Mas o problema destas frases de spin é
que escondem o facto tenebroso: o problema que existia, continua lá; ou não é o
problema que foi apontado e é outro; ou os remédios não servem, ou os médicos..."
terça-feira, 31 de julho de 2012
"... A troika fecha os olhos, ou porque precisa de um exemplo positivo para
mostrar aos malditos gregos, ou porque uma parte da troika começa a
perceber que o programa de laboratório não resulta nos testes com os ratinhos,
ou porque, avaliando Portugal, se avalia a si própria e não quer dar má nota a
si mesma.
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quinta-feira, 26 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
Momentos em que o silêncio diz tudo
Daniel Oliveira, sobre a morte de José Hermano Saraiva e o que foi dito por Passos Coelho e Francisco José Viegas sobre o historiador, escreveu um pequeno artigono Arrastão, referindo que o lugar de Ministro da Educação na ditadura não era um pormenor mas o mais importante dado biográfico do cidadão em causa.
Será que tem razão?! Será que as pessoas se lembrarão de José Hermano Saraiva como Ministro da Educação ou como um educador com um palco priveligiado que foi a televisão?!
Como isto da morte é algo que nos toca a todos, mais cedo ou mais tarde, gostaria de saber se, por exemplo, escreveria um texto idêntico caso Fernando Rosas tivesse sido ministro de alguma coisa. Ou por ser ditador de esquerda, não haveria problema e todos nos deveriamos curvar perante a morte de um ex-ministro?!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Ainda sobre o país de Ricardo Rodrigues
"
O ROUBO DA LIBERDADE E DOS GRAVADORES
A SIC apresentou em 2011 uma reportagem sobre um adolescente condenado a longa pena de prisão, acusado de roubar um telemóvel. Não tinha sido ele. Compare-se a justiça brutal nesse caso com a condenação do ladrão de gravadores do PS, o deputado Ricardo Rodrigues, que foi apenas condenado por atentado à liberdade de imprensa e não pelo efectivo furto que concretizou esse atentado. O acto do repugnante deputado, que mantém o lugar, simbolizou a política de media do governo anterior: foi um roubo, sim, e da liberdade de imprensa. Lamentável é que o PS ficasse em silêncio sobre a decisão judicial. O palmarés do PS contra a liberdade de imprensa vai igualando o do seu papel histórico positivo em 1975. "
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domingo, 8 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
É este o país que temos - II

Infelizmente temos no mesmo país casos de excesso de informação, apelidados de notícia, e que nada acrescentam à vida democrática e cívica de uma nação.
Recentemente, com o Europeu de Futebol, tal foi bem visível com as televisões a darem muito mais do que seria normal e salutar, que eram os 90 minutos de jogo.
Inventam-se novos protagonistas: desde adeptos anónimos a comentarem a prestação das equipas até VIP´s a fazerem o mesmo, como se possuíssem algum curso de treinador. Mas, mesmo assim, e desde que não seja a RTP com o dinheiro dos contribuintes a fazer isso, até aceito.
Mais grave, ridículo até, é dar voz a quem não a deve ter, a pessoas que pela sua actuação e pelo papel que têm, deverão ter uma vida resguardada. Falo concretamente de Pedro Proença.
Um árbitro está para uma modalidade como um juiz para um caso em tribunal: é fundamental para o bom desenrolar do processo e que faça cumprir a lei. Fora isso, não deverá ter mais intervenções.
Quando um juiz se quer fazer ouvir fora do seu tribunal ou um árbitro fora das quatro linhas é mau sinal, muito mau sinal.
Pedro Proença, depois da verborreia no aeroporto foi entrevistado na SIC. Começa a entrevista a afirmar-se como desportista (?) para, de seguida, dizer que é uma honra estar no centro do relvado a representar uma nação.
Quem estava no centro do terreno para representar uma nação eram os jogadores de Espanha e Itália. O arbitro veste uma roupa neutra - que não é de nenhuma selecção - e está ali para fazer cumprir a lei. Os adeptos não querem saber de onde é que ele é, apenas querem que faça um trabalho correcto.
Num ápice disse, com algum revanchismo, que a presença dele na final da Champions e do Campeonato da Europa é uma "bofetada de luva branca" à justiça portuguesa e ao caso Apito Dourado, saltando depois para um ar de coitadinho de "só falam de nós quando erramos".
Fala da sua profissão e do seu hobbie, indicando que monetária é dificil ser árbitro em Portugal. Será que mais fácil ser mecânico, trolha, mineiro, desempregado?!
Deixo para ultimo a verdadeira razão para escrever este texto: a sua queixinha por não ter ninguém do governo na sua partida e na sua chegada. Pergunto: e uma estátua, não?!
O Secretário de Estado do Desporto e demais entidades deverão estar do lado dos atletas, das pessoas do espectáculo, acarinhando-as e agraciando-as porque, quer se goste quer não, representam o país. Fora isso, são atitudes bacocas. Felizmente que Alexandre Mestre não é bacoco.
Se se fizesse aquilo que Pedro Proença queria que fosse feito com ele, que estivesse alguém do governo à sua espera no aeroporto, digo que sempre que Eduardo Freitas ou Nuno Esteves são directores de corrida no Campeonato do Mundo de Carros de Turismo ou nas Le Mans Series deveria estar alguém do governo lá. Sempre que um árbitro de ténis português estiver na final de um Grand Slam, deveria estar lá alguém do governo. Sempre que um árbitro de hóquei for chamado para uma final internacional, deveria estar lá alguém do governo. E por aí fora.
Se se fizesse aquilo que Pedro Proença pretendia e se fosse utilizado um critério de igualdade, seria melhor o governo marcar as reuniões de Conselhos de Ministros para o aeroporto da Portela porque nunca iriam sair de lá, dado a quantidade de modalidades em que somos justos e correctos a avaliar o cumprimento da lei por parte dos atletas.
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Não estive na campanha pelo "não", não concordava com muitas opiniões e tomadas de posição de Maria José Nogueira Pinto mas compreendo e concordo com tudo o que Paulo Rangel escreveu neste "jeito de homenagem".
Até sempre.
Até sempre.
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quinta-feira, 28 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
É este o país que temos
Que Portugal é considerado um "país de brandos costumes", já todos sabíamos.
Que vivemos 48 anos debaixo de uma ditadura onde até poderá ter havido a industrialização nos anos 60, não entramos na guerra e conseguimos acumular riquezas consideráveis, mas não havia liberdade e que pouco ou nada se fez de concreto contra isso, a não ser a inércia de apoiar um golpe de estado, também o sabíamos.
Hoje tivemos a leitura da sentença de um caso que atenta contra a liberdade de imprensa e liberdade de informação e, mais uma vez, fica provado que isso são coisas de menos importância.
Certamente há quem considere que liberdade e informação não colocam fartura na mesa e não vale a pena lutar por algo tão natural como respirar, comer ou beber.
Ricardo Rodrigues foi condenado a pagar 4.950 € de multa no caso dos gravadores roubados na Assembleia da República aos jornalistas da Sábado.
Barato. Certamente mais barato do que a consequência que teriam as respostas às perguntas que foram feitas e que tanto incomodaram o deputado socialista.
Além de ser barato cometer um crime que lesa 10.000.000 milhões de portugueses ( todos têm o direito a serem informados), há coisas conclusões tomadas que, a meu ver, não têm lógica.
A acreditar na notícia do Económico, " O tribunal considerou que o arguido actuou "de forma irreflectida" quando se apoderou dos gravadores." e, mais à frente " O deputado socialista, que é advogado de profissão, disse que se apoderou dos gravadores para ter uma "prova" sólida para apresentar ao juiz que viesse a decidir a providência cautelar, que intentou dias depois, sobre a publicação da entrevista, que temia que viesse a ser "deturpada".".
Então o roubo foi de forma irreflectida ou de forma premeditada?!
Será que ninguém se preocupa com isso?
Que vivemos 48 anos debaixo de uma ditadura onde até poderá ter havido a industrialização nos anos 60, não entramos na guerra e conseguimos acumular riquezas consideráveis, mas não havia liberdade e que pouco ou nada se fez de concreto contra isso, a não ser a inércia de apoiar um golpe de estado, também o sabíamos.
Hoje tivemos a leitura da sentença de um caso que atenta contra a liberdade de imprensa e liberdade de informação e, mais uma vez, fica provado que isso são coisas de menos importância.
Certamente há quem considere que liberdade e informação não colocam fartura na mesa e não vale a pena lutar por algo tão natural como respirar, comer ou beber.
Ricardo Rodrigues foi condenado a pagar 4.950 € de multa no caso dos gravadores roubados na Assembleia da República aos jornalistas da Sábado.
Barato. Certamente mais barato do que a consequência que teriam as respostas às perguntas que foram feitas e que tanto incomodaram o deputado socialista.
Além de ser barato cometer um crime que lesa 10.000.000 milhões de portugueses ( todos têm o direito a serem informados), há coisas conclusões tomadas que, a meu ver, não têm lógica.
A acreditar na notícia do Económico, " O tribunal considerou que o arguido actuou "de forma irreflectida" quando se apoderou dos gravadores." e, mais à frente " O deputado socialista, que é advogado de profissão, disse que se apoderou dos gravadores para ter uma "prova" sólida para apresentar ao juiz que viesse a decidir a providência cautelar, que intentou dias depois, sobre a publicação da entrevista, que temia que viesse a ser "deturpada".".
Então o roubo foi de forma irreflectida ou de forma premeditada?!
Será que ninguém se preocupa com isso?
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Ricardo Rodrigues
sexta-feira, 15 de junho de 2012
PCP faz rasteira ao Bloco
Sem nenhuma consequência governativa, o PCP anuncia uma moção de censura ao Governo, apenas e só para mostrar ao eleitorado de extrema esquerda que, neste momento, é mais radical/ preocupado que o Bloco.
Não penso que seja mal feito, só gostava que neste momento o PCP ( ou outro partido que apresente uma moção de censura) apresentasse um plano para governar Portugal, caso a moção seja aprovada e que leve à queda do actual Governo.
Não penso que seja mal feito, só gostava que neste momento o PCP ( ou outro partido que apresente uma moção de censura) apresentasse um plano para governar Portugal, caso a moção seja aprovada e que leve à queda do actual Governo.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
A política e a televisão
Hoje em dia a política europeia está tão no centro da vida
das pessoas que a SIC abre o seu telejornal com a notícia da viagem de Hollande
à Alemanha. Muito bem!
Fiquei a saber que o Presidente Francês teve que trocar de
avião porque o seu tinha sido atingido por um raio ainda na pista; um dado
extremamente correcto mas completamente inútil!
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