Há dias tive o prazer de visitar a Área de Acolhimento
Empresarial ( AAE) de Ul/ Loureiro; foi, de facto, um prazer.
Desde muito cedo que defendo um aproveitamento das linhas de
comunicação que Oliveira de Azeméis tem – EN 1, Linha do Vale do Vouga, A 32, A
29, A 1, proximidade com os portos de Aveiro e de Leixões, proximidade com a
Linha do Norte da CP, proximidade com aeroporto Francisco Sá Carneiro, a apenas
188 km da fronteira terrestre de Vilar Formoso -, para potenciar a indústria, a
agricultura e o turismo. A AAE de Ul/ Loureiro, no meu ponto de vista, assenta na
perfeição neste aproveitamento porque vai potenciar a captação de novas
indústrias para o concelho de Oliveira de Azeméis, trazendo, com isso, maior
nível de facturação global das empresas oliveirenses, criação de postos de
trabalho, fixação de mais famílias na freguesia de Loureiro, aumento genérico
da pequena economia e reconhecimento de Oliveira de Azeméis, dentro da classe
empresarial, como um concelho onde vale a pena apostar.
Na visita que fiz, pude reparar que os arruamentos ainda não
estavam prontos, as acessibilidades também não, mas, contudo, já existem
empresas a fixarem-se no local, prevendo começarem a produzir até ao final de
Janeiro. Óptimo!
Para validar o sucesso de algo, nada melhor do que a vontade
de querer estar presente antes de todos os outros, da vontade de ser pioneiro,
de poder dizer que foi o primeiro. O Grupo Yser quis ter essa vontade, ajudando
a que a AAE de Ul/ Loureiro seja ainda mais potenciada – pela presença deste
projecto âncora que assenta na área energética – junto das empresas que
procuram um local para novas instalações perto das vias que poderão levar os
seus produtos até aos clientes.
Outro motivo de prazer que tive foi o de olhar a cara do
Senhor Mário Lopes e ver a satisfação de um sonho concretizado. Talvez por
isso, pela importância que o antigo Presidente de Junta sempre deu ao projecto,
várias empresas se foram estabelecendo nas imediações da actual AAE, construindo
pavilhões num local inóspito em que faltavam infra-estruturas para acolher
empresas. O esforço e a audácia dessas pessoas foi agora reconhecido, podendo
lucrar de todas as acessibilidades que estão a ser criadas e, de extrema
importância, do networking que se poderá gerar através da proximidade física
das empresas.
Com um investimento de 11 milhões de euros, espera-se um
elevado retorno para Loureiro, Ul e Oliveira de Azeméis, ao nível da economia
local e da melhoria da condição de vida das populações. Deixo uma palavra de
agradecimento a quem pensou, aprovou e executou tal obra porque todos vamos
usufruir dela.
No final da visita desloquei-me ao centro de Loureiro para
ver algumas obras em curso que melhorarão, de sobremaneira, o dia-a-dia dos
habitantes do lugar do Coxo, rua do Fojo e travessa do Barão.
A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis está a investir em
Loureiro; um executivo PSD vai dar a
uma Junta de Freguesia do Partido Socialista, em ano de eleições, 97.000 €.
Isto deverá servir de lição a todos quantos pensam que a política vive da
guerrilha e não da real preocupação para com as condições de vida das
populações, colocando os interesses partidários à frente do bem comum.