quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Obama, 1º ano da desilusão


Excepto para os Suecos e Noruegueses, Obama foi uma desilusão ao longo do seu ano de mandato: não fez o que prometeu e piorou o que já estava mal.
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5 comentários:

  1. Gato21 de janeiro de 2010 às 10:21

    e pá!
    tens de concretizar isso...
    dizer que está mal só porque sim é que não! :)

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  2. João Rebelo Martins21 de janeiro de 2010 às 12:23

    Sistema de Saúde, o que foi prometido e o que foi apresentado; Guantanamo; Iémen, Afeganistão; Copenhaga; Copenhaga.
    Dizer que Obama é bom porque é melhor que Bush, como diz a esquerda americana e europeia, não chega.
    É necessário avaliar o que foi prometido, as expectativas geradas e o que na realidade foi feito.
    Se analisarmos assim, o saldo é claramente negativo para o Presidente. Aliás, isso vê-se nos índices de popularidade interna que não param de cair.
    Externamente, Obama mantem a política externa de Bush no caso do Médio Oriente, em relação ao Irão, a Cuba.
    Políticas ambientais também não sofreram gande alteração e a não cimeira de Copenhaga é a prova disso mesmo.

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  3. Gato21 de janeiro de 2010 às 15:34

    é evidente que as expectativas sobre o Obama eram (e são) demasiadas! mas não foi só ele que gerou essas expectativas! a crise económica que estava no auge há um ano e os milhões de pessoas que estavam em dificuldades é que fizerem com que essas expectativas fossem excessivas.

    se formos comparar o que ele faz vs. expectativas geradas, então ele será sempre um falhado; mas se compararmos a América de hoje com a que tínhamos, já não diria a mesma coisa:

    * sistema de saúde - não conseguiu fazer todas as reformas que queria porque não convenceu os congressistas republicanos e o lobby das farmacêuticas é forte, mas as alterações que fez vão permitir que haja mais gente com acesso a um SS. em breve poderemos dizer se de facto está melhor ou não.

    * guantanamo - não fechou nos prazos previstos mas vai fechar. e esta administração divulgou muitas das barbaridades que lá eram praticadas (embora não tivesse a coragem de punir os responsáveis).

    * afeganistão, iémen, guerra contra o terrorismo - é uma guerra perdida qualquer que seja o presidente, seja republicano ou democrata. achas que o Obama iria fazer milagres? no caso do Afeganistão o que fazer?: abandonar e deixar os talibãs voltar ao poder? ou mandar para lá mais soldados e continuar a "cozer em lume brando"? não são decisões fáceis. ele fez a aposta dele, veremos os resultados...

    * política externa - não tem nada a ver com Bush! abriu as portas a conversações com os países muçulmanos e Irão mas este último recusou (o resultado pode ser igual, mas a abordagem foi diferente). em relação a Cuba fez o mesmo e agora Cuba até abriu os espaço aéreo os EUA na sequência do terramoto no Haiti.

    * copenhaga - de facto foi um fracasso, mas não apenas por culpa dele. mas internamente os EUA estão agora a promover muito mais as energias renováveis do anteriormente.

    e Obama é de facto melhor do que Bush! é bom que "o homem mais poderoso do mundo" seja uma pessoa com uma dimensão cultural à altura do cargo...

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  4. João Rebelo Martins21 de janeiro de 2010 às 16:43

    Eu não acho que se possa ser muito diferente do que o que ele fez mas eu nunca acreditei muito na Obamamania.
    A America está melhor? Está.
    Está tão bem como se pensava após a eleição de Obama? Não.

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  5. João Rebelo Martins21 de janeiro de 2010 às 16:50

    É aqui que se pensa o que poderia ter sido John Mccain sem aquele erro da casting chamado Sarah Palin.
    Ou mesmo o inverso, que é que seria de Obama sem Joe Biden?
    Para se ser presidente do que quer que seja, há uma coisa fundamental: experiencia. Mccain e Biden têm-na.
    Um dos pontos interessantes do governo norte americano é o Secretário de Estado dos Transportes ser republicano. Aliás, é o único republicano no governo.
    É interessante porque demonstra o lado dialogante de Obama. No entanto, não deixa de ser estranho porque os transportes são um sector vital para a economia, são responsáveis pelo uso excessivo de derivados do petróleo e é entregue a alguém de um partido intimamente ligado ao negócio do crude...

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