Nos últimos dias tenho estado off.
Duas razões: excesso de trabalho e, fundamentalmente, por não perceber mesmo superficialmente, o problema dos países do Norte de África e do Golfo Pérsico.
Assim, e após ler o artigo, concordo com esta opinião.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Quanto à redução do número de deputados, há muita gente no PSD que a pretende, visto haver pontos positivos. Também há pontos negativos.
Na minha opinião, e no fundo o meu blog e o meu FB servem para expressar a minha opinião, apartidária mas social-democrata e próxima do PSD, é que o número de deputados só deveria ser reduzido caso houvesse regionalização. Em contrário não.
Será que os gastos com 50 deputados por ano faz mossa no orçamento de estado? Não.~
Mais mossa fazem os governos civis e aí é que ninguém toca porque todos sabemos para que servem: dar lugar a políticos desempregados e aumentar o braço do poder instalado para as associações e colectividades.
Não acredito que a redução do número de deputados traga actualmente algo benéfico para o nosso bem-estar, qualidade de vida ou para a democracia.
Acredito na liberdade de expressão, igualdade e pluralidade e com esta medida estes pontos estão em causa já que o risco de desaparecimento de pequenos partidos é real.
Caso se reduza o número de deputados, BE, CDS-PP, PCP e os Verdes podem desaparecer da Assembleia e acho importante que esses partidos se façam ouvir no nosso sistema democrático.
Embora tenha a certeza que o BE e o PCP se estejam marimbando para a democracia e que gostariam de poder varrer do mapa os partidos do centro e de direita.
Na minha opinião, e no fundo o meu blog e o meu FB servem para expressar a minha opinião, apartidária mas social-democrata e próxima do PSD, é que o número de deputados só deveria ser reduzido caso houvesse regionalização. Em contrário não.
Será que os gastos com 50 deputados por ano faz mossa no orçamento de estado? Não.~
Mais mossa fazem os governos civis e aí é que ninguém toca porque todos sabemos para que servem: dar lugar a políticos desempregados e aumentar o braço do poder instalado para as associações e colectividades.
Não acredito que a redução do número de deputados traga actualmente algo benéfico para o nosso bem-estar, qualidade de vida ou para a democracia.
Acredito na liberdade de expressão, igualdade e pluralidade e com esta medida estes pontos estão em causa já que o risco de desaparecimento de pequenos partidos é real.
Caso se reduza o número de deputados, BE, CDS-PP, PCP e os Verdes podem desaparecer da Assembleia e acho importante que esses partidos se façam ouvir no nosso sistema democrático.
Embora tenha a certeza que o BE e o PCP se estejam marimbando para a democracia e que gostariam de poder varrer do mapa os partidos do centro e de direita.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A armadilha a Assis
No PS, dia após dia, cresce o sentimento de derrota.
Na Segunda Grande Guerra e nas Invasões Francesas, os russos adoptaram a táctica de terra queimada. Ou seja, quando pressentiam a derrota e eram obrigados a retirar, queimavam tudo para que o inimigo não encontrasse bens nem víveres.
Tal táctica está a ser utilizada pelo PS. Não podem queimar mas podem isolar politicamente e é isso que estão a fazer a Francisco Assis.
O deputado portuense é, desde há muito, o único socialista capaz de pegar no PS e dar um rumo certo a um partido que se espera responsável. Tal discurso de responsabilidade vai crescendo com o falar verdade, com o desprendimento pelo poder, com o pensar no melhor para os portugueses e não com o que é melhor para si ou os seus.
O actual discurso de Francisco Assis é contraditório ao discurso de Sócrates e do Governo, incomodando o poder instalado.
Na impossibilidade de demitir de funções Francisco Assis para não levantar muitas ondas, a cúpula socialista lança Jorge Lacão para confundir a oposição e isolar Assis.
A jogada foi dada agora mas o xeque-mate será no congresso da sucessão de Sócrates.
Na Segunda Grande Guerra e nas Invasões Francesas, os russos adoptaram a táctica de terra queimada. Ou seja, quando pressentiam a derrota e eram obrigados a retirar, queimavam tudo para que o inimigo não encontrasse bens nem víveres.
Tal táctica está a ser utilizada pelo PS. Não podem queimar mas podem isolar politicamente e é isso que estão a fazer a Francisco Assis.
O deputado portuense é, desde há muito, o único socialista capaz de pegar no PS e dar um rumo certo a um partido que se espera responsável. Tal discurso de responsabilidade vai crescendo com o falar verdade, com o desprendimento pelo poder, com o pensar no melhor para os portugueses e não com o que é melhor para si ou os seus.
O actual discurso de Francisco Assis é contraditório ao discurso de Sócrates e do Governo, incomodando o poder instalado.
Na impossibilidade de demitir de funções Francisco Assis para não levantar muitas ondas, a cúpula socialista lança Jorge Lacão para confundir a oposição e isolar Assis.
A jogada foi dada agora mas o xeque-mate será no congresso da sucessão de Sócrates.
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terra queimada
Será que Jorge Lacão atira fogo-de-artificio para distrair os transeuntes com a redução de deputados ou quer passar da Liga Europa à Champions através de uma cisão?
Lacão sempre foi um lacaio e a mais recente machadada económica e social, provocada pelo aumento da taxa de retenção na fonte do IRS, prevê, by the book, que se crie uma distracçaozinha.
Aí está ela!
Não acredito que Lacão lacaio faça algo contra os seus mestres, não é o seu estilo de fazer política. Joga baixo, mas não contra o PS.
Lacão sempre foi um lacaio e a mais recente machadada económica e social, provocada pelo aumento da taxa de retenção na fonte do IRS, prevê, by the book, que se crie uma distracçaozinha.
Aí está ela!
Não acredito que Lacão lacaio faça algo contra os seus mestres, não é o seu estilo de fazer política. Joga baixo, mas não contra o PS.
domingo, 30 de janeiro de 2011
O novo PS
Estou a ver os comentários à entrada da Comissão Nacional do PS e cada vez mais penso que o partido socialista de Sócrates está próximo da cisão. Bem sei que não estou a ser 100% leal porque para dizer isto não tomei em conta apenas as declarações à entrada da reunião mas junto-lhe o comentário de Carrilho, ontem na TVI.
Almeida Santos, espelhando a posição da direcção socialista, continua a falar do discurso do Presidente como se isso fosse minimamente importante para a situação em que o país se encontra.
Quer dizer, não interessa ao país mas interessa aos senhores que nos governam desde 2005, que nos governaram de 1995 a 2002, que constantemente atiram fogo de artificio na tentativa de esconder o real estado em que nos encontramos.
Actualmente, mais vale falar do discurso do Presidente do que nos milhões de euros que não foram utilizados no QREN e que, por exemplo, ajudariam melhorar o tecido empresarial português e a combater o desemprego. É que se falarem deste tipo de questões, vê-se bem a inoperância de muitos ministros da nação...
Por outro lado, um PS diferente é aquele onde estão Ana Gomes ( "maluquinha", segundo alguns), Francisco Assis ( aturável mas "incrivelmente chato" porque fala o que pensa e é uma "pessoa séria", segundo outros) ou Manuel Maria Carrilho ( "porque não o deixaram ficar em Paris, lá ao menos estava calado", dirão outros).
Este grupo de pessoas, e muitos mais dentro do partido, sabem reconhecer os erros de Sócrates e da maioria de 2005 a 2009; sabem reconhecer que o Governo não governa desde as europeias de 2009 , estando em gestão, em campanha eleitoral; sabem como funciona a agência de contra-informação do Governo e do Primeiro Ministro e que tão bem actuou na campanha eleitoral com o Caso BPN e a candidatura de Defensor Moura; sabem como funciona a escumalha partidária, que vai de Santos Silva a Carlos César, passando por Alberto Martins ou António Costa.
E felizmente não querem fazer parte dela!
Almeida Santos, espelhando a posição da direcção socialista, continua a falar do discurso do Presidente como se isso fosse minimamente importante para a situação em que o país se encontra.
Quer dizer, não interessa ao país mas interessa aos senhores que nos governam desde 2005, que nos governaram de 1995 a 2002, que constantemente atiram fogo de artificio na tentativa de esconder o real estado em que nos encontramos.
Actualmente, mais vale falar do discurso do Presidente do que nos milhões de euros que não foram utilizados no QREN e que, por exemplo, ajudariam melhorar o tecido empresarial português e a combater o desemprego. É que se falarem deste tipo de questões, vê-se bem a inoperância de muitos ministros da nação...
Por outro lado, um PS diferente é aquele onde estão Ana Gomes ( "maluquinha", segundo alguns), Francisco Assis ( aturável mas "incrivelmente chato" porque fala o que pensa e é uma "pessoa séria", segundo outros) ou Manuel Maria Carrilho ( "porque não o deixaram ficar em Paris, lá ao menos estava calado", dirão outros).
Este grupo de pessoas, e muitos mais dentro do partido, sabem reconhecer os erros de Sócrates e da maioria de 2005 a 2009; sabem reconhecer que o Governo não governa desde as europeias de 2009 , estando em gestão, em campanha eleitoral; sabem como funciona a agência de contra-informação do Governo e do Primeiro Ministro e que tão bem actuou na campanha eleitoral com o Caso BPN e a candidatura de Defensor Moura; sabem como funciona a escumalha partidária, que vai de Santos Silva a Carlos César, passando por Alberto Martins ou António Costa.
E felizmente não querem fazer parte dela!
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sábado, 29 de janeiro de 2011
O Jardim dos Açores
Desde sempre que ouvi dizer cobras e lagartos de Alberto João Jardim: ditador, intriguista, usurpador, populista, abusador de poder.
Alberto João Jardim, devido à forma entusiasta de fazer política e, sobretudo, devido ás inúmeras vitórias que trouxe ao PSD, coleccionou inimigos ( alguns dentro do partido), coleccionou críticas, coleccionou maledicências. E se se vir bem a origem delas, tem sido sempre a mesma origem: o PS e a nova/ velha esquerda moralista do BE.
Comparando o seu papel na política e o seu poder instalado com o papel político e poder instalado de Carlos César, Jardim é quase apelido de parque infantil!
Sem ser exuberante, sem ser publicamente intriguista, Carlos César faz muito pior a Portugal do que querem fazer crer que faz Alberto João Jardim.
As ultimas afrontas que esse senhor teve para com os Portugueses, que em altura de crise económica e onde todos se viram com salários reduzidos, não acatou os desígnios do Governo, criando uma situação especial para os Açores.
Eu sinto-me ofendido e creio que todos os portugueses também se sentirão.
Mediante isto, gostava de ouvir a explicação que os 152 deputados - do PS, BE, PCP, Verdes, CDS-PP, Mota Amaral e Joaquim Ponte - que votaram favoravelmente os Estatuto dos Açores têm a dar aos Portugueses por um Governante desrespeitar ordens superiores, colocando a economia e a saída da crise em causa, e em que nem o próprio Presidente da República poderá fazer o que quer que seja.
Se Alberto João Jardim fizesse metade do que esse senhor fez, certamente que existia muita gente com vontade de afogar a Ilha da Madeira.
Alberto João Jardim, devido à forma entusiasta de fazer política e, sobretudo, devido ás inúmeras vitórias que trouxe ao PSD, coleccionou inimigos ( alguns dentro do partido), coleccionou críticas, coleccionou maledicências. E se se vir bem a origem delas, tem sido sempre a mesma origem: o PS e a nova/ velha esquerda moralista do BE.
Comparando o seu papel na política e o seu poder instalado com o papel político e poder instalado de Carlos César, Jardim é quase apelido de parque infantil!
Sem ser exuberante, sem ser publicamente intriguista, Carlos César faz muito pior a Portugal do que querem fazer crer que faz Alberto João Jardim.
As ultimas afrontas que esse senhor teve para com os Portugueses, que em altura de crise económica e onde todos se viram com salários reduzidos, não acatou os desígnios do Governo, criando uma situação especial para os Açores.
Eu sinto-me ofendido e creio que todos os portugueses também se sentirão.
Mediante isto, gostava de ouvir a explicação que os 152 deputados - do PS, BE, PCP, Verdes, CDS-PP, Mota Amaral e Joaquim Ponte - que votaram favoravelmente os Estatuto dos Açores têm a dar aos Portugueses por um Governante desrespeitar ordens superiores, colocando a economia e a saída da crise em causa, e em que nem o próprio Presidente da República poderá fazer o que quer que seja.
Se Alberto João Jardim fizesse metade do que esse senhor fez, certamente que existia muita gente com vontade de afogar a Ilha da Madeira.
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A fonte da notícia é um jornal que não leio, o Record.
No entanto, onde se lê que o Benfica negoceia novo contrato para cedência de direitos de imagem, eu vejo algo completamente diferente.
Então não é que Rui Pedro Soares, depois de, como se sabe ou se diz, ter tentado adquirir a TVI através da PT, junta-se ao incauto Emídio Rangel para formarem um grupo de comunicação social e que terá, para já, um canal de TV, um semanário e uma rádio.
Será que é o reacender do sonho Emaudio?!
No entanto, onde se lê que o Benfica negoceia novo contrato para cedência de direitos de imagem, eu vejo algo completamente diferente.
Então não é que Rui Pedro Soares, depois de, como se sabe ou se diz, ter tentado adquirir a TVI através da PT, junta-se ao incauto Emídio Rangel para formarem um grupo de comunicação social e que terá, para já, um canal de TV, um semanário e uma rádio.
Será que é o reacender do sonho Emaudio?!
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Gostaria de saber se o poeta candidato, após os confrontos e a carga policial desta tarde, está do lado do governo e do PS ou se está do lado dos sindicalistas onde militam pessoas do BE, PCTP-MRPP e PCP, contra o aumento dos impostos e diminuição das regalias sociais.
Gostaria de saber o que diria o potencial Presidente da República.
Gostaria de saber o que diria o potencial Presidente da República.
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O discurso para a segunda volta
Nas últimas horas a candidatura de Manuel Alegre mudou radicalmente o discurso, fazendo crer que se estão a preparar para a segunda volta.
Falam em alianças, falam em slogans, falam em dinheiro, como se tudo estivesse preparado para isso.
É mentira. Ninguém nas hostes socialistas - nas que mandam, nas que estão junto a Sócrates - pensou que Alegre poderia ir além da primeira volta; continuam a não pensar. Se pensassem que alguém derrotaria Cavaco Silva, escolhiam um bom candidato, uma pessoa da sua área política - Guterres - não pensariam que como é para perder que seja o Manuel Alegre.
Tal pensamento dos alegristas vem das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI( ainda não consegui vislumbrar onde), da manifestação do povo ( não dos portugueses, do povo como dizem, porque eles não se misturam com essa gente sem cultura e que abunda em Portugal) e da hipótese de a taxa de abstenção ser alta e penalizar Cavaco Silva.
Posto isto e caso se dê a tão proclamada Segunda Volta, a ginástica de Alegre, como diz Lobo Xavier, vai ser ainda mais complicada. Tanto que o poeta candidato ainda vai ganhar uma medalha no Olímpicos!
Caso se dê uma Segunda Volta, Alegre tenta obter o apoio do PC e dos soaristas que apoiam Nobre, ao mesmo tempo que diz defender os ideais de Abril, a liberdade e o Estado Social.
Que salgalhada!
Manuel Alegre conta, ao momento, com o apoio do PS, do BE e do PCTP-MRPP. Ou seja, tem como base de apoio um partido democrático e que, no governo, por forma de combater o défice, aumentou desmesuradamente os impostos, cortou no apoio aos idosos e mais desfavorecidos, vai acabar com a classe média e há anos que congela os salários da função pública, acabando mesmo por baixá-los.
Tem também como base de apoio um partido que á a junção da esquerda radical num só. São estalinistas e comunistas disfarçados de leninistas e trotskistas, que não se dão com o povo, que se movimentam na elite cultural portuguesa usando um discurso inflamado lembrando outros tempos e outras ditaduras.
Este mesmo partido tem um discurso idêntico ao do candidato Alegre - ou o de Alegre é que é idêntico ao do partido?! - e que é contra tudo aquilo que o governo faz ou defende - o principal partido da candidatura.
Depois vem o PCTP-MRPP, maoísta, que concorre contra Cavaco... e contra Sócrates!
Caso haja uma Segunda Volta, querem juntar o PCP - comunista, marxista, um partido do povo e pelo povo mas que nunca governou em democracia.
Dada a mistura, a salgalhada, há bastantes diferenças que eu prevejo. A maior delas é a saída do PS da campanha de Alegre. Vejamos.
O candidato, nas suas dissertações, fala na liberdade e nos ideais de Abril. Qual liberdade e quais ideais?!
Os do PS de Mário Soares, que conjuntamente com o PPD de Sá Carneiro com o CDS de Freitas do Amaral prepararam o caminho político para se dar o 25 de Novembro e Portugal entrar finalmente numa democracia ou os ideias das outras forças, dos mentores e operadores do PREC, das outras bases da candidatura que passam pelo PCP, BE e PCTP-MRPP que têm uma ideia reduzida e asfixiante de liberdade e que para eles Portugal seria mais um país de terceira, uma ditadura que favorecia militares e pessoas do Partido, em prol dos interesses da ex-URSS.
Será que os socialistas, os verdadeiros socialistas que lutaram pela liberdade e igualdade de direitos, vão apoiar um candidato que tem uma base de apoio adversa aos seus ideais?! Será?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que por força dos outros apoios partidários se vai sentir obrigado a falar da retirada de Portugal da NATO e da possível saída da União Europeia?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que ataca cobardemente o actual Presidente da República, de forma tão vil que o estrago cause estragos ao PS?!
Também creio que não!
Analisando tudo isto não custa a crer que por força das circunstâncias Cavaco Silva ganha à primeira volta com os votos de apoio do PSD e CDS, das pessoas que acreditam na família, na matriz cristã europeia, de pessoas que se revêm no melhor Primeiro-Ministro que Portugal já teve, e de muitos milhares de apoiantes do Partido Socialista que se revêm em Mário Soares, e não acreditam que Manuel Alegre ou Fernando Nobre sejam Homens e Políticos capazes de comandar os destinos de uma tão grande Nação.
Falam em alianças, falam em slogans, falam em dinheiro, como se tudo estivesse preparado para isso.
É mentira. Ninguém nas hostes socialistas - nas que mandam, nas que estão junto a Sócrates - pensou que Alegre poderia ir além da primeira volta; continuam a não pensar. Se pensassem que alguém derrotaria Cavaco Silva, escolhiam um bom candidato, uma pessoa da sua área política - Guterres - não pensariam que como é para perder que seja o Manuel Alegre.
Tal pensamento dos alegristas vem das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI( ainda não consegui vislumbrar onde), da manifestação do povo ( não dos portugueses, do povo como dizem, porque eles não se misturam com essa gente sem cultura e que abunda em Portugal) e da hipótese de a taxa de abstenção ser alta e penalizar Cavaco Silva.
Posto isto e caso se dê a tão proclamada Segunda Volta, a ginástica de Alegre, como diz Lobo Xavier, vai ser ainda mais complicada. Tanto que o poeta candidato ainda vai ganhar uma medalha no Olímpicos!
Caso se dê uma Segunda Volta, Alegre tenta obter o apoio do PC e dos soaristas que apoiam Nobre, ao mesmo tempo que diz defender os ideais de Abril, a liberdade e o Estado Social.
Que salgalhada!
Manuel Alegre conta, ao momento, com o apoio do PS, do BE e do PCTP-MRPP. Ou seja, tem como base de apoio um partido democrático e que, no governo, por forma de combater o défice, aumentou desmesuradamente os impostos, cortou no apoio aos idosos e mais desfavorecidos, vai acabar com a classe média e há anos que congela os salários da função pública, acabando mesmo por baixá-los.
Tem também como base de apoio um partido que á a junção da esquerda radical num só. São estalinistas e comunistas disfarçados de leninistas e trotskistas, que não se dão com o povo, que se movimentam na elite cultural portuguesa usando um discurso inflamado lembrando outros tempos e outras ditaduras.
Este mesmo partido tem um discurso idêntico ao do candidato Alegre - ou o de Alegre é que é idêntico ao do partido?! - e que é contra tudo aquilo que o governo faz ou defende - o principal partido da candidatura.
Depois vem o PCTP-MRPP, maoísta, que concorre contra Cavaco... e contra Sócrates!
Caso haja uma Segunda Volta, querem juntar o PCP - comunista, marxista, um partido do povo e pelo povo mas que nunca governou em democracia.
Dada a mistura, a salgalhada, há bastantes diferenças que eu prevejo. A maior delas é a saída do PS da campanha de Alegre. Vejamos.
O candidato, nas suas dissertações, fala na liberdade e nos ideais de Abril. Qual liberdade e quais ideais?!
Os do PS de Mário Soares, que conjuntamente com o PPD de Sá Carneiro com o CDS de Freitas do Amaral prepararam o caminho político para se dar o 25 de Novembro e Portugal entrar finalmente numa democracia ou os ideias das outras forças, dos mentores e operadores do PREC, das outras bases da candidatura que passam pelo PCP, BE e PCTP-MRPP que têm uma ideia reduzida e asfixiante de liberdade e que para eles Portugal seria mais um país de terceira, uma ditadura que favorecia militares e pessoas do Partido, em prol dos interesses da ex-URSS.
Será que os socialistas, os verdadeiros socialistas que lutaram pela liberdade e igualdade de direitos, vão apoiar um candidato que tem uma base de apoio adversa aos seus ideais?! Será?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que por força dos outros apoios partidários se vai sentir obrigado a falar da retirada de Portugal da NATO e da possível saída da União Europeia?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que ataca cobardemente o actual Presidente da República, de forma tão vil que o estrago cause estragos ao PS?!
Também creio que não!
Analisando tudo isto não custa a crer que por força das circunstâncias Cavaco Silva ganha à primeira volta com os votos de apoio do PSD e CDS, das pessoas que acreditam na família, na matriz cristã europeia, de pessoas que se revêm no melhor Primeiro-Ministro que Portugal já teve, e de muitos milhares de apoiantes do Partido Socialista que se revêm em Mário Soares, e não acreditam que Manuel Alegre ou Fernando Nobre sejam Homens e Políticos capazes de comandar os destinos de uma tão grande Nação.
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Cavaco Silva em campanha
Devido a ter estado ausente do país, ontem fui pela primeira vez à campanha de Cavaco Silva.
Fui à Branca, uma pequena vila que pertence a Albergaria e que faz fronteira com o Pinheiro da Bemposta, de Oliveira de Azeméis.
A vila é pequena, chovia copiosamente mas as pessoas estavam lá para aplaudirem o Presidente. E não eram poucas!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Dia após dia as hostes socialistas dividem-se por três campanhas distintas: Alegre, Nobre e Cavaco.
Não são poucos os que não se revêm na campanha e na ginástica do poeta, que não esquecem a traição de 2006, que não esquecem o que disse e diz sobre o governo de Sócrates e as suas políticas sociais, que aguardam uma posição clara de Mário Soares - o ainda grande pensador, orador e mentor socialista.
Neste tabuleiro de xadrez movem-se várias peças. Há quem apoie claramente Nobre, há quem apoie discretamente Nobre, há ainda alguns que vão votar Cavaco Silva.
Hoje foi o Comendador, empresário e socialista valcambrense Ilidio Pinho a juntar-se à campanha de Cavaco Silva.
Não são poucos os que não se revêm na campanha e na ginástica do poeta, que não esquecem a traição de 2006, que não esquecem o que disse e diz sobre o governo de Sócrates e as suas políticas sociais, que aguardam uma posição clara de Mário Soares - o ainda grande pensador, orador e mentor socialista.
Neste tabuleiro de xadrez movem-se várias peças. Há quem apoie claramente Nobre, há quem apoie discretamente Nobre, há ainda alguns que vão votar Cavaco Silva.
Hoje foi o Comendador, empresário e socialista valcambrense Ilidio Pinho a juntar-se à campanha de Cavaco Silva.
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