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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Helena Terra ao Mais Alerta


A história das campanhas eleitorais recentes do Partido Socialista é sistematicamente composta por cadernos de encargos de promessas fantásticas mas que logo após as eleições, vão-se, esfumam-se... ou, pior ainda, até se cumprem.

Basta relembrar as campanhas de Guterres ou Sócrates e o que foram os seus governos para nos inteirar-mos dessa realidade.

Tenho por Helena Terra estima pessoal. É uma pessoa extremamente simpática com quem sempre tive conversas interessantíssimas que iam desde as corridas à condição de deputado, a pequenas coisas do dia-a-dia.

( Também a tenho por Pinto Moreira, meu Companheiro do movimento rotário. Aliás, quando foram dados a conhecer os candidatos à CMOA disse sorrindo que era amigo e tinha o telemóvel dos três principais!!)

Pela estima e respeito que tenho pela Helena Terra, não esperava ler o que li no " Mais alerta": era o típico programa de campanha eleitoral do PS, com promessas atrás de promessas que, sabendo impossíveis de cumprir em 4 anos, já fala em 8. Será que os mandatos autárquicos vão passar para 8 anos?

Depois há outro ponto que eu não entendo que é o do controlo da despesa, ponto fundamental da próxima gestão. Como é que se controla a despesa realizando tantas obras? Visão bem diferente tem o Dr. António Costa que diz que não tem obra para controlar a despesa...

O Herminio não necessita de advogado de defesa e não é essa a minha função nem formação.

" Trata-se de “Novos Horizontes”, mas com olhos e protagonistas velhos. Quando à “Força Renovada” que diz representar, apetece-me dizer que só se renova o que existe e os últimos executivos, se há coisa que nunca tiveram, foi força." . Não percebi.

Olhando as listas vemos novos protagonistas, jovens, independentes, pessoas da sociedade civil. O Luís Onofre, a Helena Lestre, eu, tantas outras pessoas que integram as listas para as assembleias. Se assim não fosse, não estaria a abraçar tal projecto.

O Eng. Joaquim Jorge, o Prof. Manuel Alberto, a Dra. Ana Silva, o Helder Simões, o Paulo Alegria, o Joel Vasconcelos, o Sr. Francisco Valente, e muitos muitos outros é que são nomes constantemente apresentados pelo PS e PCP locais.

Quanto à força, todos sabemos que ela existe.

Para terminar, apenas queria referir algo atroz: colar a imagem de ainda não existir um novo estádio apesar de termos tido um Secretário de Estado oliveirense.

Isso não se faz. Isso é atirar areia para os olhos das pessoas porque sabemos que a função de um Secretário de Estado é olhar para o bem comum do país, ou seja, decidir para bem de todos os portugueses e não apenas para os da sua terra. Isso deveria ser a função de um Deputado que é eleito por círculos eleitorias distritais...

Ao fazer isso, sinto muito dizê-lo, está a jogar por baixo.

Ao defender essa ideia, acharia perfeitamente normal que o Ministro do Desporto José Sócrates, ao apresentar a candidatura ao Euro 2004, exigisse 11 estádios. Este último seria o de Castelo Branco ou da Covilhã.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De cartão em cartão até ao partido final


Ao ver a lista do PS à CMOA tive a primeira desilusão da campanha. Não acredito que seja a última mas isto é só política, não é nada pessoal.

Joel Vasconcelos.

Conheci o Joel no 12º ano, chegamos a ser da mesma turma e desde essa altura via nele uma pessoa interessante que, apesar de defender ideais diferentes dos meus, sempre lhe reconheci mérito. Tentou-me " angariar" para a JCP, penso , por na altura, ter ganho um concurso de poesia; fora isso, nada me ligava actividades políticas e muito menos de esquerda. Os partidos sempre gostaram de cativar algo entre o artista e o intelectual, não sendo eu nem uma coisa nem outra.

Perdi-o de vista, do contacto pessoal, reencontrando-o na campanha eleitoral de 2001, como candidato à Assembleia Municipal pela CDU.

Votei nele. Sim, votei nele e não no partido, credo! Votei nele porque acreditava que era uma voz importante no debate político e, como eu gosto de debates, quantas mais forças estiverem representadas, melhor.

Votei nele discordando completamente do seu ideal, do comunismo, do totalitarismo que defendia. Infelizmente não foi eleito. Coisas da democracia.


Perdi-o de vista novamente.

Hoje vi que tinha avançado uma barreira. Mais democrática é certo, mas penso que bastante mais demagógica que a cartilha.

Vemo-nos por aí.