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terça-feira, 27 de agosto de 2013

A guerra das condolências

"O país já tinha chegado a pontos muito baixos. Mas ontem a 'guerra das condolências' foi algo que ultrapassou o imaginável. A história, com o devido respeito a todos os que perderam a vida, independentemente do modo como a viam e da forma como procederam, conta-se assim:
  1. Perante a morte de um amigo e colega, António Borges, o Presidente da República manda publicar na página oficial da Presidência uma nota de condolências;
  2. Os bombeiros profissionais e outros cidadãos manifestaram a indignação pelo facto de o Presidente não ter apresentado semelhantes condolências aos bombeiros recentemente falecidos;
  3. Na página do Facebook de Cavaco Silva, aqueles que se podem chamar profissionais da indignação, amplificaram essa indignação. Quando chegaram ao 'impressionante' número de 3000 (três mil, a página do Expresso tem quase 200 vezes esse número de visitantes por dia) a comunicação social começou a dar nota da profunda revolta de milhares de portugueses (por essa altura, a censura do turismo australiano à foto de um canguru ou a linguiça portuguesa no McDonald's do Havai tinham despertado mais interesse entre os leitores).
  4. Cavaco Silva indica que enviou as condolências em privado aos soldados da paz falecidos tendo pedido, expressamente, para que tais votos não fossem divulgados publicamente. Responsáveis dos bombeiros confirmam o Presidente.
  5. Apesar do esclarecimento, o protesto que consiste em escrever "as minhas sinceras condolências aos familiares dos bombeiros falecidos" continuava como se nada estivesse esclarecido (algumas pessoas protestam duas, três quatro vezes, repetindo a frase dezenas ou centenas de vezes).
Sinceramente, penso que não são precisas mais palavras sobre o assunto. Chegámos a um ponto em que tudo - mas tudo, incluindo a morte de seres humanos - serve para a pequena chicana política. O que se viu nas redes sociais depois da morte de António Borges chegou a ser chocante e revelador de como algumas pessoas acham que os outros (e sobretudo os seus familiares e amigos) não têm direito ao mínimo respeito pela dor. O aproveitamento do trágico falecimento dos bombeiros para uma campanha política, também mostra como há tanta gente que, ou não pensa, ou não tem sentimentos.
E neste caso, pelo menos visivelmente, não foram os partidos, nem os políticos. Foram, provavelmente, muitos daqueles que estão sempre pronto a criticar tudo e todos. Deus nos livre desta turba desumana!"

Henrique Monteiro in Expresso

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Por qué no te callas?

Não sei se percebi bem: o problema era o acesso ao crédito por parte das famílias e do estado.
Empobrecem-se ambos para depois poderem retomar o acesso ao crédito?!
Eu, que venho da área da engenharia, chamo a isso um "sem-fim".
Mas há quem diga que é "tirar água sem caneco" para, no fim, "quem se f@&* é o mexilhão".

domingo, 30 de setembro de 2012

Alguém demita o estupor

O estupor Borges - se ele chama ignorantes aos empresários, sinto-me no direito de lhe chamar estupor - já tinha demonstrado uma grande falta de Sentido de Estado ao aceitar ser consultor do governo para as privatizações e, ao mesmo tempo, ter um lugarzinho na Jerónimo Martins. Uma situação não muito coerente com o ar aristocrático do dito cujo.
Ontem, movido de uma raiva sem par porque alguém não aceitou a sua medida genial, decidiu vociferar contra quem ainda acrescenta valor ao país: os empresários e os trabalhadores.
Dado que o estupor, apesar da sua educação e cultura, não se demite, alguém que o demita. Sem direito a indemnização.

domingo, 26 de agosto de 2012

Um bater de asas

Segundo a cultura popular o bater de asas de uma borboleta pode influenciar o curso natural das coisas.
Vejamos, António Borges comete uma imprudência em frente às câmaras de TV, o CDS, através de João Almeida, chama o parceiro de governo à razão e António José Seguro, na Madeira, já afirma o que irá fazer quando for Primeiro Ministro.
É nestas pequenas coisas que se vê a situação frágil a que chegamos depois dos casos Relvas.