quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O casamento da moda

O casamento entre homossexuais é um tema extremamente interessante mas, desde já, escrevo uma declaração de interesses: não tenho nada contra os gays e lésbicas.
Foi hoje aprovado pelo governo, pelo estado, o casamento entre pessoas do mesmo sexo; medida de importância extrema face à crise ( económica, política, de valores) que atravessamos. Com isto vamos encarar 2010 com outros olhos.
Antes de haver estado português, antes até de existir Portugal, já existiam duas coisas: gays e religiões ( não sei porque ordem apareceram e, por isso, coloco por ordem alfabética esperando não ferir susceptibilidades) e uma coisa e outra nunca conviveram bem. Quer fosse a católica, muçulmana, judaica, ortodoxa, hindu, etc..
O casamento, da forma que sempre o conhecemos, é baseado na união de duas pessoas, de sexos distintos, numa cerimónia religiosa.
Se o casamento é um acto religioso, porque razão é que os gays, sempre expulsos das religiões e ordens religiosas, querem casar?!
Um antigo slogan da comunidade homossexual era " Pelo direito à diferença".
Se querem o direito à diferença, porque razão querem casar como todos os outros? Isso é que é ser diferente?!
Não era bem mais fácil o registo civil certificar que duas pessoas vivem juntas e, por causa disso, podem apresentar a declaração do IRS em conjunto?!
Era muito mais simples e o governo poderia, de uma vez por todas, começar a governar.

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