O Caracas cheio, a abarrotar.
Muita gente que normalmente vota no CDS, PS e PCP; de bandeira em riste e afirmando ir votar PSD e Hermínio Loureiro nas próximas autárquicas.
Hermínio Loureiro com um discurso muito bem estruturado e assertivo.
O slogan de campanha, que aponta o passado e perspectiva o futuro, é perfeitamente adequado ao momento que vivemos e que vamos viver.
Ainda sobre o slogan, quem diz " Um bom Presidente" não é Hermínio Loureiro: são as pessoas anónimas que todos os dias vivem com o resultado da sua gestão. O meu caro amigo Hermínio não tem que se colocar em bicos de pés e afirmar coisas que mais ninguém sonha, só para dizer que é bom; os oliveirenses fazem-no com orgulho.
terça-feira, 16 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
Gaspar, o herói
Primeiro, a carta.
Segundo, os insultos no supermercado.
Agora, isto.
Vai ser elevado à categoria de herói.
Segundo, os insultos no supermercado.
Agora, isto.
Vai ser elevado à categoria de herói.
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Vitor Gaspar
sábado, 6 de julho de 2013
A mercearia - 19
Estamos a poucos dias das eleições autárquicas -90, mais
dia, menos dia – e é natural e salutar que os partidos, os candidatos e as suas
listas aos diversos órgãos comecem a aparecer e a comunicar com o público: o
seu e o dos outros, tendo em vista a vitória nas próximas eleições.
É um jogo de estratégia, de cor e de palavras que, quando é
sério, é bastante digno. Pela minha curiosidade e paixão pela política,
colecciono de há anos a esta parte merchandising político das mais variadas
campanhas: desde autárquicas portuguesas a presidenciais angolanas, passando
pelos processos eleitorais intermédios no Brasil, as primárias Norte Americanas
ou a propaganda do Estado Novo, do MFA e do Partido Comunista Chinês.
São pequenos objectos e textos usados pelos partidos tendo
em vista a exposição pública; é bom que as pessoas saibam em quem votam e por
que é que votam. Mas, para mim, é também um acervo capaz de servir de objecto
de estudo a todos quantos queiram estudar a comunicação/ propaganda dos
partidos políticos.
Em Oliveira de Azeméis, o concelho que mais me interessa,
quem, até ao momento, mais fez pela sua imagem em pré-campanha, foi Joaquim
Jorge Ferreira – engenheiro -, candidato do Partido Socialista, tendo afirmado
ao Correio de Azeméis “ esta campanha não visa eleger quem mostra ter mais
meios ,(…) Ninguém entende que, perante a actual crise, um partido desbaratar
milhares de euros em campanha…”.
Já há sede de campanha, site, página no Facebook e muitos
outdoors espalhados pela cidade.
Por cima de um fundo azul – deve ser moda, da esquerda à
direita, nestas eleições, porque quase todos utilizam um fundo azul!!! - aparece
a fotografia do candidato, em mangas de camisa, em sinal que tira o casaco para
trabalhar, e o slogam de campanha “ Gestor competente a presidente”.
“Gestor competente a presidente” abre duas hipóteses de
interpretação, sendo que uma delas me deixa baralhado em relação a eleição que
vamos ter.
O slogan diz-nos que o Sr. Eng. Joaquim Jorge Ferreira é um
gestor competente. O leitor sabe isso? Conhece a(s) empresa(s) do Sr. Eng.
Joaquim Jorge Ferreira? São do PSI 20 ou do PSI Geral? Tem uma(s) empresa(s)
que factura milhões de euros por ano e emprega centenas de pessoas? Está na
lista da Forbes? É convidado para escrever livros e dar conferências expondo as
suas dificuldades e explicando as suas vitórias?
Eu não sei e também não sei se o leitor sabe. Será que é
importante?! Eu não queria o Sr. Américo Amorim nem para Presidente de Junta,
quanto mais para liderar a Câmara Municipal. No entanto, se me dizem que é um
gestor competente, até prova em contrário, eu acredito que seja.
O que me causa admiração é um candidato apresentar-se como
cabeça-de-lista a umas eleições autárquicas como sendo um gestor competente. A
política, a nobre arte da política, é para todos, tendo a profissão que
tiverem: médicos, músicos, camponeses, pedreiros, cientistas, cineastas, etc.,
etc..
Alguém que se diz ser especialista em gestão, coloca-me logo
várias questões: será que sabe de sociologia? Finanças públicas? Protecção
civil? Desporto? Bem sei que tudo se aprende, que ninguém chegou a um cargo
100% preparado.
Contudo há algo que me intriga ainda mais: eu, como
consultor de empresas, conheço centenas de empresas, empresários e membros da
administração; contudo, não conheço nenhuma empresa que seja uma democracia.
Ou seja, pela minha experiência, custa-me a crer que um
gestor formatado no ambiente empresarial consiga ser um líder democrata,
consiga ouvir e atender a pessoas que são sistematicamente contra a sua
posição, sem poderem usar termos que, infelizmente e cada vez mais, estão
presentes na administração das empresas: “quero, posso e mando” e “rua”.
A mim causa-me confusão quando ouço alguém dizer que o país,
a Câmara Municipal ou a Junta de Freguesia deveriam ser geridos como um
empresa. Onde estaria, aqui, a voz dos cidadãos?! Onde estaria o contra-poder?!
Onde estaria o direito ao contraditório?! Isso não existe no mundo empresarial.
Tudo isto se passa em ditadura, não em democracia, por mais
ténue que ela seja.
Pelo mesmo prisma, penso ser um erro colossal alguém se
apresentar a uma eleição enaltecendo-se como sendo um “gestor competente”, em
vez de, por exemplo, se apresentar como sendo um humanista.
Numa altura de crise
financeira, económica, política e social, num país entregue à austeridade e aos
gestores tecnocratas, como, por exemplo, o ex-ministro das finanças, o Dr.
Vitor Gaspar, o Sr. Eng. Joaquim Jorge Ferreira apresenta-se como sendo mais
um, igual a todos os outros, não trazendo, para já, nada de diferente ou
positivo à campanha e aos oliveirenses.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Paulo para Maria Luís...
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Num mundo perfeito
Ontem disseram-me que o Lobo Xavier é que deveria estar à frente do CDS.
Eu, simplesmente, respondi: " O Rui Rio no PSD e o Francisco Assis no PS".
Eu, simplesmente, respondi: " O Rui Rio no PSD e o Francisco Assis no PS".
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
O navio fantasma
"Querer manter a todo o custo o governo em funções é a pior estratégia para os interesses nacionais face "aos nossos credores". Não o perceber é típico da actual incompetência institucionalizada. Se Passos Coelho pensa que faz a ferro e fogo um "ajustamento" contra tudo e contra todos e que é isso que "os nossos credores" querem, está completamente enganado. Não só "os nossos credores" não confiam hoje na sua capacidade política de o fazer, como, depois da situação criada pela dupla demissão de Gaspar e Portas, os "nossos credores" o que vão exigir é que os três partidos PSD, CDS e PS façam um novo acordo.
As condições políticas para esse acordo não existem sem eleições, e ninguém imagina que o CDS e o PS possam hoje ter vontade política para fazer esse acordo, durante a troika e no pós-troika. E um governo isolado, bloqueado e a cair aos bocados, é a última coisa que pode acalmar os "nossos credores". Amanhã eles já estarão noutra, mesmo que não o digam. Por cá, a cegueira funciona assim."
José Pacheco Pereira in Abrupto
As condições políticas para esse acordo não existem sem eleições, e ninguém imagina que o CDS e o PS possam hoje ter vontade política para fazer esse acordo, durante a troika e no pós-troika. E um governo isolado, bloqueado e a cair aos bocados, é a última coisa que pode acalmar os "nossos credores". Amanhã eles já estarão noutra, mesmo que não o digam. Por cá, a cegueira funciona assim."
José Pacheco Pereira in Abrupto
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terça-feira, 2 de julho de 2013
E, de repente....
o ar nesta latrina tornou-se mais respirável.
P.S.: pensei que por falta de tempo (ontem) tinha perdido o timming de mandar esta piada.
P.S.: pensei que por falta de tempo (ontem) tinha perdido o timming de mandar esta piada.
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