domingo, 30 de setembro de 2012

Alguém demita o estupor

O estupor Borges - se ele chama ignorantes aos empresários, sinto-me no direito de lhe chamar estupor - já tinha demonstrado uma grande falta de Sentido de Estado ao aceitar ser consultor do governo para as privatizações e, ao mesmo tempo, ter um lugarzinho na Jerónimo Martins. Uma situação não muito coerente com o ar aristocrático do dito cujo.
Ontem, movido de uma raiva sem par porque alguém não aceitou a sua medida genial, decidiu vociferar contra quem ainda acrescenta valor ao país: os empresários e os trabalhadores.
Dado que o estupor, apesar da sua educação e cultura, não se demite, alguém que o demita. Sem direito a indemnização.

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