
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Rescaldo da manifestação IV
O aumento exponencial do número de cursos do ensino superior, associado ao desejo e pressão dos pais em quererem que os filhos sejam "doutores", levaria, mais cedo ou mais tarde, a uma abundância de quadros superiores e a uma diminuição de quadros intermédios e baixos.
Hoje em dia é mais fácil encontrar no mercado um advogado que um mecânico ou serralheiro.
Isto leva a um aumento da taxa de desemprego e a uma diminuição da resposta das empresas do sector primário e secundário portuguesas face ás empresas estrangeiras.
Qualquer economista, por pior que fosse, previa isto.
Hoje em dia é mais fácil encontrar no mercado um advogado que um mecânico ou serralheiro.
Isto leva a um aumento da taxa de desemprego e a uma diminuição da resposta das empresas do sector primário e secundário portuguesas face ás empresas estrangeiras.
Qualquer economista, por pior que fosse, previa isto.
Rescaldo da manifestação III
De intervenção em intervenção, de erro em erro, ouvi um jornalista da TVI dizer " ...esta que foi a Geração Rasca que se manifestou em frente à Assembleia é agora a Geração À Rasca...".
Será que os jovens de 17 e 18 anos de 1994 têm agora 22 e 23 anos?!
Será que os jovens de 17 e 18 anos de 1994 têm agora 22 e 23 anos?!
Rescaldo da manifestação II
Numa manifestação que se dizia "apartidária" vi imensos dirigentes políticos nela.
Querem aparecer como salvadores?!
Querem aparecer como salvadores?!
Rescaldo da manifestação I
Vivemos numa altura perigosa, de demagogia e populismo, onde de uma manifestação popular pode sair um salvador.
Não um Jel ou Falâncio mas um político que dê voz aos milhares que não querem mais políticos e lhes faça a vontade.
Na última vez que isso aconteceu, vivemos 48 anos em ditadura.
Não um Jel ou Falâncio mas um político que dê voz aos milhares que não querem mais políticos e lhes faça a vontade.
Na última vez que isso aconteceu, vivemos 48 anos em ditadura.
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Da cerimónia tenho a ressalvar que o Presidente, um amigo de longa data, o Marco Azevedo, tem 31 anos. Na assistência estavam muitos jovens que em vez de se estarem a manifestar, faziam aquilo que o Presidente da República pediu no seu discurso: os jovens fazerem-se ouvir por uma maior e melhor participação cívica e política. 

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sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Câmara Corporativa ou Corporações ou o que quer que aquilo seja
Cada vez mais se torna factual o que o blog Câmara Corporativa ou Corporações é: o porta-voz oficioso das fúrias do Primeiro Ministro.
Se observarmos a quantidade de informação e contra-informação que foi publicado pelo sr. Abrantes desde o discurso presidencial só podemos pensar uma coisa: o homem é profissional, vive daquilo, de escrever num blog e, para isso, tem uma fonte infinita de informação, sendo que alguma é Classified.
Dúvida: tem o Google Ad Sense ou arranjou outra forma de subsistência?!
Se observarmos a quantidade de informação e contra-informação que foi publicado pelo sr. Abrantes desde o discurso presidencial só podemos pensar uma coisa: o homem é profissional, vive daquilo, de escrever num blog e, para isso, tem uma fonte infinita de informação, sendo que alguma é Classified.
Dúvida: tem o Google Ad Sense ou arranjou outra forma de subsistência?!
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Sócrates
Ontem à noite, o sábio Adriano Moreira lamentou que alguns sectores socialistas ainda não tinham abandonado a campanha eleitoral.
Tinham razão o Homem.
A resposta socialista ( directamente do gabinete do PM?) não podia ser mais esclarecedora.
Tinham razão o Homem.
A resposta socialista ( directamente do gabinete do PM?) não podia ser mais esclarecedora.
"Estou firmemente convicto de que existem razões de esperança para o nosso País. Foi especialmente a pensar nos jovens que decidi recandidatar-me. Agora, no momento em que tomo posse, faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso País! Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo. Sonhem mais alto, acreditem na esperança de um tempo melhor. Acreditem em Portugal, porque esta é a vossa terra. É aqui que temos de construir um País à altura das nossas ambições."
Há pessoas que vêm aqui um apela à revolta, ao povo que sai à rua, quiçá ás manifestações que se viram na década de 90 em frente à Assembleia. Pois bem, penso ser essa a prova que apenas 20% do que é dito é compreendido.
Onde outros vêm manifestação e revolta e até sugerem que o Presidente vá à manifestação do dia 12, eu vejo um apelo a toda uma geração para colocar em prática tudo o que aprendeu nos bancos da escola e da universidade.
Nas palavras do Presidente vejo um apelo à criatividade: há massa crítica para se constituírem novas empresas, com novos objectivos, com novas estruturas.
Há quadros altamente qualificados que devem ser aproveitados para melhorarem as estruturas politico-partidárias.
Há cada vez mais artistas que encontram na web e em espaços nos centros das cidades onde podem expor as suas obras e ideias.
Há cada vez mais quadros intermédios.
Há cada vez mais cursos vocacionados para os serviços.
No meu entender, o que o Presidente pediu foi uma participação activa de toda esta boa gente em prol de um Portugal melhor.
Há pessoas que vêm aqui um apela à revolta, ao povo que sai à rua, quiçá ás manifestações que se viram na década de 90 em frente à Assembleia. Pois bem, penso ser essa a prova que apenas 20% do que é dito é compreendido.
Onde outros vêm manifestação e revolta e até sugerem que o Presidente vá à manifestação do dia 12, eu vejo um apelo a toda uma geração para colocar em prática tudo o que aprendeu nos bancos da escola e da universidade.
Nas palavras do Presidente vejo um apelo à criatividade: há massa crítica para se constituírem novas empresas, com novos objectivos, com novas estruturas.
Há quadros altamente qualificados que devem ser aproveitados para melhorarem as estruturas politico-partidárias.
Há cada vez mais artistas que encontram na web e em espaços nos centros das cidades onde podem expor as suas obras e ideias.
Há cada vez mais quadros intermédios.
Há cada vez mais cursos vocacionados para os serviços.
No meu entender, o que o Presidente pediu foi uma participação activa de toda esta boa gente em prol de um Portugal melhor.
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Presidente da República
Não entendo a posição dos socialistas em relação ao discurso do Presidente da República: será que "há limites para os sacrifícios que se podem pedir aos portugueses" é muito diferente de "há mais vida para além do défice"?!
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PS
quarta-feira, 9 de março de 2011
Fiquei a saber ontem que os " Homens da Luta" tinham ganho o Festival da Canção. Quando me disseram, foi com ar quase de revolta pela musica e eu, na minha ingenuidade, defendi os humoristas e o trabalho deles.
Lembrei-me de musicas fantásticas do Python e pensei que seria algo assim: musicalmente muito bom e com um perfeito sentido de humor. Na minha ingenuidade pensei que seria algo do género e que quem se insurgia contra a musica e o facto de eles terem ganho o Festival eram pessoas saudosas da TV a preto e branco e que aquela noite tinha um fervor especial.
Pois bem, enganei-me.
Vi agora a musica e a entrevista e senti em mim o asco das comemorações do 25 de Abril onde se vêm os sindicalistas a desfilarem pela Avenida da Liberdade, de braço dado, a cantar " Uma gaivota voava" e " A cantiga é uma arma contra a burguesia" e que, se os deixassem, Portugal tinha mergulhado numa ditadura Estalinista ou, no melhor dos casos e por sermos banhados por mar e termos excesso de sol, uma ditadura ao estilo latino-americano.
A melodia é medonha e a letra deixa muito a desejar!
Não me admiraria nada que venham aí os bloquistas do costume a dizerem que a musica é deles, não me admiraria, até, que a entoassem na Assembleia como fizeram com os Deolinda.
O que é triste é que esta musica e a dos Deolinda ( apesar dessa ter sentido estético e algumas verdades) visa especialmente a classe política, como se fosse possível viver sem ela; como se fosse possível aos dirigentes das esquerda chic manterem os seus cargos políticos se não existissem esses mesmos cargos. Ou se calhar até é possível, mas em ditadura onde a política é unicamente a voz do poder.
Não sou adepto de nenhum tipo de censura mas cabe ás pessoas terem o discernimento de avaliarem o que lhes é colocado na mesa e saberem se comem ou não.
Digo isto como um termo de comparação e vou dar dois exemplos, um recente e outro nem tanto, de pessoas que tentaram com o seu humor, a sua graça, fazer passar uma mensagem artística no meio político: Mário Viegas e Manuel João Vieira.
Qualquer um deles com muito mais piada, cultura, saber-estar, com sentido estético, poético e rítmico, sabendo desde sempre quais as suas posições e nunca se levaram a sério.
Foi este sentido estético, a falta de conhecimento histórico e a incapacidade de perceberem qual o seu verdadeiro lugar que fez com os " Homens da Luta" caíssem no ridículo de pensarem que poderão fazer uma revolução.
Mas o povo comeu!
Lembrei-me de musicas fantásticas do Python e pensei que seria algo assim: musicalmente muito bom e com um perfeito sentido de humor. Na minha ingenuidade pensei que seria algo do género e que quem se insurgia contra a musica e o facto de eles terem ganho o Festival eram pessoas saudosas da TV a preto e branco e que aquela noite tinha um fervor especial.
Pois bem, enganei-me.
Vi agora a musica e a entrevista e senti em mim o asco das comemorações do 25 de Abril onde se vêm os sindicalistas a desfilarem pela Avenida da Liberdade, de braço dado, a cantar " Uma gaivota voava" e " A cantiga é uma arma contra a burguesia" e que, se os deixassem, Portugal tinha mergulhado numa ditadura Estalinista ou, no melhor dos casos e por sermos banhados por mar e termos excesso de sol, uma ditadura ao estilo latino-americano.
A melodia é medonha e a letra deixa muito a desejar!
Não me admiraria nada que venham aí os bloquistas do costume a dizerem que a musica é deles, não me admiraria, até, que a entoassem na Assembleia como fizeram com os Deolinda.
O que é triste é que esta musica e a dos Deolinda ( apesar dessa ter sentido estético e algumas verdades) visa especialmente a classe política, como se fosse possível viver sem ela; como se fosse possível aos dirigentes das esquerda chic manterem os seus cargos políticos se não existissem esses mesmos cargos. Ou se calhar até é possível, mas em ditadura onde a política é unicamente a voz do poder.
Não sou adepto de nenhum tipo de censura mas cabe ás pessoas terem o discernimento de avaliarem o que lhes é colocado na mesa e saberem se comem ou não.
Digo isto como um termo de comparação e vou dar dois exemplos, um recente e outro nem tanto, de pessoas que tentaram com o seu humor, a sua graça, fazer passar uma mensagem artística no meio político: Mário Viegas e Manuel João Vieira.
Qualquer um deles com muito mais piada, cultura, saber-estar, com sentido estético, poético e rítmico, sabendo desde sempre quais as suas posições e nunca se levaram a sério.
Foi este sentido estético, a falta de conhecimento histórico e a incapacidade de perceberem qual o seu verdadeiro lugar que fez com os " Homens da Luta" caíssem no ridículo de pensarem que poderão fazer uma revolução.
Mas o povo comeu!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Nos últimos dias tenho estado off.
Duas razões: excesso de trabalho e, fundamentalmente, por não perceber mesmo superficialmente, o problema dos países do Norte de África e do Golfo Pérsico.
Assim, e após ler o artigo, concordo com esta opinião.
Duas razões: excesso de trabalho e, fundamentalmente, por não perceber mesmo superficialmente, o problema dos países do Norte de África e do Golfo Pérsico.
Assim, e após ler o artigo, concordo com esta opinião.
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Pacheco Pereira
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Quanto à redução do número de deputados, há muita gente no PSD que a pretende, visto haver pontos positivos. Também há pontos negativos.
Na minha opinião, e no fundo o meu blog e o meu FB servem para expressar a minha opinião, apartidária mas social-democrata e próxima do PSD, é que o número de deputados só deveria ser reduzido caso houvesse regionalização. Em contrário não.
Será que os gastos com 50 deputados por ano faz mossa no orçamento de estado? Não.~
Mais mossa fazem os governos civis e aí é que ninguém toca porque todos sabemos para que servem: dar lugar a políticos desempregados e aumentar o braço do poder instalado para as associações e colectividades.
Não acredito que a redução do número de deputados traga actualmente algo benéfico para o nosso bem-estar, qualidade de vida ou para a democracia.
Acredito na liberdade de expressão, igualdade e pluralidade e com esta medida estes pontos estão em causa já que o risco de desaparecimento de pequenos partidos é real.
Caso se reduza o número de deputados, BE, CDS-PP, PCP e os Verdes podem desaparecer da Assembleia e acho importante que esses partidos se façam ouvir no nosso sistema democrático.
Embora tenha a certeza que o BE e o PCP se estejam marimbando para a democracia e que gostariam de poder varrer do mapa os partidos do centro e de direita.
Na minha opinião, e no fundo o meu blog e o meu FB servem para expressar a minha opinião, apartidária mas social-democrata e próxima do PSD, é que o número de deputados só deveria ser reduzido caso houvesse regionalização. Em contrário não.
Será que os gastos com 50 deputados por ano faz mossa no orçamento de estado? Não.~
Mais mossa fazem os governos civis e aí é que ninguém toca porque todos sabemos para que servem: dar lugar a políticos desempregados e aumentar o braço do poder instalado para as associações e colectividades.
Não acredito que a redução do número de deputados traga actualmente algo benéfico para o nosso bem-estar, qualidade de vida ou para a democracia.
Acredito na liberdade de expressão, igualdade e pluralidade e com esta medida estes pontos estão em causa já que o risco de desaparecimento de pequenos partidos é real.
Caso se reduza o número de deputados, BE, CDS-PP, PCP e os Verdes podem desaparecer da Assembleia e acho importante que esses partidos se façam ouvir no nosso sistema democrático.
Embora tenha a certeza que o BE e o PCP se estejam marimbando para a democracia e que gostariam de poder varrer do mapa os partidos do centro e de direita.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A armadilha a Assis
No PS, dia após dia, cresce o sentimento de derrota.
Na Segunda Grande Guerra e nas Invasões Francesas, os russos adoptaram a táctica de terra queimada. Ou seja, quando pressentiam a derrota e eram obrigados a retirar, queimavam tudo para que o inimigo não encontrasse bens nem víveres.
Tal táctica está a ser utilizada pelo PS. Não podem queimar mas podem isolar politicamente e é isso que estão a fazer a Francisco Assis.
O deputado portuense é, desde há muito, o único socialista capaz de pegar no PS e dar um rumo certo a um partido que se espera responsável. Tal discurso de responsabilidade vai crescendo com o falar verdade, com o desprendimento pelo poder, com o pensar no melhor para os portugueses e não com o que é melhor para si ou os seus.
O actual discurso de Francisco Assis é contraditório ao discurso de Sócrates e do Governo, incomodando o poder instalado.
Na impossibilidade de demitir de funções Francisco Assis para não levantar muitas ondas, a cúpula socialista lança Jorge Lacão para confundir a oposição e isolar Assis.
A jogada foi dada agora mas o xeque-mate será no congresso da sucessão de Sócrates.
Na Segunda Grande Guerra e nas Invasões Francesas, os russos adoptaram a táctica de terra queimada. Ou seja, quando pressentiam a derrota e eram obrigados a retirar, queimavam tudo para que o inimigo não encontrasse bens nem víveres.
Tal táctica está a ser utilizada pelo PS. Não podem queimar mas podem isolar politicamente e é isso que estão a fazer a Francisco Assis.
O deputado portuense é, desde há muito, o único socialista capaz de pegar no PS e dar um rumo certo a um partido que se espera responsável. Tal discurso de responsabilidade vai crescendo com o falar verdade, com o desprendimento pelo poder, com o pensar no melhor para os portugueses e não com o que é melhor para si ou os seus.
O actual discurso de Francisco Assis é contraditório ao discurso de Sócrates e do Governo, incomodando o poder instalado.
Na impossibilidade de demitir de funções Francisco Assis para não levantar muitas ondas, a cúpula socialista lança Jorge Lacão para confundir a oposição e isolar Assis.
A jogada foi dada agora mas o xeque-mate será no congresso da sucessão de Sócrates.
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terra queimada
Será que Jorge Lacão atira fogo-de-artificio para distrair os transeuntes com a redução de deputados ou quer passar da Liga Europa à Champions através de uma cisão?
Lacão sempre foi um lacaio e a mais recente machadada económica e social, provocada pelo aumento da taxa de retenção na fonte do IRS, prevê, by the book, que se crie uma distracçaozinha.
Aí está ela!
Não acredito que Lacão lacaio faça algo contra os seus mestres, não é o seu estilo de fazer política. Joga baixo, mas não contra o PS.
Lacão sempre foi um lacaio e a mais recente machadada económica e social, provocada pelo aumento da taxa de retenção na fonte do IRS, prevê, by the book, que se crie uma distracçaozinha.
Aí está ela!
Não acredito que Lacão lacaio faça algo contra os seus mestres, não é o seu estilo de fazer política. Joga baixo, mas não contra o PS.
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