terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Portugal e os estádios ou Portugal e o resto

Não sei porquê mas todos os grandes desastres económicos do país no últimos anos - quer do poder local, regional ou nacional - têm um factor comum: José Sócrates.
Podem dizer que eu embirro com o homem mas, de facto, não se pode levantar uma palha neste país sem que apareça nada ligado ao Primeiro Ministro - actos legais e presumíveis actos ilegais.
Em 1999 o Ministro José Sócrates afirmava que o Euro 2004 catapultava Portugal para a modernidade, para a organização dos grandes eventos desportivos, que tínhamos invariavelmente de ir por ali.
Desde 2005 que o mesmo interveniente diz o mesmo sobre o TGV, aeroporto Ota/ Alcochete, terceira ponte sobre o Tejo, terceira autoestrada Porto-Lisboa, e um sem número de obras públicas de grande envergadura.
Para se realizar o dito Euro, Portugal investiu milhões em estádios e o resultado está à vista: Algarve serve de palco , de dois em dois anos, ao Rally de Portugal; o de Aveiro poderá ser demolido e o de Leiria poderá ser colocado à venda, sendo que a Câmara Municipal de Leiria ( socialista) acha impossível a gestão do estádio continuar como está, ou seja, irá ser vendido com prejuízo para o estado.
Será que o TGV será diferente?! Acho que não... Se querem apostar na ferrovia com Espanha, porquê não apostar numa linha entre o porto de Sines e Badajoz?
Esqueci-me, isso não dá votos e iria estragar as boas relações entre Sócrates e o melhor amigo Zapatero já que Sines entrava em concorrência mais que directa com os portos espanhóis.
Costumo dizer que quando se idealiza ou realiza alguma coisa, e correu mal, é melhor alterar o método. Aqui não!
É tudo gente muito inteligente que falha à primeira; e depois? Faz novamente e falha porque fez igual... Como vai ser a terceira vez? Igual, porque quem idealiza não está errado, os outros é que estão ou então são uns irresponsáveis...
Enquanto isso vamos afundando afundando afundando.

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