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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os Deputados oliveirenses

Começo por dizer que o título deste texto não corresponde ao que vou escrever a seguir porque, em boa verdade, as pessoas de que falarei ainda não são deputados e penso que apenas uma chegará a ser.
As listas dos principais partidos à Assembleia da Republica, pelo distrito de Aveiro, contém oliveirenses. 5, pelas minhas contas: António Pinto Moreira pelo CDS, Filomena Silva pela CDU, Inês Lamego pelo PS, Carla Rodrigues pelo PSD e José Francisco Oliveira também pelo PSD mas na condição de suplente.
Digo abertamente que apenas uma pessoa deverá chegar a deputado, que é a Carla Rodrigues e digo-o por várias razões.
A primeira, lógica, é que é a única que está na lista ocupando uma posição que, à partida e avaliando a história das votações distritais, lhe dará um acesso directo.
A segunda, por mérito, é que a Carla foi deputada desde 2009 e, apesar de ter sido "caloira", sobressaiu pelo seu mérito e capacidade de trabalho, estando presente em várias comissões.
A terceira, é pessoal, e é por conhecer a Carla há muito tempo e saber que por detrás daquela timidez aparente está uma "mulher de armas" capaz de elevar bem alto o nome de Oliveira de Azeméis e dos Oliveirenses, conforme se viu neste último ano e meio.
Todos os outros candidatos, pela baixa posição que ocupam na hierarquia partidária, não deverão ser eleitos; infelizmente não deverão ser eleitos.
A representação de um concelho na Assembleia da República, por via dos deputados, é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das populações que se fazem representar por eles e, dessa forma, como oliveirense, por acreditar no trabalho parlamentar, é com pena que não vejo mais nenhum oliveirense com capacidade ou sabedoria para ocupar tão nobre lugar.
Tal falta de representação é normal em partidos como o PCP ou o CDS.
No PS, em 2009, não existiu nenhum candidato oliveirense a um lugar de deputado porque, como bem se podem lembrar, a pessoa mais bem colocada para o fazer, Helena Terra, igualmente amiga de há muitos anos, candidatou-se - e bem! - a Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Passado este tempo e tendo renunciado às funções de vereação, achava perfeitamente normal e, sobretudo, saudável para Oliveira de Azeméis, que a minha amiga fosse deputada! ( Tenho a certeza que caso concorresse, chegaria a deputada!)
No entanto, o PS coloca uma pessoa nas suas listas que, como diria Mário Soares sobre Cavaco Silva, " ... não tem currículo...", não mora em Oliveira de Azeméis e os Oliveirenses não conhecem nem reconhecem.
Não me acusem de querer cortar as pernas a uma jovem mas o que está em causa é uma tremenda falta de respeito por parte do Partido Socialista para com os oliveirenses.
Havia a Helena Terra ou o Rui Luzes Cabral, qualquer um deles com experiência e conhecimento suficientes para fazerem um bom trabalho.. mas não, escolhem uma desconhecida num lugar não muito simpático.
Vivemos uma altura difícil, de grande sacrifício, em que não é bonito nem salutar para os portugueses viverem no meio de guerras inter-partidárias que mais parecem claques de futebol.
Com esta falta de respeito do Partido Socialista para com os oliveirenses, não escolhendo para nos representar alguém com reconhecidas capacidades políticas, de liderança, experiência e conhecimento profundo da terra onde vive, aprezo-me em dizer: volta Helena, estás perdoada e a cadeira da Assembleia pertence-te!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Helena Terra ao Mais Alerta


A história das campanhas eleitorais recentes do Partido Socialista é sistematicamente composta por cadernos de encargos de promessas fantásticas mas que logo após as eleições, vão-se, esfumam-se... ou, pior ainda, até se cumprem.

Basta relembrar as campanhas de Guterres ou Sócrates e o que foram os seus governos para nos inteirar-mos dessa realidade.

Tenho por Helena Terra estima pessoal. É uma pessoa extremamente simpática com quem sempre tive conversas interessantíssimas que iam desde as corridas à condição de deputado, a pequenas coisas do dia-a-dia.

( Também a tenho por Pinto Moreira, meu Companheiro do movimento rotário. Aliás, quando foram dados a conhecer os candidatos à CMOA disse sorrindo que era amigo e tinha o telemóvel dos três principais!!)

Pela estima e respeito que tenho pela Helena Terra, não esperava ler o que li no " Mais alerta": era o típico programa de campanha eleitoral do PS, com promessas atrás de promessas que, sabendo impossíveis de cumprir em 4 anos, já fala em 8. Será que os mandatos autárquicos vão passar para 8 anos?

Depois há outro ponto que eu não entendo que é o do controlo da despesa, ponto fundamental da próxima gestão. Como é que se controla a despesa realizando tantas obras? Visão bem diferente tem o Dr. António Costa que diz que não tem obra para controlar a despesa...

O Herminio não necessita de advogado de defesa e não é essa a minha função nem formação.

" Trata-se de “Novos Horizontes”, mas com olhos e protagonistas velhos. Quando à “Força Renovada” que diz representar, apetece-me dizer que só se renova o que existe e os últimos executivos, se há coisa que nunca tiveram, foi força." . Não percebi.

Olhando as listas vemos novos protagonistas, jovens, independentes, pessoas da sociedade civil. O Luís Onofre, a Helena Lestre, eu, tantas outras pessoas que integram as listas para as assembleias. Se assim não fosse, não estaria a abraçar tal projecto.

O Eng. Joaquim Jorge, o Prof. Manuel Alberto, a Dra. Ana Silva, o Helder Simões, o Paulo Alegria, o Joel Vasconcelos, o Sr. Francisco Valente, e muitos muitos outros é que são nomes constantemente apresentados pelo PS e PCP locais.

Quanto à força, todos sabemos que ela existe.

Para terminar, apenas queria referir algo atroz: colar a imagem de ainda não existir um novo estádio apesar de termos tido um Secretário de Estado oliveirense.

Isso não se faz. Isso é atirar areia para os olhos das pessoas porque sabemos que a função de um Secretário de Estado é olhar para o bem comum do país, ou seja, decidir para bem de todos os portugueses e não apenas para os da sua terra. Isso deveria ser a função de um Deputado que é eleito por círculos eleitorias distritais...

Ao fazer isso, sinto muito dizê-lo, está a jogar por baixo.

Ao defender essa ideia, acharia perfeitamente normal que o Ministro do Desporto José Sócrates, ao apresentar a candidatura ao Euro 2004, exigisse 11 estádios. Este último seria o de Castelo Branco ou da Covilhã.