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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ok, o Franquelim demite-se, mas quem se fuzila?


"Importam-se de me explicar melhor o caso Franquelim? Eu não o conheço, nunca o vi na vida, apenas sei que ele foi administrador da SLN. Entrou em janeiro de 2008, um mês antes da saída de Oliveira Costa (que foi substituído por Abdool Vakil). Em Junho do mesmo ano, Miguel Cadilhe entrou para presidente da SLN e BPN, saindo Vakil. Nessa mesma altura, a administração comunica ao BdP o escândalo do Banco Insular. Em outubro, Franquelim abandonou a SLN; em novembro o banco foi nacionalizado.
Franquelim foi ouvido no Parlamento a 24 de março de 2009, na Comissão de Inquérito, onde foram ouvidas diversas pessoas. Disse que o maior erro da sua vida foi ter aceitado aquele lugar e que se soubesse o que lá se passava "jamais teria postos os pés naquela casa". Quando lhe perguntam porque só em junho se denunciaram as irregularidades, ele respondeu que só no final de maio teve a certeza de que aquilo que se dizia era verdade. Ok. Franquelim demorou seis meses a ter a certeza. E Constâncio? E o Banco de Portugal? E as diversas instituições, inclusive do Estado, que tinham negócios com o BPN? E Cavaco Silva?
Não faço ideia da competência de Franquelim, mas pela informação disponível que tenho, se por isto ele é suspeito, muita gente merecia ser julgada, presa e até fuzilada! É que não encontro nos relatos nada que o possa condenar. A menos, que na fúria irracional que por aí vai, desconfiemos de todos - mas todos - os que passaram pelo BPN e pela SLN; de todos os que o deviam ter regulado e não o fizeram, de todos os que contribuíram para a sua nacionalização (e aí, sim, perdemos nós contribuintes, muito dinheiro) e de todos os que tiveram a mais remota ligação com estas empresas. Mas, nesse caso, caros leitores, vai meio país preso... sem garantias de que alguém que sobeje seja mais sério do que o dito Franquelim.
Eu sei que nada disto é popular, mas o enorme escândalo que é o BPN tem culpados a sério. Não me parece que algum deles se chame Franquelim..."
Henrique Monteiro in Expresso

sábado, 5 de janeiro de 2013

Felizmente ainda há PSD na bancada do PSD

Duarte Marques, ex-líder da Jota, pessoa próxima do círculo de Bruxelas (e de futuras direcções?) afirmou, e bem, que as dividas do BPN são dividas contraídas aos portugueses e deverão ser encaradas como tal.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O novo PS

Estou a ver os comentários à entrada da Comissão Nacional do PS e cada vez mais penso que o partido socialista de Sócrates está próximo da cisão. Bem sei que não estou a ser 100% leal porque para dizer isto não tomei em conta apenas as declarações à entrada da reunião mas junto-lhe o comentário de Carrilho, ontem na TVI.
Almeida Santos, espelhando a posição da direcção socialista, continua a falar do discurso do Presidente como se isso fosse minimamente importante para a situação em que o país se encontra.
Quer dizer, não interessa ao país mas interessa aos senhores que nos governam desde 2005, que nos governaram de 1995 a 2002, que constantemente atiram fogo de artificio na tentativa de esconder o real estado em que nos encontramos.
Actualmente, mais vale falar do discurso do Presidente do que nos milhões de euros que não foram utilizados no QREN e que, por exemplo, ajudariam melhorar o tecido empresarial português e a combater o desemprego. É que se falarem deste tipo de questões, vê-se bem a inoperância de muitos ministros da nação...
Por outro lado, um PS diferente é aquele onde estão Ana Gomes ( "maluquinha", segundo alguns), Francisco Assis ( aturável mas "incrivelmente chato" porque fala o que pensa e é uma "pessoa séria", segundo outros) ou Manuel Maria Carrilho ( "porque não o deixaram ficar em Paris, lá ao menos estava calado", dirão outros).
Este grupo de pessoas, e muitos mais dentro do partido, sabem reconhecer os erros de Sócrates e da maioria de 2005 a 2009; sabem reconhecer que o Governo não governa desde as europeias de 2009 , estando em gestão, em campanha eleitoral; sabem como funciona a agência de contra-informação do Governo e do Primeiro Ministro e que tão bem actuou na campanha eleitoral com o Caso BPN e a candidatura de Defensor Moura; sabem como funciona a escumalha partidária, que vai de Santos Silva a Carlos César, passando por Alberto Martins ou António Costa.
E felizmente não querem fazer parte dela!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pelo que tenho visto nos debates das presidenciais, pelos temas discutidos, estas eleições poderão não ter grande interesse pela reeleição " automática" de Cavaco Silva.
No entanto, abre um precedente ou uma linha de pensamento, encarem como quiserem.
A partir destas eleições deverá ser discutida, pela opinião pública e na próxima Revisão Constitucional, a hipótese de pessoas singulares, independentes, poderem concorrer à Assembleia da República. Deve-se discutir a introdução de Círculos Uninominais.
É que eu só ouço falar de construção de autoestradas, se os milhões no BPN surtem efeito ou não, IRS ( 70% ???), uma carrada de acções que dependem directamente do Governo e não da Presidência da República.
Depreendo, por isso, que os candidatos Fernando Nobre, Francisco Lopes e Defensor Moura concorrem a Presidente da República apenas por dois motivos: ou porque estão distraídos ou em protesto por não poderem concorrer como independentes à Assembleia da República!