quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Por que vamos pagar ao professor Charrua


"Ainda se lembram do professor Charrua? Aquele que uma célebre diretora regional de educação do Norte afastou, em 2007, porque teria dito uma piada sobre (ou chamado um nome a) José Sócrates? Pois bem, o professor Charrua ganhou, já em recurso no Tribunal Central Administrativo do Norte, uma indemnização de 12 mil euros por ter sido injustamente tratado.
Os 12 mil euros (eu sei que em contas do Estado isto não é nada) são pagos por todos. Mas a ação que a Dª Margarida Moreira, então a diretora regional, e a secretaria-geral do ministério moveram ao professor Charrua foi, na altura, muito contestada. Tanto, que a própria ministra Maria de Lurdes Rodrigues mandou arquivar o processo (embora numa altura em que Charrua já estava afastado, e sem o reintegrar).
Ao decidir que houve conduta ilícita por parte da Administração, o tribunal dá razão ao professor. Mas ao recusar que sejam os intervenientes nessa conduta, ou seja o secretário-geral do ministério e, eventualmente, a diretora regional, a indemnizar Charrua, atira para cima dos contribuintes um ato reprovável - e denunciado logo na altura - de dois funcionários superiores do Estado. Que assim ficam impunes. Ou irá o ministério da Educação agora atuar?"
Henrique Monteiro in Expresso

sábado, 19 de janeiro de 2013

Graças a Deus temos aeroporto em Beja

A TAP, na sua página do Facebook, escreveu:

"Os fortes ventos e chuva intensa que se fazem sentir em Portugal estão a provocar fortes restrições à operação nos aeroportos de Portugal continental, nomeadamente Lisboa. Devido a estas restrições, alguns voos com destino a Lisboa tiveram de divergir para aeroportos em Espanha, sendo previsível que durante as próximas horas mais voos com destino a Lisboa tenham de aterrar em aeroportos alternativos. A informação será actualizada logo que possível."

Ao qual eu digo: ainda bem que temos aeroporto em Beja, esperando eu que os ventos na planície alentejana sejam mais amenos. Caso contrário lá terão que ir voos para Vigo, Madrid, etc.. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Homens íntegros do SEC. XX português - VII


Aristides de Sousa Mendes

A mercearia - 2


Há dias tive o prazer de visitar a Área de Acolhimento Empresarial ( AAE) de Ul/ Loureiro; foi, de facto, um prazer.
Desde muito cedo que defendo um aproveitamento das linhas de comunicação que Oliveira de Azeméis tem – EN 1, Linha do Vale do Vouga, A 32, A 29, A 1, proximidade com os portos de Aveiro e de Leixões, proximidade com a Linha do Norte da CP, proximidade com aeroporto Francisco Sá Carneiro, a apenas 188 km da fronteira terrestre de Vilar Formoso -, para potenciar a indústria, a agricultura e o turismo. A AAE de Ul/ Loureiro, no meu ponto de vista, assenta na perfeição neste aproveitamento porque vai potenciar a captação de novas indústrias para o concelho de Oliveira de Azeméis, trazendo, com isso, maior nível de facturação global das empresas oliveirenses, criação de postos de trabalho, fixação de mais famílias na freguesia de Loureiro, aumento genérico da pequena economia e reconhecimento de Oliveira de Azeméis, dentro da classe empresarial, como um concelho onde vale a pena apostar.
Na visita que fiz, pude reparar que os arruamentos ainda não estavam prontos, as acessibilidades também não, mas, contudo, já existem empresas a fixarem-se no local, prevendo começarem a produzir até ao final de Janeiro. Óptimo!
Para validar o sucesso de algo, nada melhor do que a vontade de querer estar presente antes de todos os outros, da vontade de ser pioneiro, de poder dizer que foi o primeiro. O Grupo Yser quis ter essa vontade, ajudando a que a AAE de Ul/ Loureiro seja ainda mais potenciada – pela presença deste projecto âncora que assenta na área energética – junto das empresas que procuram um local para novas instalações perto das vias que poderão levar os seus produtos até aos clientes.
Outro motivo de prazer que tive foi o de olhar a cara do Senhor Mário Lopes e ver a satisfação de um sonho concretizado. Talvez por isso, pela importância que o antigo Presidente de Junta sempre deu ao projecto, várias empresas se foram estabelecendo nas imediações da actual AAE, construindo pavilhões num local inóspito em que faltavam infra-estruturas para acolher empresas. O esforço e a audácia dessas pessoas foi agora reconhecido, podendo lucrar de todas as acessibilidades que estão a ser criadas e, de extrema importância, do networking que se poderá gerar através da proximidade física das empresas.
Com um investimento de 11 milhões de euros, espera-se um elevado retorno para Loureiro, Ul e Oliveira de Azeméis, ao nível da economia local e da melhoria da condição de vida das populações. Deixo uma palavra de agradecimento a quem pensou, aprovou e executou tal obra porque todos vamos usufruir dela.
No final da visita desloquei-me ao centro de Loureiro para ver algumas obras em curso que melhorarão, de sobremaneira, o dia-a-dia dos habitantes do lugar do Coxo, rua do Fojo e travessa do Barão.
A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis está a investir em Loureiro; um executivo PSD vai dar a uma Junta de Freguesia do Partido Socialista, em ano de eleições, 97.000 €. Isto deverá servir de lição a todos quantos pensam que a política vive da guerrilha e não da real preocupação para com as condições de vida das populações, colocando os interesses partidários à frente do bem comum.   

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Visita Área de Acolhimento Empresarial Ul/ Loureiro







Azeméis com crescimento sustentado


Em Setembro escrevi este texto. Penso que, cada vez mais, se mantém actual.

Há tempos, no final de 2007 ou início de 2008, fui entrevistado para um órgão de comunicação social ligado ao desporto automóvel em que perguntavam a minha opinião sobre a abertura do autódromo de Portimão e o impacto que iria ter.

Respondi que em termos turísticos e na deslocação de pessoas e dinheiro o autódromo seria interessante, no chamamento de pessoas ao Algarve mas teria que existir uma maior ligação às pessoas da região.
Disse, na altura, que essa ligação deveria começar pela Universidade porque onde existisse um autódromo, alunos de engenharia, marketing, nutrição e comunicação social teriam objecto de estudo.
Disse isso em relação a um autódromo mas a fórmula, a meu ver, poderá ser aplicada a muitas outras coisas. Por exemplo, a indústria!
A região de “Entre Douro e Vouga” e principalmente Oliveira de Azeméis constituem um importante cluster na indústria automóvel. Nesta região são desenvolvidas e produzidas milhares de peças dos automóveis dos dias de hoje: ópticas para a Ferrari e Audi, pára-choques para a Mercedes, Ford e Peugeot, espelhos para a Volvo, tabliers para a Seat, painéis para a Citröen, etc..
Oliveira de Azeméis é conhecida a nível mundial pelos grandes fabricantes de automóveis, vindo a esta cidade discutir as evoluções tecnológicas dos automóveis do futuro, por forma a se utilizarem novos materiais, mais leves, resistentes e amigos do ambiente.
Esta história de sucesso começou há muitos séculos atrás, iniciando-se com o aparecimento da primeira fábrica de vidro em Portugal, em 1484, denominada Fábrica do Côvo, em Oliveira de Azeméis.
As técnicas de trabalhar o vidro foram-se aperfeiçoando ao longo dos tempos e de pequenos artesãos criaram-se grandes indústrias, sendo que desde meados do século XIX até aos anos 20 do século XX, criaram-se três empresas fulcrais no desenvolvimento industrial da região: A Vidreira, A Boémia e Centro Videiro do Norte de Portugal.
A partir dos anos 50 do século passado, vários empregados da indústria vidreira com visão de futuro, perceberam que com a introdução de novos materiais em produtos de consumo diário - como o plástico – iriam ser prejudiciais à indústria do vidro.
Assim, utilizando todo o know-how de quem produz artefactos em vidro há séculos através das técnicas de sopro e moldagem, a indústria oliveirense revitalizou-se e colocou-se na primeira linha de empresas que moldam novos materiais para a indústria e para as grandes massas.
Com este desenvolvimento industrial e com a necessidade de se criarem mais e melhores quadros nas empresas, urge a criação de escolas de ensino superior para acompanhar o crescimento.
Aqui temos um processo idêntico ao que falei no autódromo e é por isso que a criação do Parque do Cercal – as novas instalações da Escola Superior Aveiro Norte – vai ser fundamental para um desenvolvimento sustentado de Oliveira de Azeméis e das suas gentes.
Oliveira de Azeméis tem a indústria e, atrás dela, veio o aprofundamento do conhecimento, envolvendo outras valências como a investigação e desenvolvimento tecnológico, o apoio à incubação de novas empresas, o estímulo ao empreendedorismo, a promoção do emprego qualificado e apoio ao tecido económico local e regional.
Neste momento o ramo da engenharia é o mais valorizado mas não nos podemos esquecer que uma empresa não vive só de engenheiros. Precisa de pessoas nas áreas de economia, do marketing, recursos humanos, comunicação.
Precisa também de operadores especializados para que haja uma boa execução dos projectos, necessita de pessoas para a logística, de pessoas para as cantinas, para a limpeza, todo um conjunto de massa humana capaz de fazer uma empresa andar para a frente.
Assim, além da Escola Superior Aveiro Norte, a Escola Superior de Enfermagem e o CENFIM, ainda há espaço para mais e melhores escolas profissionais e do ensino superior. 
Apesar da crise e das dificuldades, Oliveira de Azeméis tem ferramentas que nos possibilitam olhar o futuro com esperança, numa perspectiva de consolidação económica e que trará melhores condições de vida a todos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Homens íntegros do SEC. XX português - VI


Adelino Amaro da Costa

Lello e o Facebook

José Lello e o Facebook são duas entidades que não coabitam muito bem, porventura por causa de algo no Blackberry do conhecido deputado socialista.
Em tempos foi uma mensagem sobre o Presidente da Republica que era para ser para um amigo et voilà apareceu visível a toda a gente.
Ontem, a mensagem que deveria ser para algum estratega do partido e que saíu para o público, foi esta:

"A maioria dos funcionários públicos são eleitores do PS.Todavia,o PS andava ciumento do PSD e nostálgico por não apresentar propostas fraturantes e não ter personalidades assim tão radicais como o SE Moedas a polarizarem as atenções dos media.Ainda que fosse por razões menos boas.Talvez por isso,mau grado o ataque sem regras nem decoro a que o PSD tem sujeito os funcionários públicos,o PS veio agora defender a extinção do serviço de saúde para o qual os ditos funcionários descontam mensalmente,o ADSE.Se o PSD malhava nos funcionários públicos,o PS também teria aí de molhar a sopa.Se eles tinham um Moedas,o PS aspiraria a ter,pelo menos,uns moedinhas!"

Retenho: "A maioria dos funcionários públicos são eleitores do PS." 
O problema de Lello não são as famílias que sofrerão com os a extinção da ADSE, o problema não são as contas do Estado.
O problema é tão é só as eleições e a guerra interna no PS.
Assim não vale a pena fazer política.

Homens íntegros do SEC. XX português - V


Salgueiro Maia

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Homens íntegros do SEC. XX português - IV


António José de Almeida

Nostalgia de Salazar


"Há quem diga que o relatório do FMI tem falhas graves. Não sei, não tenho competência para analisar em pormenor os dados que lá constam, mas acredito que sim. Como tenho visto certos 'especialistas' citarem aspetos do relatório do FMI que nem sequer lá constam.
Algumas críticas àquele documento fazem todo sentido. Os Estados, embora devem ser prudentes com o dinheiro, coisa que o nosso não foi, não podem ser dirigidos pelo dinheiro, como alguns técnicos parecem pretender. Mas existem outras críticas - e  são essas que aqui me trazem - que constituem uma autêntica nostalgia do salazarismo. Eu explico. Para Salazar, a liberdade individual não tinha qualquer significado. Considerava-se um protetor do povo, porque achava o povo incapaz de escolhas sensatas. Isso, seria algo bom para os ingleses e holandeses, mas não para povos simples, pobretes, mas alegretes, como nós, portugueses.
Acontece que esse tipo de ideologia faz hoje muito caminho em Portugal. Certas receitas podem ser boas lá fora, dizem-nos. Mas aqui, atenção! O nosso povo é especial, não pode ser deixado a si próprio. A nossa sociedade civil é má, não pode autorregular-se. Temos especificidades próprias que os estrangeirados não entendem.
E esta nostalgia abarca todo o espetro político. Ouviram ontem Marcelo Rebelo de Sousa? Quem o ouviu, percebe melhor do que estou a falar."

Henrique Monteiro in Expresso

Acordo entre governo e PS

A avaliar por esta notícia, que diz que o PS pretender extinguir a ADSE, podemos constatar que existia um acordo prévio entre governo e PS, antes de ser divulgado o famigerado relatório do FMI.
A questão que se coloca é velha: "o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?"; neste caso é: o que nasceu primeiro, o acordo entre Passos Coelho e Seguro para a refundação do estado ou o pedido de um relatório ao FMI?
É importante esta questão?! É.
Se o acordo foi firmado antes do pedido do relatório, quer dizer que o governo e a oposição, neste momento, têm igual responsabilidade sobre o futuro da orgânica do Estado, não tendo, nem um nem outro, a coragem necessária para apresentar tais medidas e sendo necessário pedir ao FMI que escreva umas coisas que legitimem o que aí vem. Ninguém é inocente.

Homens íntegros do SEC. XX português - III


Duarte Pacheco

domingo, 13 de janeiro de 2013

Homens íntegros do SEC. XX português - II


Francisco Sá Carneiro

Homens íntegros do SEC. XX português - I

Há pouco lembrei-me do Dr. Cunhal. Não sei porquê, mas lembrei-me.
A recordação que tenho do Senhor é a de alguém com quem nunca concordei; tenho também a recordação de um homem que viu os seus sonhos desfazerem-se ao longo do tempo, sendo que, na altura da sua morte, o próprio já não deveria acreditar num mundo marxista-leninista.
Essa imagem fez-me pensar que ele era, acima de tudo, um homem íntegro... e Portugal teve vários homens íntegros no século XX.
Posto isto, deixo aqui a fotografia de Álvaro Cunhal; outros homens íntegros ( na minha opinião) se seguirão.

"Este Governo, na arrogância dos seus primeiros tempos, não deu a mínima importância em falar com o PS para fazer uma revisão constitucional, no início da aplicação do memorando, quando tal era plausível. Depois, foi-se emaranhando num labirinto de arranques e recuos, como a discussão a propósito da "regra de ouro" e do Pacto Orçamental, cada vez com a sua posição mais fragilizada pelo desastre da política governativa. O PS foi crescendo, e tornando rígida a sua posição, Até que o patético apelo à "refundação" do Estado, que era na sua origem um apelo a uma revisão constitucional in extremis, revelou um Governo acossado perante um PS em que Passos Coelho conseguiu o milagre de colocar o seu alter-ego António José Seguro a crescer nas sondagens. Para quem não acredita em milagres, este move de deslumbramento o mais agnóstico dos seres.

Hoje, temos um OE que pode estar ferido de inconstitucionalidades graves, em medidas que são vitais para a sua execução e põem em causa a continuidade do Governo. A culpa não é do Presidente em mandá-las para verificação, como é seu dever, nem do Tribunal Constitucional, se as considerar inconstitucionais, como é sua obrigação, nem da Constituição que o Governo deve respeitar para poder ser considerado legal e legítimo. Se o Tribunal considerar que aspectos do OE são inconstitucionais, a culpa é em primeiro e ultimo lugar do Governo, que insistiu, contra muitas opiniões qualificadas, em fazer um OE com dúvidas fundadas de ilegalidade. 

Porquê? Porque não sabe fazer de outra maneira, e precisa de não ter qualquer "entrave" para nos taxar? Ou porque, consciente ou inconscientemente, está cada vez mais a caminhar para um abismo que pensa confortável, visto que pode cair apontando o dedo a todos porque queria "salvar o país da bancarrota" e "não o deixaram"? As duas hipóteses são provavelmente verdadeiras e complementares e os motivos mesquinhos, mas ambas são demasiado perigosas para a nossa democracia. Elas alimentam a crise e a sua componente de deriva antidemocrática. Como se vê."

A mercearia


Poucos dias depois do Expresso comemorar os 40 anos sobre o lançamento da primeira edição – comemoração essa que teve, e vai ter, vários momentos-chave mas que, no meu entender, a mais marcante é o próprio jornal e os seus conteúdos -, Francisco Pinto Balsemão, na Grande Conferência Portugal no Mundo, no discurso de abertura, afirma que um jornal não deve ser poder nem contra-poder; deverão os leitores tirarem as suas próprias conclusões pela análise das notícias.
“Bullshit”, dirão alguns.
No entanto, depois de Balsemão ter discursado, fê-lo Durão Barroso, terminando com Cavaco Silva e, no meio de tudo isto, existiram debates onde participaram Mário Soares, Felipe Gonzalez, José Ramos-Horta, Joaquim Chissano, Celso Lafer, António Damásio, Miguel Poiares Maduro e Henrique de Castro. Na plateia estavam embaixadores, ministros, ex-Primeiro Ministro e ex-ministros, ex-candidatos a Presidente da Republica, deputados, banqueiros e pessoas que amam a liberdade, empresários, donos de Fundações.
Ou seja, se a comunicação social – aqui representada pelo Expresso – não for poder nem contra-poder, conseguindo juntar tantas e tamanhas personalidades, poder-se-á dizer que é, tão e só uma ferramenta através da qual todos poderão extrair as qualidades e defeitos do mundo, opinando e agindo sobre eles.
Com este princípio de pluralidade o Expresso sobreviveu 40 anos, esperando eu, que sobreviva pelo menos mais 40. Com este princípio de pluralidade, da direita à esquerda portuguesa, todos puderam/ podem escrever no Expresso e nenhum se pode gabar de ter tido o Sábado descansado.
Posto isto, pegando neste princípio de pluralidade, muito me enobrece o convite feito para estar neste grupo de comentadores da política do Aveiro-norte, que ganhou corpo neste novo meio chamado Política Queira Mais.
Prometo dar a minha opinião sobre factos, prometo fazê-lo enquanto me quiserem ler e, também, enquanto me der gozo. Não prometo ser imparcial: isso é dever dos jornalistas e eu, não o sou.
Até breve,

João Rebelo Martins

*A mercearia é um local onde se encontram produtos frescos como alface, tomate, peixe de mar e sal e coentros para o temperar. Também poderemos encontrar enlatados; ou carne seca e fumada. Há uma secção de guloseimas – casca de laranja com chocolate – e outra só com brinquedos para os miúdos. Na mercearia também é habitual os fregueses conviverem e falarem da vida.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Hahahahahahaha

Na RTP mostram que Vitor Constâncio fui lubridiado por Baptista da Silva.
Lubridiar Vitor Constâncio é tão difícil como saber que 2 + 2 são 4: Baptista da Silva tem que aumentar o grau de exigência.

O Presidente está bem

Ao cuidado de todos - da extrema esquerda à extrema direita, passando pelos monárquicos e por muita gente no PSD - os que dizem que o Presidente anda errado, o povo deu a resposta:


Num percentual de desempenho positivo, é o que tem o mais elevado: 5,8 %.
Seguro e Portas subiram muito mas ainda têm valores percentuais positivos reduzidos.
Resta saber se Catarina Martins e João Semedo valem mais juntos ou separados...

Gaia e as eleições antecipadas

Desde há muito que escrevo que o governo não aguenta a legislatura até ao fim, devendo o Presidente da Republica chamar a si a responsabilidade de formar um Governo ( sim, um Governo).
Escrevi isso porque parece-me que levar o país a eleições, nesta altura, é dispensável porque, mesmo que ganhe o PS, vai-se ter que cumprir o memorando de entendimento com a Troika.
No entanto, esta semana surgiu uma notícia que poderá mudar vontades dentro do PSD: Marco António Costa é travado por Passos Coelho e não se candidata a Gaia.
Passos Coelho ganhou as eleições do PSD com o apoio do Dr.Filipe Menezes e de Marco António Costa. Vamos ser francos: Relvas arregimentou 28% dos votos, o que fez que o ex-líder da JSD perdesse as eleições em 2008. A grande diferença para 2010 foi a aposta do núcleo de Gaia em Passos, fazendo-o ganhar; se tivessem apostado em Paulo Rangel, certamente seria Rangel a ganhar.
Posto isto, Passos fica a dever favores ao Dr.Filipe Menezes e a Marco António Costa: Conselho de Estado e candidatura à Câmara Municipal do Porto para um, Secretário de Estado e candidatura à Câmara Municipal de Gaia para outro.
Com a notícia da não candidatura de Marco António Costa a Gaia, abre-se aqui uma questão: será que o que ofereceram ao Secretário de Estado para continuar no governo é suficientemente bom para esquecer os seus gaienses?
Será que, numa eventual remodelação ministerial, o lugar de Ministro, num governo que tem trela curta da Troika, será suficiente para afastar Marco António Costa das pessoas que lhe deram projecção?
Se não for suficiente, temos mais uma pessoa dentro do governo e do PSD a querer que esta aventura governamental acabe o mais rapidamente possível.