sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um partido tolerante...

... era o que pensava do PS enquanto era jovem, enquanto faziam oposição a Cavaco. Pensava-o não tanto pela acção política em si mas pelas linhas mestras de um partido que se diz na linha dos pensamentos napoleónicos de liberdade igualdade e fraternidade. Por ter sido o partido que sempre se gabou ( ainda estou a tentar perceber com que fundamento e com que lata) de ter promovido a descolonização, libertando o africano do opressor europeu.
Com o passar dos tempos essa ideia que tinha do PS e dos seus políticos foi-se alterando...
Foi com Candal, foi com a chegada de Pedroso à Assembleia, parecendo querer dizer que o poder político estava acima do poder judicial, foi toda a propaganda socialista de Sócrates.
Ontem o Partido Socialista bateu no fundo no que diz respeito a educação, bom-senso, camaradagem,etc..
Alguém, um emissário de Sócrates que se dá pelo nome de Pita Ameixa, cabeça-de-lista por Beja, fez um discurso empolgado que tinha como objectivo preparar o terreno para o candidato principal.
No calor do discurso chama " africanista de Massamá" a Passos Coelho. O povo, incauto, aplaudiu.
Haverá mais racismo do que este?!
É esta gente que quer governar Portugal?!
Será que em Portugal não vivem pessoas de todas as raças e credos?!
Será que um Governo socialista apoiado na Assembleia por gente como este Pita Ameixa tem condições para olhar para todos de igual forma?!
Gostava que o PS explicasse as palavras desta pessoa...
Ou se calhar não o fará. A campanha socialista está cheia de preconceito, racismos e espalha o medo pelos portugueses; assim sendo, não deverá explicar este tipo de discurso.
Não são raras as vezes que ouvimos Sócrates e quem o acompanha a discriminar a classe média, a culpar as pessoas que estudam e trabalham de forma honesta, que pagam os seus impostos, que estão neste momento a passar grandes dificuldades devido às más políticas de socialistas, de políticos e gestores que vivem à custa do Estado.
Ontem o Partido Socialista bateu no fundo a nível de educação e bom-senso porque permite que um dos seus, futuro deputado na Assembleia da Republica, cabeça-de-lista por um distrito, ataque de forma pessoal e racista um líder de um partido da oposição apenas por este ser casado com uma pessoa de origens cabo-verdianas.
Se o Partido Socialista fosse um partido tolerante mas ao mesmo tempo sério, teria já anunciado a retirada de Pita Ameixa das listas do partido.
Infelizmente e de há muitos anos a esta parte, o Partido Socialista não é um partido sério.

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