco Silva, Campos e Cunha, César das Neves, Medina Carreira, Camilo Lourenço.
Não seu eu que digo, está aqui.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O problema dos Barões do PS

Augusto Santos Silva, no seu Facebook, escreveu:
" Pois tenho de confessar que há uma coisa em que concordo com o Dr. Eduardo Catroga: quando ele lembra que foi nomeado pela primeira vez para o Conselho Geral de Supervisão da EDP em 2006, por convite do ministro Manuel Pinho. Até posso acrescentar já outras nomeações da responsabilidade dos Governos Sócrates, para postos-chave da administração e do setor empresarial público (ou sob forte influência accionista do Estado), nomeações essas que recaíram sobre personalidades insuspeitas, para dizer o menos, de pertencerem à área política socialista. Assim, por exemplo:
1. Para governador do Banco de Portugal, o dr. Carlos Costa, que foi chefe de gabinete do comissário europeu João de Deus Pinheiro.
2. Para presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o dr. Carlos Tavares, ministro do Governo Durão Barroso.
3. Para presidente da Caixa Geral de Depósitos, o dr. Faria de Oliveira, ministro do Governo Cavaco Silva.
4. Para presidente executivo da EDP, o dr. António Mexia, ministro do Governo Santana Lopes.
Porque será que não lembro de nenhuma decisão equivalente, nestes sete meses que já leva em funções, do Governo PSD-CDS?".

Ou seja, o problema dos Barões do PS, ex-ministros, ex-ocupantes de cargos de decisão não é tanto as actuais nomeações feitas para lugares-chave na estratégia económica do país poder ser contestada a nível da meritocracia, podendo ser contestados os salários chorudos; o problema dos Barões do PS é única e exclusivamente não serem eles próprios a serem nomeados como uma qualquer troca de favor, dado anteriores nomeações.
Santos Silva pousou a moca que normalmente o acompanha e foi buscar o pequeno caderno de inquisidor onde tem anotados os favores que prestou.
Ainda bem que é tudo gente séria! 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O problema vem de longe...

... " O que aconteceu nos últimos dois anos ainda está longe de ser esclarecido, desde a história do e-mail roubado ao Público e que comprometeu o Presidente, o modo como a questão foi gerida com grande prejuízo para a campanha de Manuela Ferreira Leite, o aproveitamento que José Sócrates fez dos serviços e algumas iniciativas que tomou no limiar da legalidade, a actuação de personagens ligadas ao poder económico muito dependentes nos seus negócios das informações, nacionais e internacionais e, por fim, o modo como a previsível mudança de poder político começou a mover peças em serviços muito fragilizados quer pelos cortes orçamentais, quer pela ligação dos seus dirigentes ao poder político.
Tudo isto está longe de ser esclarecido e não é matéria póstuma, está bem viva e em curso. Um efeito perverso de ter feito gorar o plano original, de que Jorge da Silva Carvalho era a peça principal, com as fugas de informação que o comprometeram, foi permitir o saneamento de todos os que se lhe opunham nos serviços, moldando assim ainda mais o terreno para um takover político. O resultado de tudo isto é a progressiva destruição dos nossos nascentes e ainda frágeis serviços de informação, ou seja, os portugueses ficam ainda mais inseguros."...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O que têm em comum a história do Pingo Doce e a da Maçonaria?

"Ambas têm sido alvo do populismo nacional, essa doença crónica que se agudiza nos tempos de crise. O populismo é o irmão mais novo do autoritarismo"Miguel Gaspar, in Público

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O pior cego é aquele que não quer ver

Manuela Ferreira Leite disse ontem que se se mantiver o Sistema Nacional de Saúde gratuito, este “vai-se degradar em termos de qualidade de uma forma estrondosa”, não funcionando “nem para ricos, nem para pobres”.
Ou seja, se mantivermos as coisas como estão, dentro de pouco tempo, não haverá SNS para ninguém!
O SNS deverá ser tendencialmente gratuito, sendo gratuito para quem não tiver dinheiro para o pagar e sendo pago, por escalões, para quem tiver possibilidades para isso.
Ou seja, se uma pessoa com 70 anos e com necessidade de fazer hemodiálise tiver dinheiro para pagar o seu tratamento, deverá fazê-lo para que outra que não tenha dinheiro o possa fazer gratuitamente.
Custa-me ver e ouvir tanta gente, da esquerda à direita, como virgens ofendidas, a criticar Ferreira Leite, fazendo que não entenderam o que a Senhora quis dizer.

Combustíveis pela hora da morte


in Henricartoon

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Caça às bruxas

Em vez de obrigarem os Maçons a declararem-se, não seria melhor pensarem quem lucra mais com a privatização da RTP e quem terá interesse em que isso não se passe?!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Eu adoro cozinhar e, segundo dizem, até cozinho bem.
Desde já aviso que ultimamente não tenho utilizado avental na preparação dos manjares, não vá aparecer algum jornalista!

A banda-sonora do momento

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Será o estrebuchar do morto?

Quando tudo parece morto e esquecido, quando já não há esperança na justiça ( mediática), eis que aparece um caso que me faz voltar a ter respeito pelos magistrados e a acreditar no Estado de Direito.

Ainda sobre o Relatório das Secretas

Foi com algum espanto que ouvi a deputada Teresa Leal Coelho referir que existiram interferências nas secretas, não tendo ela meios que levem à prova mas que, em qualquer caso, estes actos levaram a " um abalo na democracia".
O meu espanto não é tanto pelas interferências nas secretas mas mais por pessoas no PSD referirem que estes actos significaram "um abalo na democracia" quando em plena pré-campanha e campanha eleitoral de 2009, muitas destas pessoas riam de expressões como " asfixia democrática" e colaram-se à justificação oficial do Governo aquando as alegadas "escutas a Belém" e o despedimento de Fernando Lima.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Relativamente ao Relatório das Secretas

Eu tenho uma vaga ideia do que é a Maçonaria, mas continuo sem saber o que é a Ongoing.