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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Viva o povo brasileiro




Sem milícias nem barões de favelas,é o povo e apenas o povo que acordou; assim sendo não há lugar a "negociações".
Parabéns!!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Recolhas do dia de hoje - 3

" Os símbolos são aspetos importantes da vida em sociedade, todos o sabem. Ora Relvas tornou-se neste Governo um símbolo. Porque é trapalhão, porque é e sempre foi um boy, porque tem um curso à trouxe-mouxe e porque é suspeito de imiscuir-se nos conteúdos da informação pública, como a RTP ou a LUSA.
Relvas há muito devia ter saído do Governo pelo próprio pé - ou a mando do primeiro-ministro. Mas ficou. E, no auge da impopularidade do Executivo, no cume da sua própria desgraça, renasce pela mão de uns contestatários que lhe cantam o Grândola, chamam-lhe fascista e ladrão (o primeiro adjetivo não cola pela certa) e o impedem de falar. E Relvas, que já tinha demonstrado, como diz quem o conhece, saber engolir elefantes, hipopótamos e tiranossauros rex, ressurge. Sem jeito, sem voz para cantar, sem nada que se veja, mas com calma, pedindo mesmo ao organizador do Clube dos Pensadores (que nome!) para não chamar a polícia. No meio do desacato, tanto no Porto como em Lisboa, se fosse necessário identificar um malfeitor, não seria ele por certo.
E isto é um favor que se lhe faz. Se eu fosse do estilo de levar a teoria da conspiração aos limites, diria que aqueles jovens estavam ao seu serviço.
Acontece, ainda, que Relvas é um seguro (hony soit..) do Governo. Basta sair à rua e dizer umas coisas para entre canções e insultos, ninguém se lembre que andam por aí a cortar quatro mil milhões. E, já agora, para que alguns, os mais velhos, recordem que quando era "o povo a mandar" (não no sentido democrático do termo, mas no sentido de poder da rua), esse "povo" não queria eleições, nem pluralismo, nem imprensa livre. E nesse momento possamos, a contragosto, tendo em conta a figura, pensar que antes o Relvas que tais selvas..."   "
Henrique Monteiro in Expresso

Recolhas do dia de hoje - 2

Os chapitôs que decidiram que os ministros não podem falar e que querem que as "políticas de Direita" acabem, mandam alegremente no quotiidiano. Até ao dia em que se meterem com a esquerda bem pensante e interromperem colóquios sobre a marginalidade dos grafittis na identiidade do género e o seu impacte na poesia chilena. Aí veremos o que dizem os repórteres que lá estiverem a cobrir os acontecimentos. "

Pedro Boucherie Mendes in Facebook

Recolhas do dia de hoje - 1

Hoje lembrei-me de Voltaire. Do que ele disse: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las." Porque encontrei, nos jornais e aqui pelo Facebook ou pelo Twitter, demasiada gente a criticar o Relvas (indivíduo que defendo há mais de um ano que deve demitir-se e que acho implicar um ónus moral para o Governo) e a esquecer-se de que aquilo que fez aquele grupo de radicais é intolerável numa democracia. Uma coisa é um protesto, outra é impedir alguém de falar. Isso é autoritarismo populista, e só lamento ter visto demasiados jornalistas - que deviam defender antes do mais a liberdade de expressão - a reportarem o caso de forma simpática. Eu ainda me lembro de como este tipo de "mobilização de massas" em "nome do povo" acabou com o velho República e expulsou a sua redacção..."

José Manuel Fernandes in Facebook


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Por qué no te callas?

Não sei se percebi bem: o problema era o acesso ao crédito por parte das famílias e do estado.
Empobrecem-se ambos para depois poderem retomar o acesso ao crédito?!
Eu, que venho da área da engenharia, chamo a isso um "sem-fim".
Mas há quem diga que é "tirar água sem caneco" para, no fim, "quem se f@&* é o mexilhão".

domingo, 4 de novembro de 2012

Propaganda da bajulação

Ontem, num alfarrabista portuense, comprei um livro. O livro em si não me diz nada, pela sua qualidade gráfica ou editorial.
Comprei-o por ser um objecto de propaganda dos anos 70 e de bajulação da "classe artística" para com o poder.
O livro chama-se " 12 Poemas para Vasco Gonçalves", com poemas de António Ramos Rosa, Armando Silva Carvalho, Casimiro de Brito, Eduardo Olímpio, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Gastão Cruz, José Jorge Letria, José Barreiros, José Ferreira Monte, Maria da Graça Varella Cid e Maria Teresa Horta. Tem um cartaz de Armando Alves e um desenho de José Rodrigues onde se pode ver " Povo e MFA, força força força companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço". Foi publicado pela Editorial Inova em, como diz na contracapa, " Abril/ Terceiro ano da Revolução".
O livro é uma colectânea de poemas em que a figura central é o Camarada Vasco Gonçalves, explorando as suas qualidades de grande líder e as suas políticas.
O livro é uma forma de dizer que os artistas representam o povo, que os artistas estão com o poder, logo o povo está com o poder.
O que ganharam estes artistas com isso?! Não sei, mas posso supor.
Hoje em dia estes artistas não estão com o poder: muito pelo contrário, abominam este poder porque a governação de Passos Coelho terminou com uma série de regalias para com o mundo das artes.
No entanto, outros artistas se mostram. Não publicam poemas nem odes, não vão ao teatro nem cantam musicas de punho fechado erguido.
Esta propaganda da bajulação continua, irá continuar, seja qual for o governo.
Hoje em dia temos artistas nos jornais, nas televisões, nas agências de informação, nos blogues, no Facebook que parecem esquecer a sua coluna vertebral e contorcem-se todos para estarem junto do poder.
O que ganharão estes novos artistas com isso?! Não sei, mas posso supor.