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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A mercearia - 20

No passado dia 15,o Caracas estava a abarrotar.
Muita gente que normalmente vota no CDS, PS e PCP; de bandeira em riste e afirmando ir votar PSD e Hermínio Loureiro nas próximas autárquicas.
O slogan de campanha, que aponta o passado e perspectiva o futuro, é perfeitamente adequado ao momento que vivemos e que vamos viver; Hermínio Loureiro com um discurso muito bem estruturado e assertivo deu aso a toda a dimensão linguística de “Um bom Presidente”.
Ainda sobre o slogan, quem diz " Um bom Presidente" não é Hermínio Loureiro: são as pessoas anónimas que todos os dias vivem com o resultado da sua gestão. O meu caro amigo Hermínio não tem que se colocar em bicos de pés e afirmar coisas que mais ninguém sonha, só para dizer que é bom; os oliveirenses fazem-no com orgulho.
É o meu candidato. Digo-o.
Sobre as eleições autárquicas, relembro aqui um texto que escrevi em Novembro de 2012, aquando a visita de Jerónimo de Sousa a Oliveira de Azeméis – fui ao comício do PCP porque apesar das diferenças ideológicas, considero Jerónimo de Sousa uma pessoa séria e integra para com os ideais que defende, tendo eu, aí, a oportunidade de o ouvir in loco, sem o spin e/ou cortes jornalísticos -, em que referia que, nas próximas eleições autárquicas, os oliveirenses deverão escolher entre um partido social-democrata e um partido comunista ortodoxo, já que todos os outros partidos – as cúpulas nacionais - não conhecem Oliveira de Azeméis e as necessidades e desejos das suas gentes.
Disse isto em Novembro e reafirmo agora porque, num período em que ninguém andava atrás de votos, o PSD oliveirense tinha trazido a Oliveira de Azeméis Marco António Costa, Miguel Relvas e Marques Mendes, para citar alguns exemplos – o líder partidário é Primeiro Ministro e não se deve deslocar de forma abusiva a acções partidárias – e o PCP trouxe Jerónimo de Sousa.
Este tipo de acções servem para mostrar Oliveira de Azeméis “aos senhores de Lisboa” ao mesmo tempo que as concelhias demonstram, bem, o seu poder dentro das estruturas nacionais e, com isso, mostrarem a “quem manda” os problemas reais dos seus concidadãos. É o levar para as sedes nacionais os problemas da chamada província.
Enquanto isto se passou, o PS trouxe a Oliveira de Azeméis Francisco Assis – (in)felizmente muito longe da actual direcção socialista e da concelhia oliveirense e do Bloco não veio nem Louçã, nem João Semedo nem Catarina Martins.
Posteriormente ao texto, em Fevereiro, o euro-deputado Nuno Melo esteve em Oliveira de Azeméis aquando a posse da concelhia popular.
Assim sendo, por parte dos principais partidos políticos portugueses, os únicos que merecem respeito por parte dos oliveirenses, os únicos que tiveram pessoas da liderança partidária a usarem o seu tempo para visitarem Oliveira de Azeméis e inteirarem-se dos problemas das pessoas de cá, são o PSD, PCP e CDS.

Hermínio Loureiro é o meu candidato e aproveito este espaço para felicitar a candidatura do João – conhece-o desde a altura do colégio – à Câmara Municipal, desejando que as suas intervenções venham alargar o espaço de debate e a troca de ideias, a bem dos oliveirenses.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Presidente está bem

Ao cuidado de todos - da extrema esquerda à extrema direita, passando pelos monárquicos e por muita gente no PSD - os que dizem que o Presidente anda errado, o povo deu a resposta:


Num percentual de desempenho positivo, é o que tem o mais elevado: 5,8 %.
Seguro e Portas subiram muito mas ainda têm valores percentuais positivos reduzidos.
Resta saber se Catarina Martins e João Semedo valem mais juntos ou separados...

domingo, 4 de novembro de 2012

Jerónimo de Sousa em O.Azeméis - V

Por último, falo da vinda de Jerónimo de Sousa da Oliveira de Azeméis como oliveirense, como cidadão interessado e que preza por andar informado sobre o que se passa à sua volta.
Vir um líder partidário à minha terra, por muito que discorde desse líder, é, para mim, um motivo de orgulho e de respeito.
Orgulho porque alguém reconheceu mérito a Oliveira de Azeméis, tanto que dedicou parte do seu tempo em se deslocar aqui. Orgulho também porque, devido a isso, Oliveira de Azeméis aparecerá nas notícias, tornando-se um concelho cada vez mais reconhecido.
O respeito que sinto, e que todos os oliveirenses deveriam sentir, vem no seguimento do orgulho: se alguém dedica parte do seu tempo a vir visitar Oliveira de Azeméis, a vir conhecer Oliveira de Azeméis, por mais que discordemos dos seus ideais, devemos respeito a essa pessoa, a esse partido.
Se pensarmos que hoje esteve em Oliveira de Azeméis Jerónimo de Sousa e que no último ano estiveram cá Marco António Costa, por duas vezes, Miguel Relvas, uma vez e Francisco Assis, outra vez, poderemos avaliar o quão importante é a nossa terra para as estruturas nacionais dos partidos.
Do PCP veio o líder, do PSD vieram dois generais da actual direcção e do PS veio uma pessoa que não é próxima do actual PS - nem do nacional nem do concelhio.
Posto isto, só posso pensar que das cabeças pensantes de Lisboa, dos líderes nacionais dos cinco maiores partidos, apenas dois têm respeito por Oliveira de Azeméis e pelos oliveirenses: PSD e PCP.
Assim sendo, parece-me justo dizer que os oliveirenses, nas próximas eleições, deverão escolher entre um partido social-democrata e um partido comunista ortodoxo, já que todos os outros não conhecem Oliveira de Azeméis e as necessidades e desejos das suas gentes.

Jerónimo de Sousa em O.Azeméis - IV

Hoje à tarde fui ao comício do PCP em Oliveira de Azeméis, não por ser comunista mas por ser um democrata e por gostar muito de política.
Fui ao comício e saí de lá a pensar que Portugal não está bem, porventura as opções tomadas por este governo na resolução de alguns problemas estão longe de serem as mais acertadas mas, saí do comício a pensar que caso a esquerda unida fosse o governo, estaríamos muito pior.
Fui ao comício do PCP por gostar muito de política e esperava ouvir falar de política, de estratégia, quer para o país quer para o PCP.
Para o país, não houve nada de novo.
Para o PCP, infelizmente, também não. Numa altura em que o Bloco atravessa um período conturbado, seria altura para o PCP piscar o olho aos simpatizantes do bloquistas, trazendo-os para as suas fileiras.
Não ouvi uma única frase nesse sentido. Ouvi dizer que tinham entrado 1000 novos militantes e que seriam necessários mais. Fora isso, mais nada. Se não é aos simpatizantes bloquistas e socialistas que o PCP vai buscar simpatizantes e militantes, onde espera ir buscá-los?!
Outra coisa que não percebi foi a falta de grandes dirigentes a acompanhar Jerónimo de Sousa; especialmente por estarmos na semana em que se discutiu o Orçamento de Estado e por o PCP estar a preparar o 19º Congresso. Onde andam Carvalho da Silva e Francisco Lopes?!

Jerónimo de Sousa em O.Azeméis - III

Jerónimo de Sousa, uma pessoa que, apesar das nossas diferenças ideológicas, considero sério e integro para com os ideais que defende, esteve igual a si próprio. Ou seja, não trouxe nada de novo: colocou PSD, CDS, PS, Presidente da Republica e Troika no mesmo saco, falou contra as grandes empresas e as famílias que detêm o capital, relembrou Abril em contraposição com os "36 anos da velha política de direita".
Jerónimo de Sousa jogou uma partida de ténis entre o dinheiro disponível para a banca e o dinheiro que não está disponível para a produção. Falou um pouco de economia, focalizado na agro-industria e no sector extractor, falou um pouco da disparidade dos aumentos do IRS, em contraposição com o IRC, e pouco mais de palpável.
E andou assim à volta, a "tirar água sem caneco", a vociferar contra PSD, CDS, PS, Presidente da Republica, Troika, grandes empresas e as famílias que detêm o capital.

Jerónimo de Sousa em O.Azeméis - II

Antes do discurso do Grande Líder, Diogo Frazão da JCP abriu as lides: carregou no play da cassete e começou por explicar que o comício estava inserido na campanha " Pôr Fim ao Desastre - Rejeitar o Pacto de Agressão".
Depois disso saudou os estudantes do ensino secundário, pelas manifestações de 14 de Outubro, e os estudantes do ensino superior por se manifestarem contra as propinas e contra Bolonha e a federalização do ensino europeu ( federalização do ensino europeu são palavras minhas, penso que se encaixam bem num manifesto contra o Processo de Bolonha).
Finalizado o momento da juventude, Mafalda Guerreiro colocou o seu play em andamento, em nome da estrutura do partido.
Falou de assuntos sérios e casos de muita gravidade como sejam o encerramento de fábricas e o desemprego causado por isso... Mas depois perdeu-se, voltando-se a encontrar quando falou em dados que só interessam aos militantes do PCP.
Terminou com apelos à greve geral, com números de participação idênticos aos das manifestações de 15 e 29 de Setembro.

Jerónimo de Sousa em O.Azeméis - I

Oliveira de Azeméis recebeu hoje o Secretário Geral do Partido Comunista Português. O espaço escolhido foi o auditório da Junta de Freguesia de Oliveira de Azeméis.
A sala estava cheia, o que, em boa verdade, não era algo muito difícil de acontecer.
Antes dos discursos políticos, mantendo a "tradição cultural" do PCP, um grupo interpretou musicas de Bob Dylan, Zeca Afonso, Trovante, Rio Grande e declamações de Ary dos Santos.
Os Camaradas aqueciam!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A sucessão

Começou hoje o congresso da CGTP e que é historicamente marcado pela saída de Carvalho da Silva, detendo o poder dos sindicalistas ortodoxos há 25 anos.
A sucessão em causa não é com Arménio Carlos mas sim outra, bem mais interessante, bem mais poderosa!
A saída de Carvalho da Silva certamente irá provocar mudanças no PCP.
Digo certamente porque no PCP "liberdade" é uma palavra estranha no léxico dos camaradas e, dado isso, nós não sabemos bem o que se passa no interior do partido.
Assim sendo, a saída de Carvalho da Silva irá provocar mexidas no PCP porque quer Carvalho da Silva quer Francisco Lopes estarão ávidos do poder comunista e tudo farão para retirar o Senhor Jerónimo de Sousa ( e digo Senhor com o máximo respeito) do lugar cimeiro do partido e passarem eles a comandar o Partido.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Estou confuso, deveras confuso

Quando me preparava para parabenizar o CDS pelo excelente resultado na Madeira, achincalhando o PS e o Bloco e concordando em pleno com o que disse Jerónimo de Sousa em relação às candidaturas sem nenhum fim, sou surpreendido.
Então não é que o CDS, afinal, não quer ter " a voz" da oposição na Madeira e decidiu recambiar o seu homem para Lisboa?!
Quando o povo votou sabia disso?!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Coisas dos debates

Uma coisa muito portuguesa é o marialvismo, o "agarrem-me senão eu mato-o", "pegar o touro pelos cornos", beber 3/4 de aguardente pela manhã para encarar bem o dia, demonstrar uma coragem exacerbada perante o que os outros temem.
Aliado a isso também há o gargantismo, ou seja, aqueles que apenas dizem essas coisas mas chegada a hora da verdade, encostam-se ao canto. Penso que a maior parte das pessoas é assim, por uma razão ou outra.
Ontem no debate vi Jerónimo de Sousa fazer um número desses: em frente a Sócrates disse que os responsáveis pela crise eram os bancos.
Pois bem, em frente a Sócrates, tal qual como um cavaleiro tauromático em frente ao touro, Jerónimo de Sousa devia ter aplicado a estucada final e dizer aquilo que muitas vezes apregoa: o responsável máximo pela crise económica, financeira, social e política em Portugal é o Primeiro Ministro demissionário, que se encontra aqui à minha frente.