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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

" Há uma esquerda que adora passar certificados. O PCP sempre se considerou a si próprio a verdadeira esquerda, negando esse estatuto a outros. Agora, ao PCP juntou-se o Bloco, nomeadamente aquele que é apontado por Francisco Louçã para próximo co-líder do partido, João Semedo. Numa entrevista ao “Público” vem este dizer que o PS tem de romper com a troika, acusando os socialistas de estarem “poluídos” por conceitos neoliberais. Para concretizar, interroga-se, referindo-se a um ex-ministro do PS: “O dr. Luís Amado é de esquerda?”.
Eu não tenho procuração de Luís Amado, mas ele afirma-se de esquerda. Ainda o dr. Semedo andava a defender as ditaduras do Leste, já Luís Amado se dizia de esquerda e defendia a democracia. O dr. Semedo, que prudentemente deixou o Comité Central do PC já o muro de Berlim caíra há quase três anos e já o PCUS estava desfeito, pode arrogar-se a passar diplomas, mas não pode eximir-se a que lhe exijam os seus. Será o dr. Semedo um democrata? Ou estará o dr. Semedo ‘poluído’ pela fria e desumana barbárie comunista que defendeu até depois dos 40 anos de idade?
Ah, não há dúvida! Muitos saem do PCP, mas o PCP não sai de alguns deles..."

Henrique Monteiro, in Facebook

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O problema vem de longe...

... " O que aconteceu nos últimos dois anos ainda está longe de ser esclarecido, desde a história do e-mail roubado ao Público e que comprometeu o Presidente, o modo como a questão foi gerida com grande prejuízo para a campanha de Manuela Ferreira Leite, o aproveitamento que José Sócrates fez dos serviços e algumas iniciativas que tomou no limiar da legalidade, a actuação de personagens ligadas ao poder económico muito dependentes nos seus negócios das informações, nacionais e internacionais e, por fim, o modo como a previsível mudança de poder político começou a mover peças em serviços muito fragilizados quer pelos cortes orçamentais, quer pela ligação dos seus dirigentes ao poder político.
Tudo isto está longe de ser esclarecido e não é matéria póstuma, está bem viva e em curso. Um efeito perverso de ter feito gorar o plano original, de que Jorge da Silva Carvalho era a peça principal, com as fugas de informação que o comprometeram, foi permitir o saneamento de todos os que se lhe opunham nos serviços, moldando assim ainda mais o terreno para um takover político. O resultado de tudo isto é a progressiva destruição dos nossos nascentes e ainda frágeis serviços de informação, ou seja, os portugueses ficam ainda mais inseguros."...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O que têm em comum a história do Pingo Doce e a da Maçonaria?

"Ambas têm sido alvo do populismo nacional, essa doença crónica que se agudiza nos tempos de crise. O populismo é o irmão mais novo do autoritarismo"Miguel Gaspar, in Público

domingo, 11 de dezembro de 2011

" O veto da Inglaterra na última cimeira foi invariavelmente explicado pelo interesse (ou interesses) nacionais que ela queria proteger, e antes de mais nada a primazia da City como praça financeira. Este preconceito tem tradições. Já Napoleão dizia que a Inglaterra era um país de merceeiros. Não ocorreu a ninguém que as razões fossem outras. Mas basta conhecer o sítio e um pouco da velha história dela para se perceber que a Inglaterra nunca engoliria o plano de Merkel, porque ele na essência limita os poderes do Parlamento, que são a origem e o fundamento da legitimidade e do Estado. Um Parlamento que aceitasse a tutoria orçamental da burocracia de Bruxelas, que ninguém elegeu e não precisa de responder perante ninguém, deixava de ser o Parlamento e a Inglaterra deixava de ser a Inglaterra."

Vasco Pulido Valente in Público

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Foi ontem notícia no Público que a ERC irá ser presidida por Carlos Magno.
Uma personalidade brilhante de quem conhece bem o que é a comunicação social em Portugal e uma pessoa independente e livre.
Talvez tenham sido estas características que lhe aponto, independência e liberdade, as autoras do desagrado por parte das hostes socialistas... Não estavam habituados a isso.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pelo discurso de Basílio Horta em Leiria, no "Jantar Geração Activa", pode-se ver que a seguir à TVI, Sol, Público, a próxima empresa a ser "vigiada de perto" é o Grupo Jerónimo Martins.
Certamente que as declaração de Alexandre Soares dos Santos e de António Barreto sobre José Sócrates nada têm a ver com isto.
Tristes os governantes que não sabem ouvir...

domingo, 20 de setembro de 2009

Gabinete de crise


Domingo, 9h 30min, Rui Baptista, ao estilo de Santos Silva, na RTP 1 e RTP N, desanca em José Manuel Fernandes e Pacheco Pereira. Já estou habituado a esta sessão dominical para que a linha condutora de notícias da RTP não se perca.

No meio desta parnafenália de contra-informação cuidosamente montada, ouço algo fantástico: o Concelho de Administração da Sonae desautoriza José Manuel Fernandes porque convidou o Primeiro Ministro para o aniversário de 50 anos do grupo.

Não sei o que faz o senhor Rui Baptista para além das análises na RTP mas sei que do mundo empresarial pouco percebe.

1º A Sonae é dos maiores grupos económicos portugueses;

2º A Sonae é dos maiores empregadores portugueses;

3º A Sonae é um grupo responsável que não coloca pressão sobre o director do seu jornal, o Público; para o Concelho de Administração da Sonae apenas interessa que o Público não dê prejuízo, não se preocupando com a sua linha editorial;

4º pelo ponto 1º e 2º, se pode constatar que a Sonae, para assinalar uma data tão importante para si, convidaria o Primeiro Ministro de Portugal, fosse ele quem fosse. Para este Primeiro Ministro, viciado em imagem e aparecimento público, caso não fosse convidado, faria de tudo para poder aparecer na festa!