Mário Soares
criticou a posição do "PS de Seguro", "que não pediu ainda a
demissão do Governo," lembrando que "na política partidária, ou se
está de um lado ou do outro" e sublinhando que "estar a meio caminho
só serve para os partidos enfraquecerem".
O antigo Presidente, ao contrário daquilo que o seu CV e idade deveriam transmitir, parece um jotinha, tomando a partidarite como uma claque de futebol, em que tudo é branco ou preto, desconhecendo o mundo, a economia, a história e o humanismo, necessários, para se perceber que existem muito mais cores que moldam a visão e o rumo.
Não acredito que Soares seja assim. Acredito que outra coisa o move.
O antigo Presidente, ao contrário daquilo que o seu CV e idade deveriam transmitir, parece um jotinha, tomando a partidarite como uma claque de futebol, em que tudo é branco ou preto, desconhecendo o mundo, a economia, a história e o humanismo, necessários, para se perceber que existem muito mais cores que moldam a visão e o rumo.
Não acredito que Soares seja assim. Acredito que outra coisa o move.
Antes de
Soares, André Figueiredo e depois José Lello e Isabel Moreira, vieram clamar
que o país esperava que o PS fizesse a apresentação de uma Moção de Censura ao
Governo.
Para que querem
os socialistas viúvos de Sócrates, e outros que não vão com a cara de Seguro,
que o PS apresente uma Moção de Censura?
No actual
quadro de representatividade na Assembleia, uma Moção de Censura ao Governo não
passa porque não colhe a maioria dos votos dos deputados (a menos que Paulo
Portas e o CDS estejam cansados de estar no Governo e decidam, desse modo,
acabar com ele).
No entanto, na
Moção de Censura e nos dias que a antecederem vamos ter o PSD a acusar o
Governo de Sócrates pelo estado em que deixou o país, a assinatura do Memorando
de Entendimento com a Troika e a actual crise.
A Seguro e ao
PS restam apenas e só duas coisas: ou vão defender com unhas e dentes o
anterior Governo, em plena Assembleia da Republica, legitimando todas as
asneiras que foram feitas ou, não fazem nada.
Qualquer uma
das soluções é má mas caso o PS não faça nada, os opositores de Seguro têm mais
um argumento para pedirem eleições internas: o actual líder não é capaz de
defender os seus camaradas de partido.
A pergunta que
faço a todos é simples: o que ganha o país com isto?! Nada. Mas assim se faz
oposição cá pelo burgo, assim se divertem os digníssimos senhores do Partido
Socialista.
Com a crise que
vivemos, pessoas com a experiência de Mário Soares, José Lello, quiçá Pedro
Silva Pereira, ao invés de contribuírem para a resolução do problema, olham
para o umbigo.
João Rebelo Martins in Politica Queira Mais
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