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terça-feira, 8 de maio de 2012

Entre Hollande e Sarkozy


Entre Hollande e Sarkozy, entre um socialista centrado no estado e um pequeno Napoleão, o diabo escolheu.

Agora é ver a velha guarda socialista portuguesa como Soares e Alegre, que por falta de conhecimento histórico ou envolvidos num espírito pós-moderno e pós-realista em que era “chic a valer!” saber falar francês e conhecer na ponta da língua as ruas da capital francesa, colocarem novamente Paris como centro do mundo e vangloriarem-se pela vitória de um compagnie de route.

A dúvida é se Hollande tem força suficiente para abraçar Merkel e ser ele a conduzir a dança. Penso que não, a mulher é de leste e está habituada a cerveja e salsichas, algo forte de mais para a nouvelle cuisine!

A mim só me recorda este excerto de filme, genial do meu ponto de vista, em que os franceses são colocados no seu devido lugar ( histórico).

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A reunião socialista

Pessoas interessantes a ouvir na reunião dos socialistas em Matosinhos:

  • Manuel Alegre

  • Manuel Maria Carrilho

  • António José Seguro

  • Francisco Assis

  • José Vera Jardim

  • Ana Gomes

  • Vítor Ramalho

Tudo o resto é mais do mesmo: cheira a caruncho e a carne assada.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Gostaria de saber se o poeta candidato, após os confrontos e a carga policial desta tarde, está do lado do governo e do PS ou se está do lado dos sindicalistas onde militam pessoas do BE, PCTP-MRPP e PCP, contra o aumento dos impostos e diminuição das regalias sociais.
Gostaria de saber o que diria o potencial Presidente da República.

O discurso para a segunda volta

Nas últimas horas a candidatura de Manuel Alegre mudou radicalmente o discurso, fazendo crer que se estão a preparar para a segunda volta.
Falam em alianças, falam em slogans, falam em dinheiro, como se tudo estivesse preparado para isso.
É mentira. Ninguém nas hostes socialistas - nas que mandam, nas que estão junto a Sócrates - pensou que Alegre poderia ir além da primeira volta; continuam a não pensar. Se pensassem que alguém derrotaria Cavaco Silva, escolhiam um bom candidato, uma pessoa da sua área política - Guterres - não pensariam que como é para perder que seja o Manuel Alegre.
Tal pensamento dos alegristas vem das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI( ainda não consegui vislumbrar onde), da manifestação do povo ( não dos portugueses, do povo como dizem, porque eles não se misturam com essa gente sem cultura e que abunda em Portugal) e da hipótese de a taxa de abstenção ser alta e penalizar Cavaco Silva.
Posto isto e caso se dê a tão proclamada Segunda Volta, a ginástica de Alegre, como diz Lobo Xavier, vai ser ainda mais complicada. Tanto que o poeta candidato ainda vai ganhar uma medalha no Olímpicos!
Caso se dê uma Segunda Volta, Alegre tenta obter o apoio do PC e dos soaristas que apoiam Nobre, ao mesmo tempo que diz defender os ideais de Abril, a liberdade e o Estado Social.
Que salgalhada!
Manuel Alegre conta, ao momento, com o apoio do PS, do BE e do PCTP-MRPP. Ou seja, tem como base de apoio um partido democrático e que, no governo, por forma de combater o défice, aumentou desmesuradamente os impostos, cortou no apoio aos idosos e mais desfavorecidos, vai acabar com a classe média e há anos que congela os salários da função pública, acabando mesmo por baixá-los.
Tem também como base de apoio um partido que á a junção da esquerda radical num só. São estalinistas e comunistas disfarçados de leninistas e trotskistas, que não se dão com o povo, que se movimentam na elite cultural portuguesa usando um discurso inflamado lembrando outros tempos e outras ditaduras.
Este mesmo partido tem um discurso idêntico ao do candidato Alegre - ou o de Alegre é que é idêntico ao do partido?! - e que é contra tudo aquilo que o governo faz ou defende - o principal partido da candidatura.
Depois vem o PCTP-MRPP, maoísta, que concorre contra Cavaco... e contra Sócrates!
Caso haja uma Segunda Volta, querem juntar o PCP - comunista, marxista, um partido do povo e pelo povo mas que nunca governou em democracia.
Dada a mistura, a salgalhada, há bastantes diferenças que eu prevejo. A maior delas é a saída do PS da campanha de Alegre. Vejamos.
O candidato, nas suas dissertações, fala na liberdade e nos ideais de Abril. Qual liberdade e quais ideais?!
Os do PS de Mário Soares, que conjuntamente com o PPD de Sá Carneiro com o CDS de Freitas do Amaral prepararam o caminho político para se dar o 25 de Novembro e Portugal entrar finalmente numa democracia ou os ideias das outras forças, dos mentores e operadores do PREC, das outras bases da candidatura que passam pelo PCP, BE e PCTP-MRPP que têm uma ideia reduzida e asfixiante de liberdade e que para eles Portugal seria mais um país de terceira, uma ditadura que favorecia militares e pessoas do Partido, em prol dos interesses da ex-URSS.
Será que os socialistas, os verdadeiros socialistas que lutaram pela liberdade e igualdade de direitos, vão apoiar um candidato que tem uma base de apoio adversa aos seus ideais?! Será?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que por força dos outros apoios partidários se vai sentir obrigado a falar da retirada de Portugal da NATO e da possível saída da União Europeia?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que ataca cobardemente o actual Presidente da República, de forma tão vil que o estrago cause estragos ao PS?!
Também creio que não!
Analisando tudo isto não custa a crer que por força das circunstâncias Cavaco Silva ganha à primeira volta com os votos de apoio do PSD e CDS, das pessoas que acreditam na família, na matriz cristã europeia, de pessoas que se revêm no melhor Primeiro-Ministro que Portugal já teve, e de muitos milhares de apoiantes do Partido Socialista que se revêm em Mário Soares, e não acreditam que Manuel Alegre ou Fernando Nobre sejam Homens e Políticos capazes de comandar os destinos de uma tão grande Nação.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dia após dia as hostes socialistas dividem-se por três campanhas distintas: Alegre, Nobre e Cavaco.
Não são poucos os que não se revêm na campanha e na ginástica do poeta, que não esquecem a traição de 2006, que não esquecem o que disse e diz sobre o governo de Sócrates e as suas políticas sociais, que aguardam uma posição clara de Mário Soares - o ainda grande pensador, orador e mentor socialista.
Neste tabuleiro de xadrez movem-se várias peças. Há quem apoie claramente Nobre, há quem apoie discretamente Nobre, há ainda alguns que vão votar Cavaco Silva.
Hoje foi o Comendador, empresário e socialista valcambrense Ilidio Pinho a juntar-se à campanha de Cavaco Silva.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O fim de Sócrates


Em Cozido à portuguesa de hoje, Domingos Amaral escreveu, e bem, que as próximas eleições poderiam ser o fim do actual ciclo político de José Sócrates -PM.

Se perder as eleições é natural que o líder do PS se afaste mas também poderá acontecer caso ganhe com uma margem reduzida, fazendo com que seja necessário uma coligação de esquerda.

Apesar de tudo isto, Domingos Amaral cometeu uma inverdade ou meia-verdade, o que lhe quiserem chamar. " Na campanha, não irá lutar por valores ou políticas, mas pela sua sobrevivência."

Ora bem, é certo que Sócrates nunca teve que lutar como agora pela sua sobrevivência mas também nunca fez uma campanha por valores ou políticas porque ele não é uma pessoa de valores nem de políticas. Todas as suas campanhas, quer internas quer externas foram feitas ao estilo " eu e os outros",ou seja, com uma arrogância que lhe é característica, sempre se identificou como a melhor escolha porque, porque sim.

Tal resultou com Santana, Ferro Rodrigues e Alegre porque ou partiam de posições desfavoráveis ( Santana e Ferro Rodrigues) ou porque não são grandes líderes ( Alegre e Ferro Rodrigues).

Com Ferreira Leite vai ser diferente porque aqui já se joga unicamente no campo das políticas e dos valores e Sócrates já não está tão à vontade.

Termino dizendo: ainda bem!