quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O acordo ortográfico ou a uniformização da língua


Segundo Noronha do Nascimento:

“As comunicações interceptadas, em que incidental e acidentalmente interveio o Primeiro Ministro, não foram levadas ao conhecimento do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (...)A desconsideração destes elementos determina a nulidade das intercepções.”.

Parece que o presidente do STJ amuou por não lhe terem dito nada e, posto isto, anulou as intercepções!!

Só ainda não se sabe é porque é que todos os arguidos e José Sócrates mudaram de telemóvel no mesmo dia...
Homens livres escrevem assim:

"O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço."

Obrigado Mário Crespo.
A Ministra Ana Jorge divulgou que o pico da gripe A já passou. Será que a gripe A, tal como a crise, têm início e fim por decreto governamental?

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Portugal e os estádios ou Portugal e o resto

Não sei porquê mas todos os grandes desastres económicos do país no últimos anos - quer do poder local, regional ou nacional - têm um factor comum: José Sócrates.
Podem dizer que eu embirro com o homem mas, de facto, não se pode levantar uma palha neste país sem que apareça nada ligado ao Primeiro Ministro - actos legais e presumíveis actos ilegais.
Em 1999 o Ministro José Sócrates afirmava que o Euro 2004 catapultava Portugal para a modernidade, para a organização dos grandes eventos desportivos, que tínhamos invariavelmente de ir por ali.
Desde 2005 que o mesmo interveniente diz o mesmo sobre o TGV, aeroporto Ota/ Alcochete, terceira ponte sobre o Tejo, terceira autoestrada Porto-Lisboa, e um sem número de obras públicas de grande envergadura.
Para se realizar o dito Euro, Portugal investiu milhões em estádios e o resultado está à vista: Algarve serve de palco , de dois em dois anos, ao Rally de Portugal; o de Aveiro poderá ser demolido e o de Leiria poderá ser colocado à venda, sendo que a Câmara Municipal de Leiria ( socialista) acha impossível a gestão do estádio continuar como está, ou seja, irá ser vendido com prejuízo para o estado.
Será que o TGV será diferente?! Acho que não... Se querem apostar na ferrovia com Espanha, porquê não apostar numa linha entre o porto de Sines e Badajoz?
Esqueci-me, isso não dá votos e iria estragar as boas relações entre Sócrates e o melhor amigo Zapatero já que Sines entrava em concorrência mais que directa com os portos espanhóis.
Costumo dizer que quando se idealiza ou realiza alguma coisa, e correu mal, é melhor alterar o método. Aqui não!
É tudo gente muito inteligente que falha à primeira; e depois? Faz novamente e falha porque fez igual... Como vai ser a terceira vez? Igual, porque quem idealiza não está errado, os outros é que estão ou então são uns irresponsáveis...
Enquanto isso vamos afundando afundando afundando.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Porque o humor, o bom humor, só tem piada quando açambarca os pormenores. Este foi na mouche e tem tanto de real!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Festival Douro

Sempre considerei o comunista Rui Sá uma pessoa diferente daquilo que o seu partido defende, ainda bem! Tanto o acho diferente e válido que penso que Rui Rio poderia ter dado pastas de vereação a Rui Sá em 2005, a exemplo de 2001.
Hoje a CDU, do Porto e Gaia, apresentaram um projecto de um Festival Douro que contemplaria várias actividades em torno do rio, a exemplo do Air Race da Red Bull.
Espero que quer Rio quer Menezes entendam e se entendam sobre este ponto e dêem aquilo a que o povo chama de " bofetada de luva branca" a todos quanto proporcionaram a ida da corrida dos aviões para Lisboa, Oeiras e respectivas Câmaras Municipais.
Haja dinheiro para realizar um festival deste género e o protagonismo que quiseram retirar ao PSD ( Porto e Gaia) será novamente recuperado.

Época de Natal, época de confraternidades e presentes

No Natal, normalmente, aperece o velho barbudo vestido de vermelho a distribuir presentes. Uns são surpresa para as crianças, enquanto que outros não.
Há presentes que constituem algo para além dos sonhos e há outros, cada vez mais frequentes, que todos os meninos estão à espera de o receber. Casos há até que as crianças que já não acreditam no Pai Natal, vão debaixo da cama dos pais, onde os presentes estão sempre bem escondidinhos, e sabem vários dias antes do Natal aquilo que vão receber.
Ontem durante o jantar natalício do PS, José Sócrates vestiu-se de Pai Natal e, nem para isso tem jeito, coitado! Ofereceu dois abraços mais do que esperados, daqueles presentes que só quem acredita no Pai Natal é que pensa que não iriam existir, a Ricardo Rodrigues e Sérgio Sousa Pinto, os dois novos soldados da bancada socialista.
Ofereceu também um abraço a Francisco Assis que, por ser uma pessoa de bem, daqueles que não precisa de protagonismo de barato, amavelmente recusou.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Quero deixar aqui escrito o meu profundo respeito e admiração por Laura Dekker.
É jovem e tem sonhos, como qualquer pessoa sã. Um tribunal, primeiro, e agora as autoridades policiais holandesas, impediram mais uma vez a sua ideia de fazer uma viagem solitária num veleiro à volta do mundo.
Envolve riscos? Claro que sim, aí está a piada!
É nova para isso? Tem 14 anos , tem " sangue na guelra", tem a idade de muitos velejadores portugueses que se aventuraram por esse mar fora para dar mundos à Europa. Quando não se cometem este tipo de loucuras quando se é jovem, quando é que se o fará?!
A família aprova? Sim!
Gostava de saber a opinião dos tribunais de menores holandeses sobre crianças de 14 anos que entram no mundo da moda, se também retiram a guarda parental em casos desses...
Será que vão conseguir demover a jovem da sua aventura?! Não, ainda bem!

sábado, 19 de dezembro de 2009

A RTP começou o dia a fazer serviço público: entrevista de Marinho Pinto às dez da manhã.
É bom manter as criancinhas a par do status quo!

Cavaco igual e ele próprio


Ontem Cavaco Silva foi igual a ele próprio, altivo, confiante, com pragmatismo qb, pensador, economista e moralizador: há assuntos muito mais importantes para o país que o casamento homossexual.

Foi por isto que mais de 50% dos portugueses o elegeram para Presidente da República.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O casamento da moda

O casamento entre homossexuais é um tema extremamente interessante mas, desde já, escrevo uma declaração de interesses: não tenho nada contra os gays e lésbicas.
Foi hoje aprovado pelo governo, pelo estado, o casamento entre pessoas do mesmo sexo; medida de importância extrema face à crise ( económica, política, de valores) que atravessamos. Com isto vamos encarar 2010 com outros olhos.
Antes de haver estado português, antes até de existir Portugal, já existiam duas coisas: gays e religiões ( não sei porque ordem apareceram e, por isso, coloco por ordem alfabética esperando não ferir susceptibilidades) e uma coisa e outra nunca conviveram bem. Quer fosse a católica, muçulmana, judaica, ortodoxa, hindu, etc..
O casamento, da forma que sempre o conhecemos, é baseado na união de duas pessoas, de sexos distintos, numa cerimónia religiosa.
Se o casamento é um acto religioso, porque razão é que os gays, sempre expulsos das religiões e ordens religiosas, querem casar?!
Um antigo slogan da comunidade homossexual era " Pelo direito à diferença".
Se querem o direito à diferença, porque razão querem casar como todos os outros? Isso é que é ser diferente?!
Não era bem mais fácil o registo civil certificar que duas pessoas vivem juntas e, por causa disso, podem apresentar a declaração do IRS em conjunto?!
Era muito mais simples e o governo poderia, de uma vez por todas, começar a governar.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vampiros, Zeca Afonso

É o red bull air race, o magalhães, os amigos, os primos, os tios, todos num só. És tu Portugal.

No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas á chegada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas

São os mordomos
Do universo todo
Senhores á força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhe franqueia
As portas á chegada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
... e o senhor demitiu-se.
Jorge Lacão veio dizer que se alguma coisa correr mal a culpa é da oposição porque o governo está disposto a negociar.
Em que moldes?! Respeitinho caladinho?!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O tema de hoje do fórum TSF é " Regionalização: sim ou não? O PS volta a erguer a bandeira da criação de regiões administrativas e quer levar a questão a referendo. Esta deve ser uma das prioridades do país?".
Não tenho o hábito de participar nestes fóruns, apenas o fiz uma vez, na SIC Notícias, aquando do cancelamento do Dakar e fi-lo na qualidade de piloto de automóveis.
Como não tenho o hábito de ligar para lá e soltar uma verborreia, vou fazê-lo por aqui.
O PS, desde a sua criação, sempre se preocupou em arranjar empregos da mais variada ordem para os seus amigos que não tinham lugar em cargos de governação. Para isso, no inicio da nossa democracia, foram criadas fundações com o intuito de receber donativos que possibilitariam criar quadros políticos. Informação recolhida em "Contos Proibidos- Memorias de um PS desconhecido" de Rui Mateus.
O problema dá-se quando não há uma renovação desses mesmos ditos quadros e, chega a um momento, em que não há espaço para mais gente.
É necessário empregar mais gente e o aparelho já não tem capacidade. Aí, aproveita-se o espaço público, o espaço do estado e aparecem os famosos Jobs for the Boys.
Também estão esgotados, esgotadíssimos, quer pela ocupação Guterres quer pela ocupação Sócrates.
Ocuparam-se as empresas privadas próximas do governo mas continua a ser necessário controlar mais e mais gente. Prender as mentes e as almas a um ideal e não os deixar escapar usando a técnica do favor e da cunha.
São necessários mais e mais lugares. Onde? Numa administração regional, num patamar intermédio entre o poder local e o legislativo.
Não concordo com a regionalização por achar que somos um país mais pequeno que muitas províncias de alguns países e de termos uma população de aproximadamente metade da de Nova York. E eles governam-se!
Não concordo com a regionalização porque ela só faria sentido se se acabasse com os Governos Civis, houvesse uma redução significativa do número de deputados à Assembleia da República e que o número dos deputados na Assembleia da Republica fosse equatitivamente distribuído pelos distritos portugueses.
Como tenho quase a certeza que não é isso que se propõem o PS fazer aprovar, como tenho quase a certeza absoluta que o pretendido é alimentar mais uns tantos amigos e não dar reais oportunidades políticas às populações e a quem delas emergir pelo seu próprio pé, não posso de todo concordar com a regionalização.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O cerco aperta

António Vitorino, possivelmente devido à sua posição sebastiânica dentro do PS e pelo facto de ter tempo de antena na RTP, foi a pessoa escolhida para pressionar Cavaco da necessidade de intervenção; leia-se eleições legislativas o mais rápido possível.
A TSF noticia que Portugal é o terceiro país europeu que mais postos de trabalho perdeu.

Será que descobriram isso apenas hoje?

Manuela Ferreira Leite anda há mais de um ano a alertar para esse facto.
Aqui está o ponto que faltava para os que defendem a despenalização do consumo e tráfego de droga.
Eu não, não é o caso. Defendo a destruição dos campos de cultivo da papoila no Afeganistão ( há lá uma guerra, não há?! podiam aproveitar), China, Vietname a destruição das culturas na Colômbia, novas políticas para o Magrebe e forte penalização para os traficantes.
No entanto, a notícia dá que pensar...

domingo, 13 de dezembro de 2009

José Sócrates revelou mais uma vez ter uma enorme lata ao vir hoje dizer que o governo tenta dialogar, a oposição é que não.
O senhor Primeiro Ministro revela desde 2005 uma arrogância e malcriadez para com os deputados que não há memória na nossa nova e cada vez mais frágil democracia. Esse senhor, parece esquecer que são os deputados que regulam o governo, não sendo apenas meros joguetes ou pro-formas institucionais.
O grande diálogo do Primeiro Ministro com a oposição está bem patente, por exemplo, na intervenção do "respeitinho, esteja caladinho" com Paulo Portas.
Olhando por cima e alargando o campo, poderemos tentar perceber a táctica de Sócrates: o que disse hoje é apenas para mais uma vez pressionar Cavaco a avançar para a dissolução do parlamento.
Pode ser que isso aconteça e aí, com a vitimização que o PM tem feito, o estado do PSD e tendo em conta o nosso povo, o PS é bem capaz de sair reforçado das eleições.
Mesmo que isto aconteça e caso o PS fique reforçado, até à data das hipotéticas eleições legislativas, os ataques vão cair em Cavaco.
Assim sendo, Sócrates não se sente obrigado a apoiar o Presidente da República nas presidenciais, em nome da estabilidade e da cooperação que sempre houve, abrindo a porta do centro a Manuel Alegre e à esquerda radical.

Cimeira de Copenhaga ( agora a verdadeira)

Muito se fala de Copenhaga e do que daí poderá advir para o mundo. As questões ambientais há muito que nos preocupam a todos, especialmente aos europeus.
No entanto, devido à actual conjectura, ao desemprego e ao seu agravamento, não se podem deslocalizar mais fábricas poluidoras - europeias, na sua maioria alemãs e francesas - para países subdesenvolvidos, ao jeito de esconder o lixo debaixo do tapete.
Também por isso Copenhaga é muito importante.
O que eu não entendo, é que apesar do alarido que se criou por Obama estar presente na cimeira, os Estados Unidos e a China, os maiores poluidores mundiais, não são vinculados às normas e tratados que poderão sair de lá.

sábado, 12 de dezembro de 2009

TGV: Tragédia a Grande Velocidade

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Então não é que Lopes da Mota poderá ser suspenso? Não se percebe porquê, nunca existiram pressões sobre ninguém, era tudo inventado por gente do PSD e do CDS na casa de não sei quem e depois aparecia mais outro da judiciária...
O nosso Primeiro Ministro, muito preocupado com a sua imagem, sempre vestiu com bom gosto; pelo menos nos fatos, camisas e gravatas.
Desde a cimeira Ibero Americana para cá, tem aparecido envergando uma gravata cinza claro: será que vai casar?
Uma análise, mais uma, de mais certeiro que há.

No Parlamento Europeu


Não tenho escrito nada nos últimos dias porque me encontrei em Bruxelas em visita ao Parlamento Europeu. Por isso, desde já agradeço à Eurodeputada Regina Bastos o convite que me foi endereçado, coisa que muito me honrou.

Entre mexilhões, umas cervejas e banda-desenhada, pude observar de perto o trabalho dos Nossos eurodeputados. Que injusto que muitas vezes fui, a reboque dos que diziam que os políticos iam tirar férias para Bruxelas e Estrasburgo.

A vida política é dura, entre várias comissões onde o interesse do país é mais forte que a ideologia.

A vida política é dura, desgastante e desmotivante por, muitas vezes, não existir coordenação entre o Governo Português, incluindo os Governos Regionais, e os eurodeputados que tentam fazer o melhor para o nosso país. Caso gritante é o caso da agricultura e das pescas.

A vida política é dura, especialmente quando se ouve o Primeiro Ministro a vangloriar-se de programas como o e-escolas - mais não é que uma directiva europeia, e, por outro lado, a desculpar as políticas erróneas de Jaime Silva com " coisas de Bruxelas".

Vida dura, não só dos eurodeputados mas também dos seus assessores que deixam tudo por cinco anos cheios de responsabilidades, num país distante, frio e onde muito do que ganham é gasto em estadia, viagens, alimentação...

Será que valeria a pena todos estes sacrifícios em nome do bem comum do país? Claro que sim!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

"Não tenha esse comportamento nervoso, é um comportamento impróprio. Eu digo-o aos meus filhos e digo-lhe a si, porte-se com juizinho. Não me interrompa, (...) o seu dever é ouvir."

Mas soa a: Comporta-te. Eu digo aos meus filhos e a toda a gente, portem-se bem ou apanham. Não me interrompas, a tua obrigação é ouvir.
Faz hoje 29 anos que uma tragédia assolou Portugal.
De Janeiro de 1981 até meados de 1985 o PSD esteve entregue à bicharada, aliás, como agora. Um dos grandes responsáveis por isso foi um Homem, um excelente empresário, mas um péssimo político e Primeiro Ministro.
Sim, estou a falar de Pinto Balsemão, o mesmo que há dois dias disse que o partido estava numa morte lenta. Estamos todos.
Balsemão esqueceu-se de como era o partido no tempo dele e ataca o actual partido. Porquê? Pode-se perguntar... Porquê?
Já agora, porquê dar crédito político a um homem afastado da política activa desde 1991? Porquê?
Eu sou novo nestas coisas e, por isso, não sei e, por isso, pergunto.
Do mesmo plano pergunto porque é que não se pergunta a Henrique Neto - outro grande empresário e ex-deputado - o que ele pensa do actual PS? Porquê?
Já agora, e pela escolha de grandes empresários, porque é que não se pergunta a Belmiro de Azevedo o que pensa da actual governação? Porquê?
Pergunte-se e divulgue-se nos jornais.

Os heróis morrem de pé, na batalha, contra tudo e contra todos, atraiçoados pelos amigos








quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O amigo Vara

O amigo, arguido Vara terá a pagar uma caução de 25.000 € ou:

  • 3511,23 Kg de robalo ultra-congelado

ou

  • 1785,71 Kg de robalo fresco de mar

ou

  • 833,33 Kg de robalo grelhado acompanhado com batata e legumes cozidos, salada montanheira e azeitonas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Viva a Exma. Sra. Dra. Manela

Teixeira dos Santos vem finalmente dar a razão a Manuela Ferreira Leite, afirmando que o défice nunca esteve controlado, contrariando a campanha feita pelo Primeiro Ministro e seus seguidores durante meses.
O défice nunca esteve controlado, fomos ficando cada vez pior, mas o governo sempre o negou e caiu na veleidade eleitoralesca de oferecer milhões e milhões em linhas de crédito ás empresas, prometendo obras públicas e anunciar por mais que uma vez que o país não estava em crise.
" O PS combate a crise; os outros combatem o PS" era a frase que se lia nos outdoors. Pois bem, os outros , a oposição, fazia a sua função mas o PS e o Governo, pelos vistos, não fizeram a sua. Sendo assim, a crise e o PS são o mesmo problema e o dito cartaz socialista vem, afinal, dar razão a todos os outros.
Desde o tempo do Eng. Guterres que o País está em crise e poucos fizerem alguma coisa para a combater.
Agora vem a ameaça com o Orçamento Rectificativo: ou aprovam ou o défice sobe para 8.5%.
Quer o Ministro dizer que o défice estava controlado até Setembro e que só depois ficou assim com a quebra das receitas fiscais?!
" Afeganistão não é um novo Vietname", disse Obama. Pois não, no Vietname o clima é mais quente e húmido e, como tal, a festa era muito maior!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Portugal, ao assinar o comunicado da Cimeira Ibero Americana sobre a situação nas Honduras, aceitaria que em 1975 fossem decretadas nulas as eleições já que elas apenas se realizaram devido a um golpe de estado.
Gostava de saber se tivesse ganho o candidato de esquerda, apoiado por Chavez e Lula, se existia este comunicado.