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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A mercearia - 21

Como viajante, adoro conhecer e conviver com pessoas de todo o mundo, com o povo, com aqueles que têm histórias para contar.
Como rotário, acredito profundamente que a compreensão entre os povos é um dos caminhos para a paz: quando as pessoas se conhecem, quando criam laços de amizade e comerciais, não se atacam gratuitamente.
No entanto, apesar da reorganização do mundo - geopolítica e geoestratégica -  após o fim da guerra-fria, o 11 de Setembro e o surgimento de novas superpotências económicas ( militares, apenas os Estados Unidos se mantém; o Reino Unido e França cortam cada vez mais os seus orçamentos, a Alemanha não tem nem quer ter exército activo, os BRIC perceberam que a sua arma é outra), continuo a acreditar num mundo dividido em dois: os bons e os maus, nós e eles, entre os que circulam entre os corredores brilhantes de Whitehall, pela Praça do Luxemburgo e reúnem em Malta e os que se encontram em tendas no meio do deserto, na selva africana ou sul-americana - movidos pelo narcotráfico - e em salas sombrias onde nasce o sol, mas onde todos são culpados pelas mais diversas formas de tortura e desprezo pelos direitos humanos, em todo o mundo.
Acredito que Portugal está do lado dos bons e a sua presença na NATO, CE e ONU, assim como a aliança política mais antiga do mundo, com a Inglaterra, atestam isso mesmo.
Apesar de me considerar um humanista, penso que os países devem  ter um exército, voluntário, obrigatório ou profissional, por forma a defenderem e manterem a soberania e segurança externa, sua ou dos seus aliados e interesses.
Tenho, também, consciência que a paz se conquista e mantém através da guerra e da posterior educação que se dá, dos vencedores aos vencidos. Podemos pensar que foram guerras que ajudaram a definir e manter fronteiras, desde que se conhece a humanidade; que permitiram a alteração de regimes; que permitiram a libertação de povos, tendo em vista a melhoria das suas condições de vida.
Posto isto, pergunto se não aprendemos nada com o que se passou no Curdistão, Balcãs, Ruanda, Tchetchênia ou a Ossétia do Norte.
Pergunto como é possível que de há dois anos a esta parte sabemos o que se passa na Síria e, ainda assim, não actuamos.
Como é que só agora a ONU exige uma clarificação, sem pedir inquérito, ao uso de armas químicas em Damasco?!
Estamos à espera de quê?! De mais ataques?! De mais mortes?!
O que deveríamos ter aprendido neste tempo todo é que quando está um gato escondido com o rabo de fora, é porque o resto do corpo já é tão grande que não dá para encobrir mais. A diplomacia, infelizmente, não tem feito parar os processos de aniquilação de um povo e, quando assim é, deve-se dar o devido papel às armas.
Caso contrário, vamos enviar os Capacetes Azuis, ou outra força internacional, que se limitarão a observar os restos da chacina – as valas comuns, os corpos carbonizados, mutilados, que sofrem com ataques químicos e/ou biológicos -, fazendo o mundo chorar mais estas mortes; quanto aos conscientes, restas-lhes sentir vergonha por os seus líderes democraticamente eleitos - sobe a égide da Carta Magna, do Jacobismo e da Guerra da Secessão -,mas que não colocaram de parte os seus próprios interesses em prol da Humanidade. 

in Política Queira Mais

terça-feira, 2 de abril de 2013

A merceria - 12


A semana passada foi profícua em acontecimentos políticos: foi a possível remodelação e a decisão do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento de Estado, foi, porventura porque estávamos na altura da quaresma, o ressuscitar de Sócrates e dos velhos fantasmas, foi a carta de Silva Peneda.

Do primeiro caso, há muito que sabem o que eu penso.

Do segundo, Sócrates e a TV são dois bichos indissociáveis e há muita gente que sabe isso… Tanto que o aparecimento de Sócrates fez esquecer o primeiro acontecimento político e apontou armas a outro alvo, dando jeito a muita gente.

O terceiro, para mim de longe o mais importante e o menos falado, foi a carta de Silva Peneda dirigida a Wolfgang Schäuble, Ministro das Finanças alemão. Digo que foi o mais importante porque numa altura de crise social, económica e financeira, alguém de renome e com responsabilidade no Estado Social – Silva Peneda é Presidente do Conselho Económico e Social e foi Ministro do Emprego e da Segurança Social em dois governos de Cavaco Silva – dirige-se de forma aberta e frontal ao, porventura, maior decisor financeiro da Comunidade Europeia, exigindo-lhe, acima de tudo, respeito por milhões de pessoas em Portugal, Grécia, Chipre, Espanha, Irlanda e Itália que estão a passar dificuldades.

Silva Peneda,na sua Carta Aberta protestando contra a afirmação do alemão, que disse, “Sempre foi assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", escreveu “O sentimento de inveja anda normalmente associado a uma cultura de confrontação e não tem nada a ver com outra cultura, a de cooperação”, explicando de seguida a sua posição usando palavras de Francisco Lucas Pires; poderia ter ido buscar palavras de Konrad Adenaeur – primeiro Chanceler da Republica Federal Alemã e um dos pais fundadores da Comunidade Europeia - que diriam mais ou menos o mesmo: o grande objectivo europeu é o garante da paz, do crescimento e prosperidade e aí não cabem sentimentos de inveja ou de superioridade.

O social-democrata tomou a posição que deveria ter sido exigida a Sócrates, Teixeira dos Santos, Passos Coelho, Gaspar e a muitos eurodeputados que, em contraponto com os euro-cépticos do Tratado de Lisboa, se transformaram em euro-arregimentados: exigiu respeito porque “ ironia, própria dos que se sentem superiores aos outros, não é de todo compatível com a cultura de compromisso que tem sido a matriz essencial da matriz da construção do sonho europeu dos últimos sessenta anos.”.

Silva Peneda, uma pessoa muito próxima do Presidente da República, tomou a posição que muitos deveriam ter tomado e que o Presidente, por razões institucionais, não pode fazer; mostrou a sua grande grandeza.

Com o regresso de Sócrates volta-se a falar das presidenciais de 2016. O mainstream aponta para Guterres e Sócrates à esquerda e Durão e Marcelo à direita. Vivem-se tempos políticos conturbados onde as pessoas não acreditam nos políticos – já passaram a fase de olharem com desconfiança. É necessário encontrar pessoas, Homens, que fazem política pelas populações e não para se servirem delas.

Em 2011, após as presidenciais, apontei António Barreto como sendo o grande candidato do centro a ocupar o lugar de Presidente; nestes dias tem emergido outro, um pouco mais à direita: Silva Peneda.

in Politica Queira Mais

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O mundo de Baptista da Silva

Estive presente na Grande Conferência do Mundo Português, evento que integrou as comemorações dos 40 anos do Expresso: sentiu-se cultura, erudição e, sobretudo, liberdade.
António Damásio foi, como não poderia deixar de ser, brilhante. Celso Lafer salvou o seu painel de debate. Henrique Castro foi a voz da nova comunicação, do Web 3.0.  Miguel Poiares Maduro representou a lufada de ar fresco que é necessária.
No entanto, Chissano entediou o tédio; Felipe Gonzalez, à espanhol e à socialista, reafirmou que Espanha era o melhor aluno da Zona Euro antes da crise para, de seguida, culpar os mercados por Espanha estar onde está; Mário Soares foi igual a si próprio: foi incauto, caiu no "porreirismo" ao dizer aquilo que as pessoas queriam ouvir, sem mostrar a responsabilidade que um ex-Presidente e um Conselheiro de Estado deveriam ter.
É neste mundo restrito da elite portuguesa onde os portugueses ( e a própria elite) depositam a sua pouca esperança, em crise democrática, espremidos pela Troika, por Gaspar e pela ânsia de empobrecer os portugueses.
Mas o que trás esta elite senão "mais do mesmo"?
É aqui que aparece Baptista da Silva, ou Mr. Chance: alguém novo, bem falante, com ideias que parecem audazes e que cativam ao ouvido.
Tudo era falso? A personagem sim...
O meu receio é que apareçam novos Baptistas da Silva, daqueles que não são apenas charlatões; e a história está cheia deles.
As pessoas querem ouvir uma voz de esperança... venha ela de onde vier. Foi isso que aconteceu na Russia em 1917, Itália em 1922, Portugal em 1926, Alemanha em 1933, Espanha em 1939, Brasil em 1964, Grécia 1967 - apenas para falar dos mais próximos de nós -, por meio eleitoral ou revolucionário, trazendo desgraça e miséria ao povo.
Desses eu tenho receio. Do nosso charlatão, apenas uma risada e entretenimento.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Resoluções para 2013 - o lado internacional

No final do um ano/ inicio do ano seguinte, é tradicional fazer-se uma espécie de guião de algo que desejamos que aconteça; quer esse algo dependa directamente de nós ou não.
Assim, no ponto de vista internacional, as minhas resoluções são:


  • que Merkel e a CDU percam as eleições de Setembro. Desejo, com isso, que volte ao poder alemão alguém que seja, em primeiro lugar, um humanista. Seria muito pedir um novo Willy Brandt ou Helmut Kohl?! Seria muito pedir que a Alemanha escolha um líder que tenha estudado Jean Monnet, Robert Shuman, Konrad Adenauer, Alcide de Gaspieri ou Jacques Delors - os pais e o estratega da Comunidade Europeia-?! Seria muito pedir que o novo líder alemão saiba da história recente da Europa, onde a Alemanha, desde 1871, desde Bismarck, tem um papel fundamental?!
  • A segunda, é que Obama comece um segundo mandato melhor que o primeiro: que tenha força e coragem no plano geo-político e geo-estratégico, que encare sem receio a Coreia do Norte e o Irão; que olhe com os mesmos olhos para os países onde, de igual forma, ditadores chacinam a população.
  • Por último uma palavra para o Brasil: que resolvam o problema do mensalão, que prendam quem tiverem que prender, provem ao mundo e, sobretudo, ao povo brasileiro, que a última década foi uma década de "ordem e progresso", como está inscrito na bandeira. Só assim é que todos vão acreditar que o Brasil é uma potencia, independentemente se estiver Lula, Dilma ou outro qualquer no poder.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Eu ainda sou do tempo em que a Alemanha tinha perdido a guerra

Eu sou do tempo em que se estudava que a Alemanha tinha perdido a guerra, que tinha perdido para a URSS e os EUA e Reino Unido ( sim, por esta ordem) a vontade de aniquilar os Judeus e Ciganos e submeter os outros não-arianos ao poder da raça superior.
Eu que sou desse tempo, que sou português e amo a minha pátria, fico pasmado quando ouço Merkel, com toda a naturalidade, a retomar a ideia que Bruxelas deverá ter um poder de veto sobre os orçamentos nacionais que se desviem dos limites europeus para o défice orçamental (3% do PIB) e da dívida pública (60% do PIB).
Ninguém diz nada?! Somos o tubo de ensaio económico do mundo dito civilizado e todos se calam perante as alarvidades desta senhora de leste?!
Onde fica a soberania dos estados membros?!
Se isto não é o domínio de um povo sobre o outro, utilizando a economia, retomando quiçá um velho objectivo germânico, não sei o que será.
Que venha a guerra com espingardas e balas, é menos hipócrita.

terça-feira, 15 de maio de 2012

A política e a televisão


Hoje em dia a política europeia está tão no centro da vida das pessoas que a SIC abre o seu telejornal com a notícia da viagem de Hollande à Alemanha. Muito bem!

Fiquei a saber que o Presidente Francês teve que trocar de avião porque o seu tinha sido atingido por um raio ainda na pista; um dado extremamente correcto mas completamente inútil!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O duche escocês: e se entretanto chegar a crise das “soberanias” em dívida?

" 1. Em Portugal, a agenda política está carregada, mesmo muito carregada, densamente carregada. Entre assuntos graves e episódios triviais, a agenda é farta e está cheia. E na Europa, especialmente nas semanas que ora desatam a correr, o espaço – político, mediático, público – está garantidamente ocupado. A ocupação do espaço é tal que o tempo nem sobra nem sobeja. O tempo não sobra nem sobeja para ler os sinais. E todavia, com a intermitência de certa sorte de pirilampos, eles piscam e cintilam.

2. A Hungria podia ser um tema ou podia até ser o tema. Mas a Hungria fica na Europa Central, entalada entre o fantasma otomano e o destino imperial, habituada a retalhar-se entre eslavos e teutões. Vista da metade ocidental, a Europa Central e de Leste tem a vivacidade andante dos caleidoscópios. O arranjo de fronteiras, a migração de grandes grupos, a disputa do nome das cidades, a transição de cultos nos templos, a mudança de escala do poder político (que pode passar de um grande reino a um pequeno principado) são manobras de rotina. As manobras poderão quiçá ter sido interrompidas pela Guerra Fria... Mas a Guerra Fria, exactamente ao contrário do que sugeriu e propalou Francis Fukuyama, não foi senão o “fim da história”. Finda essa guerra, a história renasceu. E sendo esse o pretenso “modus vivendi” do oriente da Europa, os do Ocidente, embora impressionados e preocupados, encaram-no com relativa normalidade. Daí que a Hungria, com a recente extensão da nacionalidade a cinco milhões de habitantes dos Estados contíguos (em especial da Eslováquia e da Roménia), sendo exemplar, não seja o exemplo.

3. O exemplo, por mais distraídos que estejam – e estão – os seus habitantes e políticos, vem mesmo da costa oeste e de uma reconfiguração, a cada instante mais plausível, dos mapas de auto-determinação. O caso mais conhecido, plasmado num movimento político de efeito progressivo e deslizante, tem sido a Flandres, outrora terra de manufacturas e asilo de sefarditas. Ao lado dele, surge com força, vigor e uma oportunidade quase oportunista o caso italiano da Padânia. A Padânia abrange os velhos territórios do vale do Pó e vai dos confins da mítica Trieste até à Ligúria, do Tirol do Sul ao Piemonte, estendo-se nas versões mais triunfalistas até à Úmbria e à Toscânia. É a Itália que trabalha, regista patentes e paga impostos, habituada a reinos, principados e repúblicas, com pouca vontade de pagar o que toma por desmandos do Mezzogiorno.
Mas, seja como seja, a Bélgica é um artifício de 1830 e a Itália, tal como a Alemanha, uma realidade romântica, natural e supostamente espontânea, dos idos 1860. Tudo edificações recentes, muito recentes. Um rasgão na Bélgica e um patriotismo lombardo ou “trans-lombardo” estarão ainda, e apesar de tudo, no limiar do explicável.

4. Difícil, difícil, até porque muito tentadora, é a Escócia. A Escócia integra constitucionalmente o Reino Unido desde 1707, embora as coroas britânicas estejam unidas desde que os Tudors deram lugar aos Stuarts, em 1603 com James I, que a neo-escolástica de Coimbra e Salamanca (Vitória, Suárez, Molina) sempre conheceu por Tiago I. Apesar dessa estabilidade de quatro séculos, o nacionalismo escocês está agora redivivo. É bem verdade que houve sempre uma nostalgia da bravura escocesa e que, em 1950, o roubo da “scone stone” – a pedra da coroação dos reis escoceses que, desde Eduardo I, jazia na parte inferior da cadeira de entronização dos reis ingleses – fez soar as campainhas de uma militância adormecida. Mas agora é a sério e os escoceses já não se contentam com a “autonomia” e o “parlamento regional” que, no final da década de 1990, lhes concedeu Blair. Agora querem o referendo da independência, feito em 2014, nos 700 anos da batalha de Bannockburn, nas condições e com as regras que ditarem os escoceses e não as do parlamento da união em Westminster. Entre essas regras, estaria o voto dos cidadãos de 16 e 17 anos, mais propensos à independência, e a criação de uma comissão “ad hoc” para regular e fiscalizar o referendo. O que pode culminar numa verdadeira e própria independência ou, muito mais provavelmente, numa “autonomia aberta e progressiva” de carácter federal. A isto se opõe a classe política britânica, de todos os quadrantes, com Cameron à cabeça. O actual primeiro-ministro aceita um referendo, mas feito de imediato, enquanto as sondagens são hostis à secessão, sem hipótese de modalidades intermédias ou “meios termos”: os escoceses têm de decidir, já e de uma vez por todas, se querem ficar ou se querem sair do Reino Unido. Tertium non datur .
A separação da Escócia, que constituiria um precedente de consequências imprevisíveis, provoca e seduz algumas chancelarias europeias. A emergência de um novo país, que seria seguramente europeísta por necessidade e conveniência, alteraria de modo fundamental os equilíbrios geopolíticos do continente. Uma Escócia da dimensão da Dinamarca, financiada pelo que resta do petróleo do Mar do Norte e por fartos fundos de coesão em virtude da sua “pobreza”, seria um enorme cavalo de Tróia ancorado na Grã-Bretanha. Tudo mudaria, mesmo no ibérico sudoeste europeu, praticamente estável também há mais de quatrocentos anos.

5. E é aí que os sinos dobram e ensurdecem os povos da Bética, da Galécia, da Lusitânia. Com uma crise financeira inédita, com um governo centralista em Madrid, com os nacionalismos oleados por décadas de autonomia franca, com os antigos etarras a funcionar em modo político, a Península pode conhecer novos destinos... Nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que reluz é financeiro ou económico.

SIM e NÃO

SIM. Vasco Graça Moura. O país e o CCB merecem-no e precisam dele. Uma escolha que só por sectarismo pode ser confundida com o magma das nomeações por cartão.

NÃO. António José Seguro. Como pode proclamar a regra geral da liberdade de voto dos Deputados do PS e depois deixar censurar o exercício livre da legitimidade para promover a fiscalização da constitucionalidade de leis?"

Paulo Rangel

sábado, 10 de dezembro de 2011

Os ingleses e os outros

Felizmente que David Cameron não é um sábio. E os outros 17?!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Espanta-me apontarem o dedo aos ingleses por terem "interesses mesquinhos", como a sua soberania, e não apontarem o dedo aos outros, aos que nos querem controlar.
Parece que vivemos numa época "dos bons e dos maus" e, caso continuemos por este caminho, vamos ficar do lado dos maus, do lado dos que querem controlar pela economia e esquecem a política, esquecem o povo, esquecem quem os elegeu.