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sexta-feira, 9 de agosto de 2013
"JN, o jornal de um candidato"
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sexta-feira, 8 de março de 2013
A mercearia - 9
Meus Caros amigos, começo esta crónica com um desafio: vão à
La-Salette, à zona do miradouro e olhem um pouco para a Vossa esquerda.
O que vão ver, ao fundo, entre duas fragas, é a ribeira de
Cidacos: um local calmo, com água fresca, que, em tempos, foi intervencionado
pela Câmara Municipal, criando-se ali uma zona de convívio; umas mesas de
piquenique, junto à cascata da ribeira e outras, de madeira, um pouco mais a
baixo.
Se olharem bem, conseguem traçar uma linha recta, por uma
zona de floresta e campos, praticamente desabitada, entre o parque e a ribeira.
Se olharem e se sonharem, como eu faço de cada vez que lá vou, poderão imaginar
o parque de La-Salette, prolongado até à ribeira de Cidacos.
O parque, devido a muitas obras que se deixaram fazer em torno
dele, deixou de ser um ex-libris verde para ser um local de culto e um “centro
lúdico” para todos quanto o visitam. Continua a ter árvores, é certo, mas,
porventura, não estão tão cuidadas como se poderiam estar.
O prolongamento do parque até à ribeira de Cidacos seria uma
oportunidade para devolver o verde ao parque, para se criar um parque único,
botânico, vocacionado para o estudo e para o turismo. Nas cidades vizinhas – S.
João da Madeira e Vale de Cambra – existem os apelidados “ Parque da Cidade”,
vocacionados para a actividade física. Será que são diferenciadores? Eu penso
que não. Penso que serão importantes para as comunidades locais mas
infra-estruturas idênticas em tão curto espaço territorial, além de redundante,
não me parece que acrescentem valor ao EDV. Para Oliveira de Azeméis temos que
pensar algo diferente, que se adapte à nossa história e à nossa cultura.

Foram emigrantes oliveirenses no Brasil que enviaram as
árvores que ainda hoje crescem na La-Salette; é devido a isso que em Oliveira
de Azeméis existem árvores únicas na Europa. A história poder-se-á repetir:
trazer árvores exóticas, catalogadas, plantando-se em alamedas identificadoras
do local de origem.
A criação de jardins típicos de outros locais do mundo. Para
um japonês o paisagismo é uma elevada forma de arte, conseguindo, num curto
espaço, expressar a essência da natureza de forma harmoniosa com a paisagem
local. Um jardim japonês, por exemplo, com um lago de carpas, bambus,
cerejeiras ou acer vermelho.
A edificação de estufas, em vidro “oliveirense”, onde
poderão florescer orquídeas. A edificação de uma estrutura de apoio com
laboratórios que permitam o estudo e a monitorização do parque porque é
necessário controlar a criação destes ecossistemas para que eles não interajam
com o ecossistema local.
A criação deste “novo” parque tem que respeitar o actual
parque. Assim, o parque começaria a seguir à “Casa do Mateiro” e o acesso à
capela, estalagem e piscina seria livre, como hoje, mas com a particularidade
de se ter que fazer sem carros.
A partir deste ponto seria necessário pagar a entrada. Já
estive em alguns parques naturais e botânicos em três continentes e o acesso
era sempre limitado e/ou pago. É uma forma de preservar os parques e, também,
fazer com que as pessoas dêem real valor ao que estão a visitar.
Dentro do “novo” parque as pessoas circulariam a pé, por
entre a floresta, e seriam criados transportes especiais no seu interior,
complementando os percursos pedestres, como sendo um funicular ou um
teleférico. A passagem pela variante seria superior, sendo mais barata que uma
passagem inferior, ajudando a divulgar ainda mais o parque, junto de todos os
que seguiriam para a auto-estrada e Vale de Cambra.
A criação do parque botânico de La-Salette não é barata mas
poderá ser levada em conta no médio prazo: Portugal não vai viver eternamente
em crise, poderão ser disponibilizados fundos europeus e grande parte do
trabalho é feito com técnicos que já se encontram nos quadros da Câmara
Municipal – arquitectos paisagistas, jardineiros, pessoal administrativo e
pessoal não diferenciado.
A criação do parque botânico de La-Salette deverá ser uma
ideia a ter em conta quer pela importância que poderá ter para o turismo
regional e a economia local que depende directa e indirectamente dele mas,
sobretudo, para a própria manutenção da actual La-Salette.
in Politíca Queira Mais
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
A mercearia - 6
Há dias contaram-me uma história, a qual fui procurar na web
e trago-a para aqui:
“Certa vez fizeram um teste
com macacos. Cinco
macacos em uma pequena sala. No meio da
sala havia uma escada. No topo da escada
havia um belo cacho de bananas.
Os macacos ao verem as bananas subiam a escada, porém uma pessoa com um jacto de água muito forte derrubava-os da escada e molhava todos os outros.
Passava o tempo outro tentava subir: a pessoa derrubava o macaco e molhava todos os outros.
Chegou um tempo em que um dos macacos foi subir só que os outros bateram nele, impedindo assim que o tal macaco subisse a escada, pois sabiam que iam ser todos molhados.
Retiraram dois macacos e colocaram dois novos macacos.
Os dois que entraram não sabiam de nada e foram subir na escada. Resultado? Levaram porrada dos outros três macacos.
Trocaram os outros três macacos. Os outros três macacos não sabiam de nada, porém ao subirem a escada os outros dois macacos impediam, dando porrada nos outros três.
Resumindo. Todos macacos foram trocados. Os novos macacos não sabiam o motivo por que não podiam subir a escada. Porém não permitia que nenhum outro que aparecesse subisse!”.
Os macacos ao verem as bananas subiam a escada, porém uma pessoa com um jacto de água muito forte derrubava-os da escada e molhava todos os outros.
Passava o tempo outro tentava subir: a pessoa derrubava o macaco e molhava todos os outros.
Chegou um tempo em que um dos macacos foi subir só que os outros bateram nele, impedindo assim que o tal macaco subisse a escada, pois sabiam que iam ser todos molhados.
Retiraram dois macacos e colocaram dois novos macacos.
Os dois que entraram não sabiam de nada e foram subir na escada. Resultado? Levaram porrada dos outros três macacos.
Trocaram os outros três macacos. Os outros três macacos não sabiam de nada, porém ao subirem a escada os outros dois macacos impediam, dando porrada nos outros três.
Resumindo. Todos macacos foram trocados. Os novos macacos não sabiam o motivo por que não podiam subir a escada. Porém não permitia que nenhum outro que aparecesse subisse!”.
Não sei se este estudo sobre a psicologia de grupo é
verídico ou não mas, contudo, tenho a certeza que o resultado é: há muita gente
que toma determinado tipo de acções sem saberem o porquê de as tomar, apenas e
só porque outros dizem para o fazer, retaliando se não obedecerem.
Na vida e na política, por uma razão ou por outra, isto é
normal. Quando se está na oposição há já quase 37 anos, é prática diária ter
que se dizer mal (com ou sem razão); caso contrário, o restante grupo bate-lhe.
Hoje em dia temos jovens que coabitam no mesmo grupo dos mais velhos, dos que
até agora só perderam eleições; muitos deles nunca foram molhados mas agem como se tivessem sido, com os mesmos tiques e as
mesmas angústias, o mesmo modo e método que fez com que a banana nunca fosse alcançada. Se não existirem ideias novas,
dificilmente as pessoas irão acreditar neles… e continuam a dizer mal.
Mas se pensarmos bem, a arte de mal dizer é algo enraizado
na nossa cultura. Tanto que temos jovens – bastante válidos a avaliar pelas
suas carreiras académicas – que quando se encontram no exterior e lhes
perguntam de onde são, respondem que são do Porto ou de Aveiro. Haverá forma
mais ingrata de se honrar a sua terra, não a reconhecendo?! Ou quando lhes
perguntam como é a sua terra, dizem prontamente que Oliveira de Azeméis é um
beco cheio de buracos. Será que não temos mais do que isso?!
Bem sei que não é o
paraíso no céu e Oliveira de Azeméis na Terra. Temos muitos problemas a
resolver e que seria bom com um “estalar de dedos” eles estarem sanados. Mas o
país não suporta mais isso, é necessária contenção. Apesar disso é bom sonhar,
é bom prever; se assim for, estamos mais despertos para as oportunidades.
Também sei que é mais fácil dizer mal de alguma coisa que
reconhecer o mérito a quem o merece, especialmente se for nosso conhecido.
Só não entendo este tipo de comentários e comportamento vir
de parte de quem pensa que um dia poderá ter a seu cargo a responsabilidade de
gerir o Concelho; se fosse numa conversa de café, ainda vá que não vá. Assim,
parece, no mínimo, pouco responsável.
Contudo, infelizmente, nada disto é importante; todo este
“dizer mal” não se destina a que os eleitores oiçam, destina-se a outra coisa.
Vivemos uma partidocracia que mais parece uma claque de futebol onde ou se é a
favor ou se é contra: tudo o que a governação faz ou é 100% acertada ou 100%
errada, dependendo do lado em que se está, sem se tentar perceber o porquê ou a
aplicabilidade das medidas.
Assim sendo, quando vemos jovens a dizerem mal da governação
camarária, não o fazem no sentido que a sua voz seja escutada pelos eleitores
nem, tão pouco, pela ausência total de ideias, por quem toma decisões, podendo
e devendo ter mais uma opinião em conta. Quando vemos jovens a protestarem uma
acção, um acto de gestão ou uma ideia, dizem-no tão e só para mostrar ao seu
grupo que eles são iguais aos demais e que, apesar da banana estar por cima deles e tendo uma escada que os leva até ela,
não vão ser eles a tentarem fazer algo diferente, sob pena de levarem porrada.
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sábado, 17 de novembro de 2012
Onde, quando e como
Em Março, no Entre Aspas, escrevi o texto que abaixo se segue.
Cada vez mais é necessário o Rotary, a Cáritas, o Banco Alimentar. Cada vez mais são necessárias pessoas como Isabel Jonet.
Há dias estive em Moçambique, mais precisamente em Maputo.
4.000.000 de pessoas na capital de um país que se quer renovar e modernizar depois de anos e anos de guerra e de miséria e de todos os problemas sociais que isso acarreta. Os negócios brotam e são muitas as empresas estrangeiras que chegam todos os dias ao território, quer a sul mas, sobretudo, a centro e norte onde se centram os jazigos de carvão e gás natural.
O país cresce mas, para já, o crescimento ainda não chega a todo o lado e ainda há imensa gente a viver abaixo do limiar de pobreza.
Na bagagem, levava uma flamula do Rotary Club de Oliveira de Azeméis para entregar no Rotary Club de Maputo e estabelecer uma aproximação
entre os dois clubes. Infelizmente não encontrei o clube, não reúnem, no hotel onde o faziam não me souberam dar nenhuma explicação.
Numa cidade com quatro milhões de habitantes, com tantas carências, o clube estar desactivo pareceu-me um contra-censo…
Poucos dias antes da minha partida para África, estive reunido num clube – que não o meu – e discutia-se o porquê de Rotary parecer “adormecido”. Um dos intervenientes referiu que o problema estava na Segurança Social, nas Câmaras e nas IPSS porque estes vieram ocupar o espaço que pertencia ao Rotary. Ou seja, parecia que dizia que não havia pobrezinhos para todos poderem fazer os seus projectos.
Será que Rotary é isso? Será que Rotary é cuidar dos pobrezinhos?
Se assim é, por que razão não há Rotary em Maputo, capital de um país que até há poucos anos atrás estava nos mais pobres de todo o mundo?!
Será que Rotary tem a função da Cáritas e de outras missões religiosas?!
Em Maputo não faltam pobrezinhos, como em Portugal não faltam casos, muitas vezes, dramáticos.
O que faltam são homens e mulheres justos, honestos, que querem uma sociedade melhor e que arregacem as mangas para a construírem, para mudar o que está mal, envolvendo-se e envolvendo cada vez mais pessoas.
Rotary é mais do que dar a quem mais necessita. Rotary é um movimento de profissionais de todo o mundo que se distinguiram na sua comunidade pelo seu espírito empreendedor, pelo seu sucesso e sendo capazes de dar o melhor de si aos outros: dar pão mas também dar a solução, apontar o caminho, escolher uma estratégia e renovar e reformular de forma desprendida e em espírito de comunhão.
Rotary é uma utopia no caminho para a compreensão mundial e aí somos bastante mais abrangentes que as missões religiosas e muitas ONG porque somos livres de pensar e de actuar, podendo estender a mão a qualquer pessoa independentemente da sua cor, raça ou credo, dando-lhes comida, educação, cultura, vivências e, sobretudo, esperança.
A grande implementação de Rotary foi nos Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido, Japão, Brasil…
Será que nestes países – excepção feita ao Brasil – existem muitos pobrezinhos?
Porque será que as sociedades mais desenvolvidas são aquelas que têm mais organizações, associações, sindicatos que se preocupam com a vida das pessoas, mesmo das que vivem bem?
Porque é da vivência, da troca de ideias, cultura e conhecimento que se cria e o que é necessário é criar algo de novo como motor da nossa sociedade, a nível pessoal, comunitário, económico e financeiro.
Cada vez mais é necessário o Rotary, a Cáritas, o Banco Alimentar. Cada vez mais são necessárias pessoas como Isabel Jonet.
Há dias estive em Moçambique, mais precisamente em Maputo.
4.000.000 de pessoas na capital de um país que se quer renovar e modernizar depois de anos e anos de guerra e de miséria e de todos os problemas sociais que isso acarreta. Os negócios brotam e são muitas as empresas estrangeiras que chegam todos os dias ao território, quer a sul mas, sobretudo, a centro e norte onde se centram os jazigos de carvão e gás natural.
O país cresce mas, para já, o crescimento ainda não chega a todo o lado e ainda há imensa gente a viver abaixo do limiar de pobreza.
Na bagagem, levava uma flamula do Rotary Club de Oliveira de Azeméis para entregar no Rotary Club de Maputo e estabelecer uma aproximação
entre os dois clubes. Infelizmente não encontrei o clube, não reúnem, no hotel onde o faziam não me souberam dar nenhuma explicação.
Numa cidade com quatro milhões de habitantes, com tantas carências, o clube estar desactivo pareceu-me um contra-censo…
Poucos dias antes da minha partida para África, estive reunido num clube – que não o meu – e discutia-se o porquê de Rotary parecer “adormecido”. Um dos intervenientes referiu que o problema estava na Segurança Social, nas Câmaras e nas IPSS porque estes vieram ocupar o espaço que pertencia ao Rotary. Ou seja, parecia que dizia que não havia pobrezinhos para todos poderem fazer os seus projectos.
Será que Rotary é isso? Será que Rotary é cuidar dos pobrezinhos?
Se assim é, por que razão não há Rotary em Maputo, capital de um país que até há poucos anos atrás estava nos mais pobres de todo o mundo?!
Será que Rotary tem a função da Cáritas e de outras missões religiosas?!
Em Maputo não faltam pobrezinhos, como em Portugal não faltam casos, muitas vezes, dramáticos.
O que faltam são homens e mulheres justos, honestos, que querem uma sociedade melhor e que arregacem as mangas para a construírem, para mudar o que está mal, envolvendo-se e envolvendo cada vez mais pessoas.
Rotary é mais do que dar a quem mais necessita. Rotary é um movimento de profissionais de todo o mundo que se distinguiram na sua comunidade pelo seu espírito empreendedor, pelo seu sucesso e sendo capazes de dar o melhor de si aos outros: dar pão mas também dar a solução, apontar o caminho, escolher uma estratégia e renovar e reformular de forma desprendida e em espírito de comunhão.
Rotary é uma utopia no caminho para a compreensão mundial e aí somos bastante mais abrangentes que as missões religiosas e muitas ONG porque somos livres de pensar e de actuar, podendo estender a mão a qualquer pessoa independentemente da sua cor, raça ou credo, dando-lhes comida, educação, cultura, vivências e, sobretudo, esperança.
A grande implementação de Rotary foi nos Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido, Japão, Brasil…
Será que nestes países – excepção feita ao Brasil – existem muitos pobrezinhos?
Porque será que as sociedades mais desenvolvidas são aquelas que têm mais organizações, associações, sindicatos que se preocupam com a vida das pessoas, mesmo das que vivem bem?
Porque é da vivência, da troca de ideias, cultura e conhecimento que se cria e o que é necessário é criar algo de novo como motor da nossa sociedade, a nível pessoal, comunitário, económico e financeiro.
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