terça-feira, 18 de outubro de 2011

Azeméis é social

A minha intervenção no iníco do debate " O voluntariado como caminho para o desenvolvimento":


Quando se fala em voluntariado, no geral, há uma ideia que me vem logo à cabeça: ONU.
É maior e mais completa organização de voluntariado à escala mundial, actua em todos os continentes nas mais diversas formas promovendo a interajuda e o auxilio às populações mais desfavorecidas.
Da mesma forma que penso em ONU também poderei pensar na Cruz Vermelha, Rotary Foundation, AMI, etc..
Quando pensamos nessas organizações e no seu campo de actuação pensamos sempre em África, América central e do sul, médio oriente e sudoeste asiático.
Pensamos no papel vital que este tipo de organizações teve para a paz entre os povos e o seu caminho para o desenvolvimento já que não há desenvolvimento social, económico e financeiro sem paz.
Se pensarmos no mundo como um sistema de vasos comunicantes, em que tudo está inserido lá dentro, desde o dinheiro às guerras, a pobreza e a assistência médica, toda a forma de vida como a conhecemos e, sendo o sistema de vasos comunicantes uma troca por capilaridade de todos estes factores de um vaso para outro, poderemos pensar que a evolução e desenvolvimento do mundo actual poderá passar de uns continentes para os outros, de povos para povos.
Assim, se tivemos pobreza e guerra em África poderemos vir a ter a mesma guerra e pobreza na Europa.
Neste caso, pela forma estruturada como os países europeus estão organizados, não se aplica o voluntariado como o conhecemos nos outros continentes.
Aqui aplica-se um voluntariado de proximidade, realizado pelas pequenas organizações que conhecem o dia-a-dia das pessoas, actuando muitas vezes de forma preventiva.
São organizações como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, as ligas de amigos dos hospitais, o apoio dado aos idosos, etc..
É este tecido que é necessário desenvolver e apoiar.

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