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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Memórias de Orwell

"Novo Banco" - o nome, o conceito ainda não sei - faz-me lembrar, invariavelmente, Orwell ou Moore.
Tenho medo de pensar que, por desculpa do descalabro financeiro e económico de Portugal e dos Povos do Sul,  alguém pense uma entidade superiora para nos gerir politicamente.
Os neo-liberais com fundamentos Marxistas, como Maçães ou Maduro, já terão tido essa ideia?!
(ou é um filme que já aconteceu!)

domingo, 24 de novembro de 2013

Leitura obrigatória


Foi um livro escrito numa lógica de prevenção sobre o que poderia vir do mundo vivido desde 1917 até 1939.
Deixou de ser uma prevenção e passou para o campo da ficção.
Infelizmente os tempos preventivos voltaram.
Urge a necessidade de se ler Orwell.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Recolhas de hoje ainda relativas ao dia de ontem


"Eu gostava muito que os cidadãos (todos e cada um) compreendessem a frase provocatória do título. Não há democracia sem Relvas, como não há democracia sem o Bloco de Esquerda, sem o PS e sem o PSD, sem o CDS e sem o PCP; sem extremistas de um lado e de outro, sem patetas e indigentes, sem mentirosos e sem alarves. Não há democracia sem pluralismo, sem todos poderem falar, sem todos se respeitarem nos seus direitos. Não há democracia sem regras, não há democracia sem o império da Lei.
Um dos grandes homens do 25 de Abril, Melo Antunes, logo na noite após o 25 de Novembro de 1975, quando o PCP e a extrema-esquerda estavam destroçados, disse na televisão: Não há democracia sem o PCP. E com essa frase, apoiada, aliás, pelo PS e por todos os outros partidos, salvou a liberdade.
Eu vi nas manifestações que agora se chamam "grandoladas" cartazes a dizer "Basta de Governos de direita". Mas, por muito mau que este Governo seja (e tem sido bastante), não há democracia sem governos de direita e governos de esquerda. E não há democracia se os governos, de qualquer cor, não forem apenas derrubados nos estritos termos constitucionais.
Também não há democracia sem manifestações populares, por muito que elas custem aos governantes. Pelo que os ministros têm de saber conviver com elas e querer conviver com elas, no caso de sentirem ministros de uma democracia. Mas não há democracia se essas manifestações se destinarem a retirar o primordial direito da liberdade a outros, ainda que ministros.
Não há democracia se os jornalistas não defenderem o primado da liberdade de expressão acima de quaisquer considerações políticas.
Como diz hoje Francisco Assis no "Público" (e cito um dirigente do PS insuspeito de gostar de Relvas), o ministro "foi vítima de atos civicamente inaceitáveis e, por isso mesmo, absolutamente condenáveis. O resto não é para aqui chamado". Posso dizê-lo mais alto, mais vezes, mas não o posso dizer melhor!
Podem dizer "Que se lixe a troika" e podem até mandar a troika lixar-se. Mas vão ter de o fazer nas cabines de voto! Porque em democracia esse é o modo - o único - de mandar alguém embora!
E se me vierem dizer que a democracia não dá de comer a ninguém, eu repondo sem hesitar: todas as ditaduras - todas elas, da esquerda à direita - causaram mais miséria do que a mais miserável das democracias. O resto é conversa de quem quer enganar, porque não são apenas os governos que mentem."

Henrique Monteiro in Expresso

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Recolhas do dia de hoje - 3

" Os símbolos são aspetos importantes da vida em sociedade, todos o sabem. Ora Relvas tornou-se neste Governo um símbolo. Porque é trapalhão, porque é e sempre foi um boy, porque tem um curso à trouxe-mouxe e porque é suspeito de imiscuir-se nos conteúdos da informação pública, como a RTP ou a LUSA.
Relvas há muito devia ter saído do Governo pelo próprio pé - ou a mando do primeiro-ministro. Mas ficou. E, no auge da impopularidade do Executivo, no cume da sua própria desgraça, renasce pela mão de uns contestatários que lhe cantam o Grândola, chamam-lhe fascista e ladrão (o primeiro adjetivo não cola pela certa) e o impedem de falar. E Relvas, que já tinha demonstrado, como diz quem o conhece, saber engolir elefantes, hipopótamos e tiranossauros rex, ressurge. Sem jeito, sem voz para cantar, sem nada que se veja, mas com calma, pedindo mesmo ao organizador do Clube dos Pensadores (que nome!) para não chamar a polícia. No meio do desacato, tanto no Porto como em Lisboa, se fosse necessário identificar um malfeitor, não seria ele por certo.
E isto é um favor que se lhe faz. Se eu fosse do estilo de levar a teoria da conspiração aos limites, diria que aqueles jovens estavam ao seu serviço.
Acontece, ainda, que Relvas é um seguro (hony soit..) do Governo. Basta sair à rua e dizer umas coisas para entre canções e insultos, ninguém se lembre que andam por aí a cortar quatro mil milhões. E, já agora, para que alguns, os mais velhos, recordem que quando era "o povo a mandar" (não no sentido democrático do termo, mas no sentido de poder da rua), esse "povo" não queria eleições, nem pluralismo, nem imprensa livre. E nesse momento possamos, a contragosto, tendo em conta a figura, pensar que antes o Relvas que tais selvas..."   "
Henrique Monteiro in Expresso

Recolhas do dia de hoje - 2

Os chapitôs que decidiram que os ministros não podem falar e que querem que as "políticas de Direita" acabem, mandam alegremente no quotiidiano. Até ao dia em que se meterem com a esquerda bem pensante e interromperem colóquios sobre a marginalidade dos grafittis na identiidade do género e o seu impacte na poesia chilena. Aí veremos o que dizem os repórteres que lá estiverem a cobrir os acontecimentos. "

Pedro Boucherie Mendes in Facebook

Recolhas do dia de hoje - 1

Hoje lembrei-me de Voltaire. Do que ele disse: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las." Porque encontrei, nos jornais e aqui pelo Facebook ou pelo Twitter, demasiada gente a criticar o Relvas (indivíduo que defendo há mais de um ano que deve demitir-se e que acho implicar um ónus moral para o Governo) e a esquecer-se de que aquilo que fez aquele grupo de radicais é intolerável numa democracia. Uma coisa é um protesto, outra é impedir alguém de falar. Isso é autoritarismo populista, e só lamento ter visto demasiados jornalistas - que deviam defender antes do mais a liberdade de expressão - a reportarem o caso de forma simpática. Eu ainda me lembro de como este tipo de "mobilização de massas" em "nome do povo" acabou com o velho República e expulsou a sua redacção..."

José Manuel Fernandes in Facebook


terça-feira, 26 de junho de 2012

É este o país que temos

Que Portugal é considerado um "país de brandos costumes", já todos sabíamos.
Que vivemos 48 anos debaixo de uma ditadura onde até poderá ter havido a industrialização nos anos 60, não entramos na guerra e conseguimos acumular riquezas consideráveis, mas não havia liberdade e que pouco ou nada se fez de concreto contra isso, a não ser a inércia de apoiar um golpe de estado, também o sabíamos.
Hoje tivemos a leitura da sentença de um caso que atenta contra a liberdade de imprensa e liberdade de informação e, mais uma vez, fica provado que isso são coisas de menos importância.
Certamente há quem considere que liberdade e informação não colocam fartura na mesa e não vale a pena lutar por algo tão natural como respirar, comer ou beber.
Ricardo Rodrigues foi condenado a pagar 4.950 € de multa no caso dos gravadores roubados na Assembleia da República aos jornalistas da Sábado.
Barato. Certamente mais barato do que a consequência que teriam as respostas às perguntas que foram feitas e que tanto incomodaram o deputado socialista.
Além de ser barato cometer um crime que lesa 10.000.000 milhões de portugueses ( todos têm o direito a serem informados), há coisas conclusões tomadas que, a meu ver, não têm lógica.
A acreditar na notícia do Económico, " O tribunal considerou que o arguido actuou "de forma irreflectida" quando se apoderou dos gravadores." e, mais à frente " O deputado socialista, que é advogado de profissão, disse que se apoderou dos gravadores para ter uma "prova" sólida para apresentar ao juiz que viesse a decidir a providência cautelar, que intentou dias depois, sobre a publicação da entrevista, que temia que viesse a ser "deturpada".".
Então o roubo foi de forma irreflectida ou de forma premeditada?!
Será que ninguém se preocupa com isso?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quanto à redução do número de deputados, há muita gente no PSD que a pretende, visto haver pontos positivos. Também há pontos negativos.
Na minha opinião, e no fundo o meu blog e o meu FB servem para expressar a minha opinião, apartidária mas social-democrata e próxima do PSD, é que o número de deputados só deveria ser reduzido caso houvesse regionalização. Em contrário não.
Será que os gastos com 50 deputados por ano faz mossa no orçamento de estado? Não.~
Mais mossa fazem os governos civis e aí é que ninguém toca porque todos sabemos para que servem: dar lugar a políticos desempregados e aumentar o braço do poder instalado para as associações e colectividades.
Não acredito que a redução do número de deputados traga actualmente algo benéfico para o nosso bem-estar, qualidade de vida ou para a democracia.
Acredito na liberdade de expressão, igualdade e pluralidade e com esta medida estes pontos estão em causa já que o risco de desaparecimento de pequenos partidos é real.
Caso se reduza o número de deputados, BE, CDS-PP, PCP e os Verdes podem desaparecer da Assembleia e acho importante que esses partidos se façam ouvir no nosso sistema democrático.
Embora tenha a certeza que o BE e o PCP se estejam marimbando para a democracia e que gostariam de poder varrer do mapa os partidos do centro e de direita.