Mario Soares, o histórico socialista que outrora foi acusado de ter colocado o socialismo numa gaveta, voltou a encontrá-lo. Limpou o pó mas as teias-de-aranha continuam lá e, pior que tudo, tem caruncho e bolor.
No Porto viu-se o regresso do homem responsável pela entrada do PCP no I Governo saído da Revolução ( in Rui Mateus, Contos Proibidos: Memórias de um PS desconhecido), o homem responsável pela perca de milhares de bens de portugueses perdidos ou deixados nos países africanos que foram colónias portuguesas, do homem que tornou vã a vida de muitos portugueses, civis e soldados, devido ao seu modelo de descolonização.
No Porto regressou o homem responsável pela nacionalização da banca, dos seguros, das indústrias lucrativas que rapidamente passaram de exemplo para o exterior e se tornaram obsoletas.
No Porto, assim como em Coimbra, tivemos o regresso de pessoas que pouco têm a ver com o Primeiro-Ministro mas que em hora de aperto, em hora de toca a rebate, lá foram que nem cordeiros levando o país para uma morte certa.
Soares, com a ambição desmedida de manter o poder junto dos seus e sem pensar minimamente nos portugueses, escancarou a porta do Largo do Rato e deixou o BE de Louçã entrar.
Vamos voltar ao tempo do PREC?! Da TV a preto e branco ( pode ser a cores mas sem liberdade não há cor que lhe valha)?!
Com Louçã no governo, como tudo indica caso Sócrates ganhe as eleições, acabou-se todo o modelo de desenvolvimento iniciado em 1976.
Acabou-se a CE, acabou-se a NATO, acabou-se a cooperação estratégica, acabou-se a livre circulação, acabou-se a economia de marcado, acabou-se a classe média, a grande sustentadora deste país.
Espero no dia 28 poder respirar de alívio, caso contrário é melhor guardar as pratas!
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