segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sócrates e Carolina Patrocínio


Carolina Patrocínio não é nenhum mulherão, não é uma top model ( embora seja mais bonita " ao vivo" do que na TV, a maior parte das vezes é ao contrário...) mas é bastante interessante, é gira e tal, tem um sorriso bonito e parece ser cativante.

Nos últimos tempos tem andado muito junto a José Sócrates- PM. O que terá atraído Sócrates? Aquela passagem de modelos em bikini? A simpatia? O bronzeado? As curvas?

Não.

" Sou uma pessoa competitiva, odeio perder e prefiro fazer batota a ter de perder..."

Alguém se reviu e achou que seria interessante fazer campanha com um par!

Eça e os Maias


Se por momentos pensasse num livro que me marcou diria automáticamente " Os Maias". Li-o vezes sem conta, quer por obrigação quer por prazer e sempre descobrindo algo de novo, um tique, um expressão, um valor.

Considero-o o meu livro de cabeceira!

Durante as próximas campanhas, que se adivinham " quentes", deixo o concelho para que todos leiam ou releiam " Os Maias", elevando assim o diálogo e contacto. É um livro que nos aproxima como Homens.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sunday at Races

Como sabem, escrevi uma crónica semanal no jornal " A Voz de Azeméis" desde Setembro de 2006 até Dezembro de 2008. Deixei de a escrever, única e só porque o jornal, infelizmente, fechou. Com as dificuldades que se viviam nos últimos tempos, as edições não saíam a tempo e houve " material que se perdeu". A minha última crónica foi a que apresento a seguir, escrita a 4 de Dezembro de 2008.Não chegou a ser publicada mas o que escrevi na altura mantêm-se actual.
O mais crítico eu

"Cabe-nos cada vez mais dinamizar as pessoas para viverem a sua liberdade própria, para executarem o seu trabalho pessoal, para agirem concretamente na abolição das desigualdades. Para isso mais importante que a doutrinação, é levar as pessoas a pensarem, a criticarem, a discernirem" Não me quero comparar a quem escreveu este parágrafo, não posso e, sobretudo, não devo. Não tenho e dificilmente algum dia terei a habilidade política, inteligência, savoir fair que teve este Homem. A única coisa que posso fazer é seguir este parágrafo e continuar a escrever como tenho escrito, não dando notícias pois não sou jornalista mas dando factos, com opinião ou não e que criem curiosidade, capacidade crítica, opção de escolha. O que escrevi sobre a JP Sá Couto e o Santander nas últimas crónicas ou o que disse sobre o Carlos Sousa em 2006 foram escritos sobre a égide do pensamento, crítica, discernimento e, sobretudo, contra-corrente. Não costumo acreditar em tudo o que me dizem e não gosto de verdades absolutas, seja no desporto, política ou religião. Também não gosto de notícias pagas que visam favorecer o que por natureza é ruim. Por tudo isto não posso gostar do actual estado do jornalismo que vive de clientelismo, de cacique político, empresarial e popular. Não posso gostar de verdades absolutas que são ditas por ministros e são reproduzidas sem qualquer espécie de nódoa pelos profissionais dos jornais. Não posso gostar dos julgamentos populares que se fazem em televisões, nunca dando uma visão imparcial da coisa. Não posso gostar de muito do que se passa neste Nosso Portugal. Para isso não existiam jornais, existiam blog´s. Mas atenção, blog´s feitos por pessoas em consciência com o seu eu, não estou a falar em blog´s feitos por jornalistas que são, nada mais que, a sua própria visão da notícia que como jornalista deveria ser o mais imparcial possível. Clear as water! Até sempre Francisco Sá Carneiro, que se cumpra o teu Portugal. No centenário do nascimento do Grande Manoel de Oliveira, deixo uma sugestão: Non, ou a vã glória de mandar. O filme é uma reflexão sobre a História de Portugal, do que propriamente história. É uma forma particular de ver alguns acontecimentos que mais marcaram Portugal, ligando a Batalha de Alcácer Quibir ao 25 de Abril. Na primeira morremos e na segunda morreu o Alferes Cabrita. Como disse João Bénard da Costa, “VÃ é a glória de mandar. É a glória de mandar - essa de que paradoxalmente D. Sebastião se despede em Alcácer Quibir - é a glória que o narrador se propõe e cuja vanidade a cada momento Oliveira sublinha, destroçando a narrativa, através da singularissima "decoupage" de um dos seus filmes mais fragmentados. Só que o narrador é ele também uma personagem fragmentada e os seus três grandes fragmentos (como Viriato, como Ninguém e como Alferes Cabrita) viveram dessa glória e para essa glória até descobrirem, nas chamas, nos destroços e no sangue, como essa glória era igualmente vã”. É necessário pensar, criticar, discernir para se ter uma visão própria da história e a história faz-se desses pensamentos. O Homem, o cineasta o piloto Manoel de Oliveira já lá estão. Resta-nos a nós tentar entrar nela. João Rebelo Martins, 4 de Dezembro de 2008

No mundo da lua


Será que o Ministro da Propaganda leu o programa eleitoral do PSD?


Dr. Santos Silva, aqui está ele:


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

" Agora não me apetece falar"


Até ás europeias, José Sócrates - PM - aparecia todo o santo dia em " acções de governação" que mais não eram que autênticos comícios de política sul-americana ( com duplo, triplo, quadruplo sentido...).

Após as eleições foi uma doencinha ruim que se lhe deu, como se diz aqui nas aldeias. Calado, murcho, não contou mais com a LPM ( ??)...

Até que arranjou um porta-voz socialista à sua imagem e semelhança: mais novo, veste melhor, diz mais inverdades e tem tiques linguísticos fáceis de emitar pelos Gato.

Ano novo, vida nova, porta-voz novo, estratégia antiga.

Parece-me que Sócrates quer adoptar a táctica de Cavaco nas presidenciais e pretende falar apenas sobre o que quer e quando quer ( como sempre mas desta vez a comunicação social está mais atenta porque já cheira a mudança). Esqueceu-se foi de um pormenor ligeiro, pequenino: não é, nunca foi nem nunca chegará a ser Cavaco; este é o seu erro.

Manda o Silveira malhar nos adversários e depois fica caladinho.

Manda alguém cancelar entrevistas.

Manda alguém marcar acções de campanha coincidentes com o anuncio do programa do PSD.

Manda e já não aparece.

Se tivesse feito sempre isto, passava. Assim, parece que está com medo!

Helena Terra ao Mais Alerta


A história das campanhas eleitorais recentes do Partido Socialista é sistematicamente composta por cadernos de encargos de promessas fantásticas mas que logo após as eleições, vão-se, esfumam-se... ou, pior ainda, até se cumprem.

Basta relembrar as campanhas de Guterres ou Sócrates e o que foram os seus governos para nos inteirar-mos dessa realidade.

Tenho por Helena Terra estima pessoal. É uma pessoa extremamente simpática com quem sempre tive conversas interessantíssimas que iam desde as corridas à condição de deputado, a pequenas coisas do dia-a-dia.

( Também a tenho por Pinto Moreira, meu Companheiro do movimento rotário. Aliás, quando foram dados a conhecer os candidatos à CMOA disse sorrindo que era amigo e tinha o telemóvel dos três principais!!)

Pela estima e respeito que tenho pela Helena Terra, não esperava ler o que li no " Mais alerta": era o típico programa de campanha eleitoral do PS, com promessas atrás de promessas que, sabendo impossíveis de cumprir em 4 anos, já fala em 8. Será que os mandatos autárquicos vão passar para 8 anos?

Depois há outro ponto que eu não entendo que é o do controlo da despesa, ponto fundamental da próxima gestão. Como é que se controla a despesa realizando tantas obras? Visão bem diferente tem o Dr. António Costa que diz que não tem obra para controlar a despesa...

O Herminio não necessita de advogado de defesa e não é essa a minha função nem formação.

" Trata-se de “Novos Horizontes”, mas com olhos e protagonistas velhos. Quando à “Força Renovada” que diz representar, apetece-me dizer que só se renova o que existe e os últimos executivos, se há coisa que nunca tiveram, foi força." . Não percebi.

Olhando as listas vemos novos protagonistas, jovens, independentes, pessoas da sociedade civil. O Luís Onofre, a Helena Lestre, eu, tantas outras pessoas que integram as listas para as assembleias. Se assim não fosse, não estaria a abraçar tal projecto.

O Eng. Joaquim Jorge, o Prof. Manuel Alberto, a Dra. Ana Silva, o Helder Simões, o Paulo Alegria, o Joel Vasconcelos, o Sr. Francisco Valente, e muitos muitos outros é que são nomes constantemente apresentados pelo PS e PCP locais.

Quanto à força, todos sabemos que ela existe.

Para terminar, apenas queria referir algo atroz: colar a imagem de ainda não existir um novo estádio apesar de termos tido um Secretário de Estado oliveirense.

Isso não se faz. Isso é atirar areia para os olhos das pessoas porque sabemos que a função de um Secretário de Estado é olhar para o bem comum do país, ou seja, decidir para bem de todos os portugueses e não apenas para os da sua terra. Isso deveria ser a função de um Deputado que é eleito por círculos eleitorias distritais...

Ao fazer isso, sinto muito dizê-lo, está a jogar por baixo.

Ao defender essa ideia, acharia perfeitamente normal que o Ministro do Desporto José Sócrates, ao apresentar a candidatura ao Euro 2004, exigisse 11 estádios. Este último seria o de Castelo Branco ou da Covilhã.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De cartão em cartão até ao partido final


Ao ver a lista do PS à CMOA tive a primeira desilusão da campanha. Não acredito que seja a última mas isto é só política, não é nada pessoal.

Joel Vasconcelos.

Conheci o Joel no 12º ano, chegamos a ser da mesma turma e desde essa altura via nele uma pessoa interessante que, apesar de defender ideais diferentes dos meus, sempre lhe reconheci mérito. Tentou-me " angariar" para a JCP, penso , por na altura, ter ganho um concurso de poesia; fora isso, nada me ligava actividades políticas e muito menos de esquerda. Os partidos sempre gostaram de cativar algo entre o artista e o intelectual, não sendo eu nem uma coisa nem outra.

Perdi-o de vista, do contacto pessoal, reencontrando-o na campanha eleitoral de 2001, como candidato à Assembleia Municipal pela CDU.

Votei nele. Sim, votei nele e não no partido, credo! Votei nele porque acreditava que era uma voz importante no debate político e, como eu gosto de debates, quantas mais forças estiverem representadas, melhor.

Votei nele discordando completamente do seu ideal, do comunismo, do totalitarismo que defendia. Infelizmente não foi eleito. Coisas da democracia.


Perdi-o de vista novamente.

Hoje vi que tinha avançado uma barreira. Mais democrática é certo, mas penso que bastante mais demagógica que a cartilha.

Vemo-nos por aí.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

"O tempo e a memória"


Li com atenção redobrada a crónica do Dr. Soares no DN: tudo bonito, tudo bem arranjado, tudo orquestrado para atacar Ferreira Leite e Cavaco Silva, de uma ponta à outra.

É triste quando uma pessoa no posição do ex Presidente não saiba em que momentos deva falar ou não... Ou até sabe bem de mais.

Sobre o conflito Belém Vs São Bento " Uma boa dezena de jornalistas, da imprensa escrita e falada, tentou contactar-me, várias vezes, percebi bem a intenção, para colher de mim uma frase ou duas - não seria preciso mais - para alimentar o pseudoconflito institucional. Claro que o bom-senso - e alguma experiência que conservo de um passado, cada vez mais longínquo - aconselhou-me a estar calado, a não lançar achas numa fogueira, cujo objectivo ignoro, sobretudo, no momento de crise grave que o País atravessa, tanto mais que não é elegante dirigir críticas aos seus sucessores, além do dever de reserva que a qualidade de membro do Conselho de Estado me impõe.". Se assim o é, porque falou?! Continuava agora no silêncio que teve para com os jornalistas, ou então acharia que esta seria uma tirada de génio, uma manchete, e quis ser ele a transmitir na primeira pessoa; digo eu...

Sobre a Política de Verdade " É uma pessoa séria, decidida, que tem o culto da verdade, que só faz o que deve e não abre concessões para ninguém, sejam amigos ou não. Já o sabíamos. Mas tudo isto é o pressuposto para qualquer político, que tenha princípios éticos e não seja um oportunista. Não precisava, portanto, de o dizer, muito menos tê-lo dito à saciedade.". Pois, isto é como nos troféus monomarca com motores selados: são todos iguais mas há uns mais iguais que outros!

Sobre o programa do PSD " Quanto à definição das políticas que entende dever promover, não se dignou dizer-nos nada de concreto. Um deserto de ideias. Como irão então decidir-se os eleitores nas escolhas a fazer? Não deu qualquer elemento novo. Limitou-se a apresentar a sua personalidade de moralista, como paladina da verdade e pura como uma vestal, em contraste com a do seu principal adversário, José Sócrates, a quem não se impediu de chamar "mentiroso" (sic), um termo pouco próprio num debate democrático entre adversários políticos.". Não sei em que mundo é que o Dr. Soares vive ( ele e mais algumas pessoas do PS e uns jornalistas arregimentados) mas não percebeu ou não quer perceber que Manuela Ferreira Leite está a apresentar o seu programa de governo há mais de um ano, falando das PME´s, das grandes obras públicas versus intervenções locais, do desemprego, etc..

Quanto a chamar " mentiroso" a José Sócrates - PM - não percebo onde está o problema. Será o insulto que o incomoda ou o significado? Insultos é o que o PM está habituado a fazer todos os dias e o significado até lhe fica tão bem como os fatos do Zegna.

Depois fala de economia e do pensamento de Marx ressuscitado. Como não percebo nada de economia ( a não ser umas coisinha básicas que aprendi numa única cadeira na faculdade), e ao contrário do Dr. Soares que também pouco percebe desse assunto, vou ficar calado.

Quanto ao resto ( praia Maria Luísa), é um assunto triste para ser tratado com leviandade.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Fight


Devido ao desporto, à história, posso conItálicosiderar-me um fighter!

Muitas vezes não é vencer que dá gozo mas a forma como se vence. Daí gostar de combates, de luta, de estratégia. Sou benfiquista mas se o Benfica estiver a jogar com o Paços não perco um minuto do meu tempo a olhar para a televisão; no entanto, se o Barcelona estiver a jogar com o Chelsea vejo o jogo com agrado.

A forma como os espanhóis dizimaram milhões na América do Sul não tem piada mas a organização da Armada Invencível contra Blake e a Inglaterra já tem.

Isto deve-se ao meu gosto pela estratégia e isso só acontece em toda a sua plenitude quando os adversários se assemelham. Se forem bons, tanto melhor!

As próximas autárquicas, aqui em Oliveira de Azeméis, têm esse dom: dois candidatos de peso, porventura, os dois melhores do PSD e PS desde que há eleições livres.

Isso é que tem de fantástico esta eleição e vai ser outro aspecto que me dá ganas de poder participar nela activamente. Fazer parte da estratégia que poderá levar á vitória numa eleição difícil, com combate ideológico é muito mais saboroso que ganhar 10-0!

Pum pum, ai o meu pézinho!!!!

José Sócrates - PM - não teve sorte com as declarações de Vital Moreira durante a campanha para as europeias, não teve sorte com as declarações dos ministros na noite das eleições, não teve sorte com as declarações dos ministros após o dia das eleições mas, pior que tudo, a doença caíu sobre ele como a peçonha. Então o Sr. Pinto de Sousa não gosta do insulto? Ele estava a puxar as orelhas a quem? Ao José Sócrates - PM ? Há gente que deve achar os outros estúpidos, só pode...

Mister Tom Waits


Como estou numa de veia artística, depois do filme, vou falar de um músico e cantor que admiro bastante : Tom Waits.

Dizem que é comunista, dizem que gosta muito do seu país, dizem que bebe, dizem que não canta, dizem mil e uma coisas dele. Não quero saber, eu gosto.

É um artista, um verdadeiro génio no que faz.

Tem piada porque acho que José Sócrates - PM- também gosta muito dele e em certos modos penso que o imita, ora vejam:


V


Ontem vi um filme : " V for Vendetta".

Fantástico desde o argumento, à caracterização, passando pela música, actores, fotografia. Eu comprei um pack que está à venda na Fnac e que tem um grafismo excelente e miniaturas dos cartazes e fotos promocionais no interior!

Mas o que mais me impressionou foi a forma doentia como um Chanceler quer controlar tudo e todos através da web, da tv, de " bufos", da colocação dos amigos nos lugares de poder, da invenção de notícias ou da guerra da América - outrora um grande país - em nome de uma dita estabilidade de um reino.

Esqueci-me do filme mas lembro-me de chip´s nas matrículas, cartão único, situacionismo na comunicação social, magalhães, " a crise é na América".

No filme há uma clara referência ao vermelho e negro das forças nazis e fascistas; não foi contra essas forças negras, de suástica no braço que surgiram as três setas? Rasgando as cruz gamada? Foi.

Freedom forever!

O meu pé de laranja

Como disse ainda há pouco, este blog é um blog de trabalho: trabalho político antes, durante e após a campanha autarquica que aí se avizinha. " O meu pé de laranja" poderá remeter para o clássico " O meu pé de laranja lima" de José Mauro de Vasconcellos. Mas não, desenganem-se. Gosto de árvores, grandes ou pequenas e, por isso mesmo, não tinha problema de ter uma laranja lima no meu quintal. " O meu pé de laranja" nasce da necessidade de explicar um pouco a minha participação na lista do Hermínio e da minha ligação " natural" ao PSD. Vou começar pela ligação ao PSD, o resto vem por acréscimo. Desde que me lembro como gente ( terá sido há 24 ou 25 anos atrás, e aí era gente-criança), sempre ouvi falar de política, quer por uma simples discussão quer por me lembrar de cores e sons de campanhas. Lembro-me do slogan " Freitas do Amaral, prá frente Portugal", da viagem para o Algarve, durante as férias, com a bandeira do PSD de fora do carro ( 85? 87?), lembro-me do ramo de flores que entreguei a Maria Cavaco Silva a dizer " sou sobrinho da Branquinha e do Anibal", etc.. Contudo, como é óbvio, só na adolescência é que me despertou o verdadeiro gosto pela política e existem dois pontos marcantes para isso: as comissões de inquérito ao caso Camarate ( na altura amplamente divulgadas pela Inês Serra-Lopes quer na TVI quer em livro) e, ainda anterior a isso, o aparecimento do Contra-Informação; política sem humor só existe na ditadura ( o que é feito do Contra em horário nobre???!!!). Por educação, por tudo fiz e faço, o que li e vi durante essa altura em Portugal e no mundo, até aos dias de hoje, posso afirmar com toda a certeza que sou social democrata. Em Portugal quem melhor representa a social-democracia? O PSD. Dada esta explicação sucinta, é natural a aproximação do PSD a mim. Digo a aproximação do PSD a mim porque não fiz nada para me aproximar dele, a não ser viver. Nunca fui militante nem do PSD nem da JSD e, até à data apenas tive duas ocasiões em que senti vontade de o ser: quando Durão Barrroso ganhou o congresso de Coimbra e agora, após a vitória de Manuela Ferreira Leite sobre o populismo manipulador de Menezes, Lopes e Coelho. Mas nunca cheguei a ser militante. Vivendo, foi assim que fui convidado e decidi participar como candidato à vereação na lista do PSD à CMOA: o mediatismo do desporto automóvel, a consultoria, a vice-presidência e presidência do Rotaract Club de Oliveira de Azeméis, as crónicas em " A Voz de Azeméis" e " Tribuna Press", a campanha de sensibilização para boas práticas ambientais e homenagem aos bombeiros levadas a cabo enquanto piloto, uma conferência em Évora sobre a juventude e o desporto, o lugar que ocupei na Associação de Estudantes da FEUP, a poesia, e muitas outras coisas que se atravessam no nosso caminho a que alguns chamam destino mas eu chamo Viver. " O meu pé de laranja"? Não sou árvore e não necessito de enterrar os meus pés na terra laranja para sobreviver. " O meu pé de laranja" porque são os pés que me ligam à terra e aí necessito de ter equilíbrio para andar. As fundações, ao contrário das árvores ou das casas, estão na cabeça e essas tanto me aproximam da laranja do PSD como poderão voar livremente para outra esfera.

To begin

Foi com gosto e um sorriso de orelha a orelha que aceitei o convite do Hermínio ( Loureiro) e do Jorge ( Freitas ou Oliveira e Silva ou Dr. Jorge, como preferirem) para integrar a lista do PSD á Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Foi com gosto porque sou oliveirense, nascido e criado. Foi com um sorriso de orelha a orelha porque recebi o convite por todo o meu percurso como cidadão e não por pertencer ou ter pertencido a nenhuma jota nem por ser filiado no partido! Agora é hora de trabalho e este blog serve para isso mesmo. Até logo!