quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De cartão em cartão até ao partido final


Ao ver a lista do PS à CMOA tive a primeira desilusão da campanha. Não acredito que seja a última mas isto é só política, não é nada pessoal.

Joel Vasconcelos.

Conheci o Joel no 12º ano, chegamos a ser da mesma turma e desde essa altura via nele uma pessoa interessante que, apesar de defender ideais diferentes dos meus, sempre lhe reconheci mérito. Tentou-me " angariar" para a JCP, penso , por na altura, ter ganho um concurso de poesia; fora isso, nada me ligava actividades políticas e muito menos de esquerda. Os partidos sempre gostaram de cativar algo entre o artista e o intelectual, não sendo eu nem uma coisa nem outra.

Perdi-o de vista, do contacto pessoal, reencontrando-o na campanha eleitoral de 2001, como candidato à Assembleia Municipal pela CDU.

Votei nele. Sim, votei nele e não no partido, credo! Votei nele porque acreditava que era uma voz importante no debate político e, como eu gosto de debates, quantas mais forças estiverem representadas, melhor.

Votei nele discordando completamente do seu ideal, do comunismo, do totalitarismo que defendia. Infelizmente não foi eleito. Coisas da democracia.


Perdi-o de vista novamente.

Hoje vi que tinha avançado uma barreira. Mais democrática é certo, mas penso que bastante mais demagógica que a cartilha.

Vemo-nos por aí.


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