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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

RTP Açores

Se muitos falam da opressão e controlo dos média na Madeira, é porque não conhecem ou não querem conhecer a situação idêntica que se passa nos Açores.
Depois de Miguel Relvas ter dito na Assembleia da República que as RTP regionais ( Madeira e Açores) eram despesistas e deveriam funcionar apenas das 19 às 23 horas, Carlos César, no seu jeito buçal, reagiu.
Reagiu de forma ridícula dizendo que as missas e as procissões vão passar à hora de jantar.
Será que andamos todos a pagar para os Açorianos assistirem à missa?! Nesse caso, Carlos César deveria, em temposde PS no Governo, ter defendido uma RTP Minho para passarem as Festas da Nossa Senhora da Agonia e as Feiras Novas, RTP Centro com a transmissão da reza do Terço no Santuário de Fátima e, como todos os portugueses deverão ser tratados de igual forma, independentemente do seu credo ou religião, uma RTP Zona J com transmissão de cerimónias muçulmanas e ainda uma RTP Beiras para transmitir o Bar Mitzvah de alguns jovens de Belmonte.
Carlos César, como qualquer bom socialista, não deve ser católico e, por isso, não lhe deve interessar a missa para coisa alguma.
Carlos César, como qualquer bom socialista, como Presidente do Governo Regional dos Açores, deve pretender ter um órgão de comunicação social de propaganda, pretende ter a sua RTP Açores para poder mostrar o que bem lhe interessa, para poder fazer campanha contra o PSD Açores, para poder atacar Cavaco Silva como o fez no Estato dos Açores e, no fim, serem todos os portugueses a pagar a conta.
Caro Carlos César, se um qualquer português que more em Oliveira de Azeméis, Tortosendo, Loulé, Cascais ou qualquer outra terra de Portugal continental tem direito a 4 canais de televisão, porque é que nas regiões autónomas todos temos de pagar mais um canal público só para as populações verem notícias das suas vilas e aldeias?!
Para propaganda não, obrigado.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Jardim dos Açores

Desde sempre que ouvi dizer cobras e lagartos de Alberto João Jardim: ditador, intriguista, usurpador, populista, abusador de poder.
Alberto João Jardim, devido à forma entusiasta de fazer política e, sobretudo, devido ás inúmeras vitórias que trouxe ao PSD, coleccionou inimigos ( alguns dentro do partido), coleccionou críticas, coleccionou maledicências. E se se vir bem a origem delas, tem sido sempre a mesma origem: o PS e a nova/ velha esquerda moralista do BE.
Comparando o seu papel na política e o seu poder instalado com o papel político e poder instalado de Carlos César, Jardim é quase apelido de parque infantil!
Sem ser exuberante, sem ser publicamente intriguista, Carlos César faz muito pior a Portugal do que querem fazer crer que faz Alberto João Jardim.
As ultimas afrontas que esse senhor teve para com os Portugueses, que em altura de crise económica e onde todos se viram com salários reduzidos, não acatou os desígnios do Governo, criando uma situação especial para os Açores.
Eu sinto-me ofendido e creio que todos os portugueses também se sentirão.
Mediante isto, gostava de ouvir a explicação que os 152 deputados - do PS, BE, PCP, Verdes, CDS-PP, Mota Amaral e Joaquim Ponte - que votaram favoravelmente os Estatuto dos Açores têm a dar aos Portugueses por um Governante desrespeitar ordens superiores, colocando a economia e a saída da crise em causa, e em que nem o próprio Presidente da República poderá fazer o que quer que seja.
Se Alberto João Jardim fizesse metade do que esse senhor fez, certamente que existia muita gente com vontade de afogar a Ilha da Madeira.