terça-feira, 25 de setembro de 2012
É urgente privatizar a RTP
Hoje falam de Fundações e da necessidade de as fechar, falam que a crise portuguesa "foi cozinhada" antes da crise internacional, desde 1999, falam com PSs desalinhados como Augusto Mateus.
É urgente privatizar a RTP porque seja o Governo qual for, a RTP será usada como agência noticiosa permissível à agenda política do Governo. Isso não pode acontecer.
domingo, 15 de janeiro de 2012
O problema dos Barões do PS
" Pois tenho de confessar que há uma coisa em que concordo com o Dr. Eduardo Catroga: quando ele lembra que foi nomeado pela primeira vez para o Conselho Geral de Supervisão da EDP em 2006, por convite do ministro Manuel Pinho. Até posso acrescentar já outras nomeações da responsabilidade dos Governos Sócrates, para postos-chave da administração e do setor empresarial público (ou sob forte influência accionista do Estado), nomeações essas que recaíram sobre personalidades insuspeitas, para dizer o menos, de pertencerem à área política socialista. Assim, por exemplo:
1. Para governador do Banco de Portugal, o dr. Carlos Costa, que foi chefe de gabinete do comissário europeu João de Deus Pinheiro.
2. Para presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o dr. Carlos Tavares, ministro do Governo Durão Barroso.
3. Para presidente da Caixa Geral de Depósitos, o dr. Faria de Oliveira, ministro do Governo Cavaco Silva.
4. Para presidente executivo da EDP, o dr. António Mexia, ministro do Governo Santana Lopes.
Porque será que não lembro de nenhuma decisão equivalente, nestes sete meses que já leva em funções, do Governo PSD-CDS?".
Ou seja, o problema dos Barões do PS, ex-ministros, ex-ocupantes de cargos de decisão não é tanto as actuais nomeações feitas para lugares-chave na estratégia económica do país poder ser contestada a nível da meritocracia, podendo ser contestados os salários chorudos; o problema dos Barões do PS é única e exclusivamente não serem eles próprios a serem nomeados como uma qualquer troca de favor, dado anteriores nomeações.
Santos Silva pousou a moca que normalmente o acompanha e foi buscar o pequeno caderno de inquisidor onde tem anotados os favores que prestou.
Ainda bem que é tudo gente séria!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Pequenos pormenores que fazem toda a diferença
Um plano muito simples: colocar uma questão aos portugueses onde a resposta fosse " a culpa é da oposição".
Mais simples ainda, jogar com uma oposição impreparada para ataques de tão vil baixeza.
Para quem como eu gosta de estratégia, um plano deste género, por tão simples e tão eficaz, é admirado por muito tempo e serve de estudo para tudo o que aí vem. Ao escrever isto lembro-me da estratégia Alemã para invadir os Países Baixos e a França na Segunda Grande Guerra: faz-se igual à Primeira que o inimigo nunca iria pensar num ataque semelhante.
Mais ou menos com esta ideia, a cúpula do Partido Socialista, provavelmente durante a campanha presidencial e com o crispar de declarações do Ministro Santos Silva e do Primeiro Ministro Sócrates para com o Presidente da República, adivinhando que Cavaco Silva tomaria alguma posição hostil ao Governo, decidem avançar:
- A 24 de Fevereiro, adquirem o domínio " Socrates2011.com";
- A 9 de Março, Cavaco Silva discursa na sua tomada de posse dizendo que não se podem pedir mais sacrifícios aos portugueses;
- A seguir há um PEC IV que é apresentado em Bruxelas, não sendo comunicado à Assembleia da Republica nem ao Presidente;
- A falta de confiança aumenta entre os actores políticos;
- Surge a pergunta, o cerne da questão: "o que preferem, eu e o PEC IV ou o monstro do FMI?"
- A 23 de Março, o PEC IV é chumbado na Assembleia da República;
- A partir desse momento surge ao estilo de slogan: o FMI vem para Portugal por culpa da oposição;
- A 6 de Abril, último dia da legislatura, Sócrates anuncia ao país o pedido de ajuda externa.
Tudo perfeito, parabéns a quem conseguiu arquitectar o plano e colocá-lo em pratica!No entanto, há pequenas coisas que vão ficando para trás, alguns pormenorezinhos: listas atabalhoadas, fazer esquecer os últimos 6 anos de governação, pequenas intrigas que se vão escondendo com uma mentira aqui e ali.
Mas há outros pormenores que não são tão fáceis de esconder e aí o PS falhou em toda a linha: a apresentação do programa.
Como já se tinha visto nas Europeias de 2009, os socialistas lançaram um programa e um candidato e depois pressionaram para que o PSD fizesse o mesmo. Razão: o programa e o candidato eram maus e as gentes do PS já não sabiam como se poderiam defender. Com isso, "exigem" que o maior partido da oposição entre no seu timming para poderem malhar à vontade. O PSD, felizmente, não caiu na armadilha e apresentou o seu programa e o seu candidato quando muito bem entendeu e rumou à vitória com Paulo Rangel.
Aqui passa-se o mesmo: o PS deve ter pensado em Fevereiro que ia para eleições, faz um programa de governação assente no PEC IV e nos números da dívida e de desemprego de Dezembro não os corrigindo à posteriori, não referir a ajuda externa, não retirar megalomanias e meia-bola e força.
Mais uma vez o PSD soube esperar, soube analisar o que seria mais importante para os portugueses: fazer um programa assente nas últimas indicações e previsões, fazer questões à troika, criar um grupo de estudo e só depois, com os pés bem assentes na terra, lançar um programa de governo sério, justo e aplicável.
Foi apresentado a pouco mais de três semanas das eleições?! Óptimo, é mais realista e os portugueses não são tão iletrados como querem fazer pensar que necessitariam de dois meses para ler aquelas páginas.
Ontem foi apresentado um programa justo e equilibrado que assenta em:
- 10 Ministérios e um máximo de 25 Secretários-de-Estado;
- Redução do número de Deputados para 181;
- Extinção dos Governos Civis;
- Redução para 3 o número de administradores das empresas públicas;
- Reforma da justiça;
- O Tribunal de Contas passa a avaliar os organismos que recebem dinheiro público;
- Redução dos efectivos das Forças Armadas;
- Regra de 5 para 1 na empregabilidade da função pública;
- Redução da despesa e do endividamento do Estado;
- Crescer a 3% ao ano;
- Privatizar a TAP, ANA, REN, CP Carga, saúde e seguros da CGD, Agência Lusa, alienação de um dos canais da RTP;
- Reavaliação das grandes obras - TGV e aeroporto de Lisboa;
- Dinamização do mercado de arrendamento;
- Revisão e simplificação das leis laborais;
- Redução da Taxa Social Única;
- Alargamento da base tributável de IRC;
- Redução dos escalões de IRS;
- Revisão do regime das sociedades holding;
- Revisão do Regime Social de Inserção;
- Introdução de valor máximo nas reformas públicas;
- Estímulo ao ensino privado através da subsidiaridade, podendo as famílias escolher as escolas dos seus filhos;
- Testes nacionais nos 4º e 6º anos de escolaridade;
- Exames nacionais nos 9º, 11º e 12º anos de escolaridade;
- Reestruturação do programa Novas Oportunidades;
- Promoção da Rede Nacional de Escolas Tecnológicas;
- Levantamento dos cursos do Ensino Superior " sem viabilidade na conjuntura local" a fim da extinção dos mesmos;
- Programa de doutoramentos em áreas tecnológicas e desenvolvimento de produto.
Desde ontem os portugueses têm 2 fortes razões para votarem PSD nas próximas eleições.
Primeiro, retirar José Sócrates e o Partido Socialista do poder para que o descalabro não continue.
Segundo, colocar no poder Pedro Passos Coelho e a sua equipa porque ao contrário do que querem fazer crer, se preocupam com os portugueses e tiveram o cuidado de redigir um documento, uma proposta de governação séria e justa de forma a devolver dignidade e melhores condições de vida a médio e longo prazo a todos nós.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
as mais esfarrapadas desculpas... e ninguém aprendeu nada
É triste porque parece que ninguém aprendeu nada: se são pedidos esforços aos portugueses, se o FMI entrar em Portugal deve-se única e exclusivamente à forma como José Sócrates e o PS governaram Portugal nos últimos 6 anos.
Não caiam na tentação de acreditar que o FMI vem devido ao discurso de Cavaco Silva ou à recusa do PSD em salvar ( mais uma vez) o governo.