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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Acabado de chegar a Portugal...

... digam-me uma coisa porque eu ainda não percebi:

vamos ter eleições em breve?


















Ou já foram?

domingo, 14 de abril de 2013

Duas coisas que não combinam na mesma frase

António José Seguro afirma que tem um apoio genuíno dos socialistas, quando obtém 96 % dos votos.
Isto é algo típico nas ditaduras, não nas instituições democráticas.

A quadrilha dos aparelhos partidários

"O aparelho do PSD não gostou da nomeação de Miguel Poiares Maduro. Não lhe interessa as competências do novo ministro, nem nada que tenha a ver com o conhecimento dos dossiês ou a dedicação ao país. Apenas se preocupa com este ponto: o novo ministro não percebe nada de PSD e vai ter o dinheiro do QREN que vem da Europa.
O aparelho criticou ainda a nomeação de um secretário de Estado (António Leitão Amaro) que, sendo do PSD, não é da linha de Passos Coelho, uma vez que apoiou Paulo Rangel. Ou seja, nem o ministro nem o secretário de Estado conhecem suficientemente as subtilezas do apoio que necessita o presidente da Junta X, que traz 12 votos e meio para o Congresso, e também se torna decisivo para a eleição do presidente da Distrital Y, o qual tem sólidas esperanças de ser nomeado presidente de um Instituto, onde terá a oportunidade de trocar os favores de um QREN por uma coisa qualquer. (Isto também explica a quase unanimidade do nostálgico voto de louvor a esse grande Relvas, que nunca hesitou em pôr o partido à frente dos interesses do país).
Outro aparelho, o do PS, reelegeu António José Seguro líder do partido, ao que parece com mais de 95% dos votos. Como se vê, é falsa a existência de quaisquer divisões dentro do PS, ou nada representam aqueles que passam a vida a dizer mal do secretário-geral socialista.
Em cada eleitorado aparelhístico há uma pequena Coreia do Norte que ama o seu grande líder.
Esta gente, estas autênticas quadrilhas têm um papel mais pernicioso na política atual que a corte tinha nas monarquias absolutas. Um desafio importante é saber como nos podemos livrar desta canga."


Henrique Monteiro in Expresso

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Por que não saímos da cepa torta

" Não há melhor exemplo da miséria da nossa vida pública, na sua versão mediática, do que o facto de José Sócrates ser a sua figura dominante num dia só, quanto mais por meia dúzia de dias. Isso, sim, é que é revelador e preocupante, não a figura do antigo primeiro-ministro, ou, acima de tudo, o que ele disse ou possa vir a dizer, e muito menos a sua putativa futura vida política, que, qualquer pessoa com um mínimo de bom senso e conhecimento da realidade sabe que, se passar pelo voto, tão cedo não existe. Mas a cerimónia colectiva de incomodidade e embasbacamento com a entrevista, essa sim, é um péssimo sinal da anomia dos nossos tempos e das fortes correntes de nostalgia e radicalismo que a atravessam.

Tudo isso explica o "efeito Sócrates", tão intenso quanto é nula a importância do que disse, um remake da série de obsessões, mentiras e falsificações de números, estatísticas e factos, que tiveram um papel muito relevante no agravamento da crise do país e em colocá-lo numa situação de bancarrota. Sim, porque, com mais ou menos "narrativa", a acção de Sócrates como primeiro-ministro conduziu o país a um abismo. E sobre isso não se soube nada de novo. Pior: confirmaram-se todas as suspeitas do que ele nos tinha feito e continua capaz de fazer.

Se o fez por ser um "animal feroz", ou por ter aquela determinação cega que ninguém lhe nega e tão evidente foi na entrevista, eu ainda me preocupo mais, porque o teor autoritário e dominador da personagem junto dos espíritos fracos foi uma razão do seu sucesso político. Se ser "animal feroz" foi ou é qualidade, então essa qualidade serviu para nos atirar a todos para uma crise maior e sem fim, quando podia ser bem mais pequena e moderada nos seus efeitos. O radicalismo que a reacção a Sócrates revela numa parte da opinião pública e publicada, poderia ser a descoberta do populista salvífico que muitos esperam, se não fosse tão viva a memória das suas malfeitorias. É porque não quero que essa memória se esvaia, na fácil máquina de esquecimento que é a comunicação social, que também aqui o trato como assunto, porque o mal que ele traz alimenta-se do silêncio, não da fala.

Este homem foi um perigo, ajudou, e muito, a afundar-nos colectivamente, e seria hoje de novo um perigo, se não houvesse tão recente e viva memória dos seus "feitos". Mas o que é interessante é perceber que dele não nos defenderam muitos dos iluminados da nossa praça, à direita e à esquerda, como agora também não seriam capaz de o fazer. A razão por que me preocupa a reacção à entrevista é esta: este homem seria o populista ideal, e muita gente abre-lhe alas, apenas porque ele fala alto e grosso, num mundo em que Seguro é o que é e Passos e Relvas são que são e não suscitam nem temor, nem entusiasmo. Apenas tédio e preocupação. 

Quando falei da nostalgia que alimenta esta reacção à entrevista foi disso mesmo: a direita precisa de um inimigo e trata-o como a quinta-essência das malfeitorias da esquerda, coisa a que nunca pertenceu, porque precisa de encontrar identidade pela construção de um adversário. Sócrates é o adversário ideal, e é por isso que foi com a sua colaboração e assentimento que o Governo lhe abriu as portas da "sua" televisão. Para além disso, calcula que, por muito que possa vir a ser atingido por um ou outro remoque certeiro, Sócrates será um problema essencialmente para o PS. Os estragos que Sócrates possa vir a fazer ao Governo serão sempre entendidos como danos colaterais, aceitáveis pela enorme vantagem de ele impedir, pela sua mera existência semanal na televisão, a consolidação da liderança de Seguro. Por outro lado, a vendetta pessoal de Sócrates contra Cavaco é também bem-vinda, porque, para o grupo à volta de Passos Coelho, Relvas, Menezes e Ângelo, colocar o Presidente na ordem é uma necessidade estratégica. E pensa, e bem, que não será possível a Sócrates no seu comentário escapar à "síndroma" de Santana Lopes em que qualquer coisa discutida em 2013 vai dar, por volta da terceira frase, à incubadora, ou, no caso de Sócrates, aos eventos de 2011 e à contínua autojustificação de tudo pela traição alheia.

O mesmo fenómeno de nostalgia e radicalização existe à esquerda. A esquerda, principalmente a que está órfã no PS de Seguro, enfileira atrás daquilo que pensa ser um cabo de guerra a sério e não de um clone com falinhas mansas. Há demasiada orfandade na actual "oferta"política para deixar um lugar para Sócrates e ele ocupa-o não porque queira o lugar de Seguro, mas também porque, para ele, as dificuldades de Seguro serão a sua versão dos danos colaterais. O "animal feroz" para "tomar a palavra", que nele significa o mesmo que "tomar um castelo", sabe que prejudica Seguro, mas é suficientemente obcecado com a sua pessoa e a sua missão para não se preocupar com isso.

A comunicação social, com quem Sócrates manteve uma relação muito próxima até ao momento em que iniciou a sua queda, quando, à maneira portuguesa, todos os que lhe apararam o jogo, o começaram a calcar com a mesma veemência com que o adulavam, gosta de festa e Sócrates dá-lhes festa. Este homem que, como Relvas, mas com muito mais poder e cumplicidades, usou todos os meios ao seu alcance para afastar os jornalistas que se lhe opunham e punir todos os que o afrontavam, volta hoje a ser tratado com a mesma complacência com que se aceitavam sem questionar os seus anúncios propagandísticos e sua contínua manipulação dos factos e estatísticas. O modo como se menoriza o próprio conteúdo da sua entrevista - insisto um remake sem novidades de tudo aquilo que andou a dizer em 2010-11 -, em detrimento do folclore do seu "efeito", mostra isso mesmo.

A história da "narrativa" é reveladora. Sócrates apresentou-se como pretendendo combater a "narrativa" que a direita fazia da sua governação e queda, opondo-lhe a sua própria "narrativa". Esta história das "narrativas", um modismo para designar uma construção ficcional de eventos, preso exactamente pelo fio da narrativa, é atractiva porque procede a uma selecção de factos, moldados pela sequência cronológica escolhida, que pode não ser a que aconteceu, e pela eliminação dos "factos-problema", que podiam prejudicar a clareza ficcional da história. Na sua "narrativa", Sócrates coloca o seu principal motor interior, a sua vontade, cuja determinação varreu com tudo, bom senso, estudo, conhecimento, verdade, atenção ao real, custos, condições, tudo. E levou-nos ao que se sabe.

É, no fundo, um argumentário político, que pode ter uma maior ou menor aproximação à realidade ou à ideologia, e que serve como discurso de justificação, mas não é, nem foi, o que aconteceu, não é a realidade, nem a verdade. Não foi o que aconteceu nem na "narrativa" contra Sócrates, nem na do próprio Sócrates. Mas a escolha por Sócrates desta figura da "narrativa" mostra como, para ele, os factos contam pouco, mas sim o conflito mediático entre interpretações, o que é consistente com a recusa que sempre teve da palavra "verdade" no vocabulário político. Ele não diz "no que aconteceu", mas sim "na narrativa do que aconteceu". Há quem ache que isto é que é a essência do "discurso político", a moldagem da realidade pela vontade política. Sócrates era desta escola, uma variante mais animada do que a moldagem da realidade pelas folhas de Excel, mas em ambos os casos com efeitos desastrosos. 

Aliás, Sócrates deu muito poucos factos, e os que deu estão manchados, por serem falsos (a escolha de números e estatísticas manipuladas, uma sua pecha de sempre) ou poderem ter uma outra leitura e interpretação. Por exemplo, a aprovação do PEC IV, com o apoio europeu (desvalorizado na "narrativa" da direita), que tipo de ajudas garantia para Portugal? Desconhece-se. Essas ajudas poderiam sobreviver à crise grega e à subida exponencial dos juros nos mercados, sem darem origem a um qualquer "plano de resgate"? Duvido. Por aí adiante. Como é que se poderia manter um primeiro-ministro que, no momento em que mais precisava de alargar a sua base de apoio, à frente de um Governo minoritário, hostilizava tudo e todos? Por aí adiante. Nada foi verdadeiramente explicado na sua "narrativa", que, no essencial, nos mostrou o mesmo homem que nada aprende, nada esquece, e cuja vaidade e vontade varrem tudo à frente.

Não foi a entrevista que foi interessante. Foi o seu efeito. O sucesso do retorno de Sócrates não é o sucesso do governante de 2005-2011, nem a sua reabilitação, mas o sucesso do populismo e da orfandade do país político de 2013. Faz uma diferença. Faz toda a diferença."
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

A evolução da espécie


  1. António Costa "vai não vai" disputar a liderança com António José Seguro
  2. André Figueiredo, José Lello e Isabel Moreira clamam por uma Moção de Censura ao Governo
  3. Mário Soares exige que António José Seguro se defina
  4. Sócrates aparece como comentador na RTP
" Qual é a pressa?"
Sem saber muito bem como, sem ter jogado, saiu o Totobola ao Governo.  

terça-feira, 19 de março de 2013

Mário Soares e o que há de mau na politica de hoje

Mário Soares criticou a posição do "PS de Seguro", "que não pediu ainda a demissão do Governo," lembrando que "na política partidária, ou se está de um lado ou do outro" e sublinhando que "estar a meio caminho só serve para os partidos enfraquecerem".
O antigo Presidente, ao contrário daquilo que o seu CV e idade deveriam transmitir, parece um miúdo da JS ou da JSD, tomando a partidarite como uma claque de futebol, em que tudo é branco ou preto, desconhecendo o mundo, a economia, a história e o humanismo, necessários, para se perceber que existem muito mais cores que moldam a visão e o rumo.
Não acredito que Soares seja assim. Acredito que outra coisa o move : colocar o actual PS a defender com unhas e dentes o PS de Sócrates; aquele que no debate de discussão da moção de censura vai ser atacado como sendo o grande responsável pela actual crise. 

terça-feira, 12 de março de 2013

No PS de hoje...

... António José Seguro ainda não aprendeu a utilizar o e-mail...
E Carlos Zorrinho ainda se mantém jovem inculto, necessitando dar exemplos futeboleiros para se fazer ouvir.
Com esta oposição, que esperança podem ter os portugueses, que caminho resta a Cavaco Silva?!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Infelizmente, para rir. Só pode!

Bem sei que vivemos tempos conturbados, com crise social, económica, política, de valores; bem sei disso tudo.
Mas, apesar disso, penso que é necessário ter tino, especialmente a comunicação dita social: das quatro notícias assinaladas em baixo, não são verdade, pois não?! Aquilo não são noticias ou o mundo anda virado do avesso...




domingo, 13 de janeiro de 2013

"Este Governo, na arrogância dos seus primeiros tempos, não deu a mínima importância em falar com o PS para fazer uma revisão constitucional, no início da aplicação do memorando, quando tal era plausível. Depois, foi-se emaranhando num labirinto de arranques e recuos, como a discussão a propósito da "regra de ouro" e do Pacto Orçamental, cada vez com a sua posição mais fragilizada pelo desastre da política governativa. O PS foi crescendo, e tornando rígida a sua posição, Até que o patético apelo à "refundação" do Estado, que era na sua origem um apelo a uma revisão constitucional in extremis, revelou um Governo acossado perante um PS em que Passos Coelho conseguiu o milagre de colocar o seu alter-ego António José Seguro a crescer nas sondagens. Para quem não acredita em milagres, este move de deslumbramento o mais agnóstico dos seres.

Hoje, temos um OE que pode estar ferido de inconstitucionalidades graves, em medidas que são vitais para a sua execução e põem em causa a continuidade do Governo. A culpa não é do Presidente em mandá-las para verificação, como é seu dever, nem do Tribunal Constitucional, se as considerar inconstitucionais, como é sua obrigação, nem da Constituição que o Governo deve respeitar para poder ser considerado legal e legítimo. Se o Tribunal considerar que aspectos do OE são inconstitucionais, a culpa é em primeiro e ultimo lugar do Governo, que insistiu, contra muitas opiniões qualificadas, em fazer um OE com dúvidas fundadas de ilegalidade. 

Porquê? Porque não sabe fazer de outra maneira, e precisa de não ter qualquer "entrave" para nos taxar? Ou porque, consciente ou inconscientemente, está cada vez mais a caminhar para um abismo que pensa confortável, visto que pode cair apontando o dedo a todos porque queria "salvar o país da bancarrota" e "não o deixaram"? As duas hipóteses são provavelmente verdadeiras e complementares e os motivos mesquinhos, mas ambas são demasiado perigosas para a nossa democracia. Elas alimentam a crise e a sua componente de deriva antidemocrática. Como se vê."

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Presidente está bem

Ao cuidado de todos - da extrema esquerda à extrema direita, passando pelos monárquicos e por muita gente no PSD - os que dizem que o Presidente anda errado, o povo deu a resposta:


Num percentual de desempenho positivo, é o que tem o mais elevado: 5,8 %.
Seguro e Portas subiram muito mas ainda têm valores percentuais positivos reduzidos.
Resta saber se Catarina Martins e João Semedo valem mais juntos ou separados...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Ainda sobre Artur Baptista da Silva...

... repararam que o grande ataque à mediatização do Sr. Artur e da "sua" ONU, por parte dos acólitos e fanáticos de Passos Coelho, é feita a Nicolau Santos, à Sic Notícias, ao Expresso e ao Grupo Impresa.
Há algumas referências ( muitas, mas poucas relativamente à anteriormente citada) à sua dupla visita à Universidade de Verão do PS.
Isto é a prova que a melhor e mais eficaz oposição ao Governo não é do PS de Seguro mas a do Grupo de Balsemão.
Ainda bem que alguém a faz!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Seguro, um homem atento à banca de jornais

Tal qual Jorge da Silva Carvalho, também António José Seguro é uma pessoa atenta às bancas de jornais e não me admirava que fizesse clipping!
Vejamos, na quinta-feira a Visão saía com esta capa:


E na sexta-feira António José Seguro diz que vem aí uma " bomba atómica fiscal". Muito original.
Posto isto, proponho a revista Visão ( no seu todo) para Secretário Geral do PS. Pelo menos tem mais ideias, mais humor, um pouco de amor e uma coisa extremamente útil: pode-se fazer arquivo, não vá falhar a memória a alguém!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O populismo como um meio

Quando não há ideias, quando não se consegue ter um pensamento estruturado e contínuo sobre o que será melhor para uma dada comunidade - seja da mais pequena a um país no seu todo, os agentes políticos nessa situação lançam "coisas" para o ar, dando o aspecto que estão muito activos.
Isso é um engodo que aos olhos de alguns parece ouro mas, afinal, brilha pouco mais do que a palha.
O grave disto é quando esta palha cai no lado populista, reflectindo apenas e só o que "o povo quer ouvir" e não aquilo que efectivamente é correctamente pensado e analisado.
Este populismo é tanto mais perigoso quanto maior for o seu transmissor; neste momento o maior transmissor é o Partido Socialista.
( Eu, como oliveirense, até poderia dizer que se reflecte na estrutura nacional e na estrutura local. Mas o populismo socialista oliveirense é de tão baixa índole que não merece uma linha de texto.)
Há dias, António José Seguro propôs a redução do número de deputados à Assembleia. Sem grandes estudos sem grandes explicações.
Numa altura em que se fazem manifestações contra os políticos em geral, é fácil propor isto. É algo que o povo quer ouvir e que o PS, sem apelo nem agravo, deita cá para fora.
Se calhar, mais sensato, seria dizer que seria necessário aumentar os ordenados dos deputados por forma a se atraírem melhores pessoas, mais qualificadas, que fariam um melhor trabalho em prol de todos nós. Mas explicar isso é complicado e não dá votos.
Seguro propõe uma redução do número de deputados a reboque de se gastar menos dinheiro no OE com o funcionamento da Assembleia. Correcto. O que se faz à representatividade? Não respondeu.
Poderemos pensar que a representatividade iria ser assegurada por uma maior proximidade com os cidadãos, em assembleias intermédias. Quiçá com a presença de partidos regionais e listas de cidadãos independentes.
Ou seja, como o PS atirou uma medida "fácil", não explicando a mesma, poderei pensar que o que Seguro queria era apresentar uma Regionalização encapotada e sendo malévolo para com o resto da esquerda, fazendo-a desaparecer da Assembleia, em prol dos seus interesses.
Poderei pensar que esta medida, ao invés da redução dos custos, iria aumentá-los porque seriem necessárias estruturas intermédias para os deputados regionais.
Posso pensar também que estas estruturas necessitam, para além de deputados regionais, de assessores, consultores, juristas de confiança política, sendo necessário pagá-los.
Ou seja, estas estruturas são um excelente campo para nascerem empregos.
Será que, afinal, o que quer Seguro são mais "jobs for the boys" para o PS quando se der uma renovação de ciclo e se faça uma Regionalização?!

domingo, 26 de agosto de 2012

Um bater de asas

Segundo a cultura popular o bater de asas de uma borboleta pode influenciar o curso natural das coisas.
Vejamos, António Borges comete uma imprudência em frente às câmaras de TV, o CDS, através de João Almeida, chama o parceiro de governo à razão e António José Seguro, na Madeira, já afirma o que irá fazer quando for Primeiro Ministro.
É nestas pequenas coisas que se vê a situação frágil a que chegamos depois dos casos Relvas.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Uma máquina de calcular para Seguro

Há tempos escrevi o que pensava sobre o impostos sobre os rendimentos dos ricos.
Não me querendo alongar muito mais com essas explicações, gostaria apenas de oferecer uma máquina de calcular a António José Seguro e aos seus consultores financeiros, senão vejamos: com o actual pedido de alteração ao IRS dos mais ricos, uma pessoa que ganhe 500.000 euros anuais paga ao estado 250.000 euros em imposto, ficando com os outros 250.000.
Quem ganhar apenas 499.000 euros paga ao estado 232.035 euros, ficando com 266.965!

domingo, 2 de outubro de 2011

Jantar comício PS Madeira - II

António José Seguro, ao contrário do líder do PS Madeira que acusou Jardim de "ladrão", passou parte do discurso a atacar Passos Coelho.
Entendo que ele o faça porque é parte do seu papel como líder da oposição. No entanto não deveria ter memória curta, ou será que já se esqueceu do seu arqui-inimigo Sócrates?
Seguro acusou Passou Coelho de estar a maquilhar as contas da Madeira mas esquece-se que o que se passa na Madeira não é de agora, é de há muito, especialmente dos últimos quatro anos.
Ao esquecer-se disso, esquece-se também que quem governou até há três meses foi o PS de Sócrates,autorizando tudo o que se passou na Madeira.
Posto isto, se o Bloco, o PCP e até o CDS quiserem criticar as políticas de Jardim, que o façam a seu belo prazer. No caso do PS, não ficavam mal na fotografia se mantivessem a boca fechada porque compactuaram com tudo o que Alberto João Jardim fez nos últimos seis anos.

sábado, 10 de setembro de 2011

Com a actual situação financeira, económica e social, ouvir Seguro dizer que o PSD prometeu uma coisa em campanha e agora faz outra, é mau sinal.
Ouvir Pedro Silva Pereira dizer isso é ridículo porque os dois governos onde esteve, excepção feita ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, nunca cumpriu o que prometeu em campanha eleitoral.
Estou com uma dor enorme de pescoço e costas mas não deve ser comparável à dor de rabo com que ainda devem estar os delegados, após uma hora e quinze minutos de discurso.
Além do mais, Seguro garantiu que o governo deve governar quatro anos... aumentando a dor daquelas gentes!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ao cuidado de António José Seguro II

Hugo Chavez afirmou hoje que se recandidata à presidência da Venezuela.
Na sua cruzada anti-corrupção e afirmando-se como um puro ideólogo socialista, que ama ideais como a igualdade, liberdade e fraternidade, António José Seguro deverá afirmar publicamente que Chavez não se deveria candidatar e deveria ser julgado pelos crimes que tem cometido.